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VERGONHA? MEDO? INVEJA?

Antônio Luiz M. Almeida

13/06/2010 14:03:49

  [caption id="attachment_246" align="alignleft" width="150"]Antonio Luiz Mendes de Almeida Antonio Luiz Mendes de Almeida[/caption]   Prof. Antonio Luiz Mendes de Almeida Em época de eleições (a cada dois anos, fartura democrática...) os candidatos, encarapitados nos palanques ou maquiados na tela, fazem, com ênfase, a promessa repetida de que a educação será a prioridade primeira, urgente, urgentíssima de seu governo. Lorota cruel porque jamais se concretizam as palavras proferidas no tom estudado, caras e bocas, com laivos de emoção e ardor falsos. Sabemos todos que não interessa aos políticos um povo educado porque a população saberia votar, discernir projetos, verificar a veracidade do alardeado, fiscalizar, distinguir o honesto do corrupto. Sabemos também que a maioria dos parlamentares estudou em colégios particulares bem como seus filhos e netos. Aliás, deveria ser obrigatório que a prole dos políticos cursasse escolas públicas e todos os familiares fossem tratados na rede do SUS. Assim, não causa espécie, já que rotina, que o corte maior de recursos tenha recaído, exatamente, sobre a educação. Alguém tinha dúvidas de que isto aconteceria, justamente no momento em que se divulga que há vagas no mercado de trabalho, mas não existem candidatos qualificados por falta de escolas profissionalizantes, como assinalei na semana anterior? Cortam-se os recursos da educação e as escolas e universidades públicas continuarão com instalações deficientes, falta de equipamentos, professorado desmotivado ou mal formado, cumprindo sua missão sagrada (os sindicatos arrepiam-se com o adjunto adnominal...) sem a devida contrapartida a ser refletida no contracheque. Se pensarmos que todos os grandes homens do país que estão no topo de suas carreiras, foram alfabetizados por uma “tia”, instruídos por mestres que os iniciaram no idioma, matemática, ciências, línguas estrangeiras, e demais matérias, aprimorados em cursos superiores quando escolheram uma profissão também com a ajuda de professores, permitindo-lhes projeção e um alto padrão de vida, fica claro, esplendoroso, o papel do professor na preparação do nosso futuro (sindicalistas já se insurgiram contra mim, achando que sou contra a classe! Eu sou colega do bom professor, não dos arrivistas, desvocacionados e despreparados). É por isso que nos Estados Unidos, os particulares fazem doações a suas escolas como reconhecimento pelo que receberam, ao contrário da USP em que a visão ideológica, retrógrada, absurda impede este ato voluntário que apenas demonstra o raríssimo sentimento de gratidão. Se o futuro e, consequentemente, o desenvolvimento se constroem pelas mãos, esforço e competência de anônimos mestres, seria mais do que justo e devido, reconhecer-lhes a importância e estimulá-los a sempre buscar o aperfeiçoamento. Mas aqui, ao contrário, reduzem-se as verbas, estiolam-se projetos, sufocam a profissão, desvirtuam-na, abastardam-na. Lmbro-me do glorioso Instituto de Educação, as normalistas “vestidas de azul e branco, trazendo o sorriso franco no rostinho encantador” que preparavam as jovens da classe média e alta (a admissão era acirrada) para o exercício do magistério das séries iniciais (as mais importantes) e o faziam com esmero e alegria. Permitiram, mais tarde, que os meninos também ingresassem na carreira, reforçando o contingente. O fato é, infelizmente, passado, um retrato amarelecido, assassinaram o cursos normal que passou a receber candidatas que optavam por ser domésticas ou “professorinhas”, com a primeira profissão pagando mais. Passamos a ter professores sem background, ou seja, elas moravam em favelas, não tinham hábitos corretos de higiene, não liam e, deste modo, como poderiam ensinar, no meu caso, aos meus netos? Sepultaram a carreira quando “algum gênio” inventou o curso “normal superior”, uma aberração, uma punhalada a mais e mortal no ensino profissionalizante. O que impressiona neste país que não sabe o que quer, é que, em regra, terminam com o que está dando certo, parece pecado ter sucesso, alcançar o objetivo. A mentalidade é atrasada e antolhada, prossegue o ranço de idéias mofadas, de disputa de sistemas que se igualam. Hoje vemos a China democratizar-se, invadir o mercado, exportar bens e mão de obra, com o governo afirmando-se socialista para quem quiser acreditar ou se iludir. O que fizeram os “tigres asiáticos” para atingirem o estágio alto em que se encontram? Focaram seus objetivos no óbvio que nossas autoridades não vêem, no esforço para dar educação sólida a seus cidadãos, permitindo-lhes ganhar mais e, por conseqüência, incrementar a economia com a abertura de novas frentes que só a educação pode fornecer. Em nossas bandas, proliferam as mentes tacanhas que ainda alimentam a disputa tola entre ensino público e privado, uma dicotomia inexistente, uma ficção inflada por visões caolhas de regimes obsoletos. O ensino é livre à iniciativa particular, reza a Constituição eu eles não respeitam e decidem por miríades de portarias, resoluções e pareceres, restringir de qualquer maneira. Gostaria de ver se sobraria alguma universidade oficial se a elas fossem aplicados os critérios minuciosos e esotéricos com que fiscalizam a atividade privada. Gostaria de ver, igualmente, se os particulares cerrassem suas portas, o que o Estado faria com 75% das matrículas no grau universitário? É o particular que responde à demanda, é o particular ágil e responsável que procura fornecer uma educação de qualidade e em consonância com nosso tempo. Acho que é vergonha, medo da competição e comparação, inveja, daí as avaliações com notas cinzentas e pouco explicadas, o disfarce do corporativismo, da lentidão em decisões viciadas, do jogo político da terrível eleição de reitores, o que desagrega a comunidade, esquartejando-a em partidos que não se comunicam, não se reúnem para frutificar um bom projeto. A universidade pública assume características de “máfia”. Sem renovação, o professor que se aposenta, retorna pouco depois como contratado e aprovado pelos amigos da banca sois disant examinadora. Onde o novo pessoal? Onde idéia mais arejadas, em conformidade com a realidade, onde outras perspectivas? A universidade pública fica longe disso, mantendo sua rotina enfadonha, cultivando tradições obsoletas, bajulando autoridades sazonais, trocando saudações, cumprimentos e títulos entre si, falando para o próprio umbigo vaidoso, agarrada ao pretérito em que deixamos nossa educação agonizante. P.S.1: Ontem já é um passado longínquo, mas algumas coisas, malgrado a idade, não se esquecem. Como não recordar a foto da delegação brasileira ao beija mão ridículo, com o presidente da CBF, forçando sua passagem e espremendo-se, louco para aparecer? Já avisei que pelo histórico o “cara” não dá sorte... Por falar em fotografia, há outra acintosa que exibe o governador, o presidente, o ministro da Saúde e o do Esporte, o prefeito, todos aos sorrisos abertos, com o ministro da Saúde escancarando uma gargalhada exuberante e em estéreo. Pela pose, deve ter sido o prefeito que contou a anedota de sucesso. Eles riem e nós? P.S.2: Em tempo de eleições, vale tudo. Agora estão tirando da cartola uma “bolsa- marquise ou calçada” para moradores de rua. Haverá contrapartida de manterem os filhos na escola? P.S.3: Com tantas multas, o “maior etc e tal” deveria ter cassada sua carteira, se motorista fosse.Mas ele continua a debochar da Justiça, atitude incompatível com o cargo que ocupa. Como o dinheiro não sai de seu bolso, sendo debitado como “despesas de campanha” ele prosseguirá desrespeitando a legislação. P.S.4: Estive fora, escrevi à mão, errei na dose...  

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