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A Geração Baby Boomers

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02/08/2011 04:49:18

Beto Mansur Fórum Acadêmico do Ensino Superior Particular, publicado em 21 de julho ***
No Ocidente, após a Segunda Guerra Mundial, por interesses da Antropologia e da Sociologia, estudiosos denominaram de Baby Boomers, a primeira e expressiva geração social do sistema capitalista que se formou após os intensos conflitos multicontinentais de Forças Armadas que perturbaram o cotidiano das pessoas. Pertencente ao mundo capitalista, essa geração foi atingida pelos projetos políticos e econômicos, tanto liberais, quanto assistencialistas, e pela nova cultura conceituada de American Dream – conjunto complexo de valores sociais de acordo com o padrão capitalista industrial e pós-industrial de se viver. Diante desse modo de pensar, nos EUA, Japão, Canadá, França, Itália, Alemanha e Inglaterra, vigoraram modelos sociais do capitalismo Pós-Industrial, ou seja, com bases na tecnologia da informação. Já, nos países que estariam em desenvolvimento, ou na dependência de nações desenvolvidas, exemplos como o Brasil e demais países latino-americanos, praticaram a consolidação do capitalismo Industrial. Nesse contexto, pelos EUA – que estavam preocupados com a expansão do socialismo sobre o Ocidente – foram elaborados planos de apoio para que países da América Latina e Europa Ocidental pudessem ser atualizados para construção de suas riquezas. Com isso, deixariam suas atividades agroexportadoras para investirem num sistema industrial. Como consequência disso, foram promovidas políticas de segurança para se viver em paz num mundo pós-guerra mundial. No meio disso tudo, sob as práticas da propriedade particular, das classes sociais e do propagado consumismo, o capitalismo lançou como novidade social o jovem. Diante desse contexto, a geração Baby Boomers é composta por indivíduos nascidos entre 1946 e 1964. Significativamente, são pessoas que fizeram parte de uma história social consequente de promessas de paz e harmonia que o final da Segunda Guerra apresentou, já que nesse período as conquistas dos Direitos Sociais foram muito evidentes. Disso, tivemos casamentos de jovens com idades entre 18 e 21 anos, que imediatamente tiveram seus filhos que não mais seriam preparados para as guerras e sim, para o trabalho. De acordo com os estudiosos, para cada 10 famílias, passaram a existiam em média 61 filhos, no que se conceituou de explosão de recém-nascidos, os Baby Boomers. Daí, se foi por intenção ou por naturalidade, passamos na segunda metade do século XX, convivendo com novos elementos nas classes sociais e que foram educados e ensinados conforme os padrões de um sistema capitalista que promoveu marcante globalização de comportamento e de valores sociais. Assim, uma cultura irreverente ou novo comportamento patrocinado pelos principais representantes do capitalismo, era necessário garantir o mercado consumidor para produtos, serviços e investimentos norte-americanos e em absoluto, conter a possível penetração do socialismo nos continentes ocidentais. E, como consequência dessa globalização cultural, tanto nas Américas, quanto na Europa, prevaleceram as imposições de comportamentos dos EUA. Com isso, os visíveis valores do American Dream sobre aqueles que seriam identificados como contestadores, ou seja, os jovens, que nesse contexto, na maioridade deixaram as casas dos pais para morarem nas recém-construídas periferias das cidades; com acesso diário aos meios de comunicação (revistas, jornais, rádios e cinemas) para conhecimento e informação da literatura Beatnik, da música Rock and Roll e das danças com casais separados; uso de camisetas de algodão e calças de índigo blue; radicais cortes e penteados de cabelos; posse de potentes automóveis, de ágeis motocicletas, vibraram com o clássico Ben-Hur e investiram em estudos superiores para terem seus títulos profissionais e não ser apenas alguém da massa social e se tornaram viciados em trabalho e datilografaram muito…. Com Mas, o mundo ocidental não foi um mar-de-rosas como podemos sentir. Frente aos interesses dos EUA na consolidação do capitalismo e suas características, em nome da geopolítica, assistiu-se dos anos 40 até os 90, a Guerra Fria: um conflito ideológico entre duas superpotências que se defrontavam por organizações econômicas, políticas e sociais: o capitalismo e o socialismo. Sob ameaças emocionais e racionais, tomaram ciência de uma disputa não declarada. Cada um dos blocos procurava expandir suas áreas de influências sobre o mundo e até do universo pelos complexos foguetes que levaram o homem à Lua. Além do mais, entre os anos de 1953 e 1964, os EUA receberam ameaças ideológicas de países que pregavam o fim da propriedade particular e das classes sociais, como a Rússia e Cuba, e de economias de produção industrial e pós industrial, de países que ajudaram a se reestruturar, tais como Japão, Alemanha e Inglaterra e disso, sem dúvida alguma, o período de grande prosperidade, de estabilidade econômica e sem contestações expressas tinha chegado ao fim. A Pax Estadunidense havia acabado! Daí, se o ano de 1946 deu início à expansão dos nascimentos nos EUA, em 1957 o maior número de recém-nascidos, em 1964 a natalidade norte-americana entrou em declínio e com isso, o fim da Geração Baby Boomers. Sobre a Geração X e Y leia http://betomansur.zip.net/  

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