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Avaliação, um processo complexo... Refletindo sobre os acontecimentos pós-publicação dos resultados

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18/11/2011 11:24:12

Raulino Tramontin Contato Consultoria ***
Senhores! Ontem foi um dia especial para a educação superior, pois foram divulgados índices, indicadores e conceitos que deixaram algumas IES  satisfeitas e outras menos satisfeitas afora as que vão ter  um sofrimento a mais com termos de ajustamento que vão vir por ai. Mas o que me preocupa nisso tudo é que  a principal interessada que  é a sociedade produtiva ainda não se pronunciou se está satisfeita, menos satisfeita ou não está satisfeita ou está acomodada com os recursos humanos que recebe todos os anos depois de passar, 2, 3,4,5, e até seis anos em  Universidades e Faculdades. Falar em avaliação é até fácil. Fazer avaliação é uma atividade mais complexa  e que exige maior trabalho, melhor definição  do que é, como deve ser feita, quando deve ser feita e de que forma deve ser feita. Nós todos estamos em nossas vidas em continua avaliação de nossas  vidas, de nossa atividade diária de nossos compromissos, de nossas necessidades. Entretanto quando entramos no terreno de fazer avaliação de organizações, a partir de seus objetivos, de seus planos de trabalho, de seus resultados, de seu quotidiano o trabalho começa a ficar mais complexo. E nesse terreno entra também os serviços educacionais que demandam tempo, perseverança e exige cuidados especiais. Falamos com facilidade em processos, indicadores, índices, paradigmas, critérios  , instrumentos etc. Estamos com uma verdadeira parafernália que muitas vezes, na boa intenção mistura  coisas que apesar de terem algo em comum precisam de especificações para  poderem ser generalizadas para que tenham valor. Uso a palavra valor, pois avaliação tem a ver com  juízos de valor a partir de um referencial paradigmático aceito pela comunidade que vai sofrer  a valoração. Fazer juízos de valor tem também suas regras e no caso do ensino superior o que não podemos nos queixar e falta de regras, instrumentos e indicadores. Todavia, eles não representam unanimidade. Aliás nenhuma avaliação vai representar nunca unanimidade. Todavia o Estado por força constitucional – art.209 – tem que avaliar e lamentavelmente o Estado não é o melhor Senhor para fazer essa tarefa, isso está provado e comprovado por pesquisadores e estudiosos. Ontem à noite  depois do jornal das dez do Globo News  foi apresentado  um programa “debate- entre aspas” sobre os resultados das publicações feita pelo MEC. Lá estava a Presidente do INEP prof. Malvina defendendo seus pontos de vista e mostrando os avanços e medidas que o MEC tem tomado para melhorar o sistema e falou correto. Muito tem sido feito e ainda muito resta a fazer. Estavam lá também uma ex-reitora da Mackenzie e uma Consultora da ABMES que cada uma a seu modo foram defendendo pontos de vista a respeito do que foi publicado e de suas causas. Isso mostra que o que foi publicado teve importância para a mídia e isso é bom, pois coloca a educação em evidencia e talvez daí ela se torne efetivamente uma prioridade. Não podemos esquecer que não se colhe o que não se planta e o que estamos colhendo hoje foi a plantação de ontem. O que quero dizer é simples: nosso sistema educacional além de ser desigual é injusto, heterogêneo e ainda muito depauperado. E o resultado que ele  vai rolando na esteira do sistema nem sempre representa – desculpe a expressão – um produto de boa qualidade e para falar mais claro, um aluno que pelo menos  tem conhecimentos se for pedir demais. Usamos a empuroterapia e “la nave vá” só que  lá na frente os resultados desse processo começam a pipocar e muitos se defendem usando o mesmo argumento que estou usando: se recebo um aluno despreparado  ele, apesar de crescer nunca será um aluno “A” ou “B”.Todavia, vamos reconhecer também que receber um aluno deficiente  em conhecimentos, em interpretação de texto, em leitura e mesmo nas  quatro operações matemáticas é uma opção de todo o sistema publico e privado. Mas devolver esse aluno sem as melhores condições impõe uma responsabilidade às Instituições, pois sempre  é possível processos  de nivelamento maiores até atingir  resultados aceitáveis. Também estamos  ainda em débito metodológico, pois  fazemos do processo ensinar e aprender um calvário  de sala de aula, quando a Res.3/2007 da CES/CNE , em boa hora, coloca à disposição norma  que amplia  as possibilidades metodológicas e que fazendo bom uso delas pode-se efetivamente  estruturar projetos pedagógicos mais coerentes com cada realidade como prevê a Lei 10.861 quando fala na diversidade de realidades institucionais e extrair dai melhores resultados  e com certeza com maior nível de satisfação. Do que sei, trabalhar cada projeto pedagógico à luz das possibilidades levantadas pela res.3/2007 ainda está incipiente no sistema, pois exige, efetivamente, um trabalho  muito criterioso e  sério e de administração e controle talvez mais oneroso, mas que, sem duvida aumenta as chances de um resultado final melhor. Não fico nada espantado em ver universidades tradicionais   terem  nota baixa. Algumas pararam no tempo e outras ainda estão meio perdidas no universo dessa montanha de atos regulatórios. Muitas outras ainda não souberam aproveitar um poderoso instrumento que se chama CPA – Comissão Própria de Avaliação. Esse instrumento bem utilizado  é o termômetro institucional para acompanhar, diagnosticar e cobrar o andamento dos planos, programas e projetos  em sua fase executória numa avaliação ex-ante ao Estado avaliador ou regulador. Portanto, quem ainda não soube aproveitar a CPA considerando-a um apêndice está em tempo de fazê-la funcionar em sua Instituição, pois ela foi algo fantástico criado e tornado obrigatório. É preferível, como dizem  resolver os murmúrios de hoje do que os gritos e apupos do amanhã. Mas voltando a avaliação tenho que me referir à necessidade de o MEC rever seus procedimentos, principalmente  quando manda Comissões a uma Instituição. Essas Comissões são para que? Avaliar? No meu ponto de vista não! Servem antes para o processo regulatório. E aí começam os problemas. Eu pessoalmente participei de treinamentos promovidos pelo INEP no inicio de todo o processo e cai fora, porque o que eu vi nos treinamentos e nas perguntas de muitos avaliadores me convenceram  que esses indivíduos serviriam muito bem para aplicar um formulário pré-definido, com conceitos já  convencionados a depender da situação e nada mais. O que vemos todos os dias são coisas absurdas que acontecem nesse processo . São inspetores que chegam a IES” cheios de não me toques” que contraria o principio básico da avaliação que a interação entre o avaliador e o avaliado. Mas não vou me adentrar nesse terreno porque dia 25 falarei no IX Congresso Nacional dos Centros Universitários que acontecerá em Maringá, tendo como anfitrião um Centro Universitário muito bem avaliado e falarei exatamente o que devemos saber antes de começar a avaliar. Creio que vale conferir, mesmo que posteriormente socialize a apresentação. E para terminar esse e-mail. Não chore sobre o leite derramado, pois ele já azedou. O que foi divulgado ontem, foi ontem e hoje é dia  de reflexão, de união de esforços de estudar alternativas, de pensar educação com outros olhos e tomar algumas providencias para  mudar o resultado do próximo jogo. Sempre é possível fazer melhor. Diz a bíblia que quem pega no arado e olha para trás não é digno do reino dos céus. Bom isso vale também para quem fez da educação  sua vida e precisa se atualizar constantemente para  melhorar e atingir, pelo menos os níveis que o sistema formal e o  poder constituído está a cobrar ou se não deve cair fora. Lutar é preciso e como diz o gaúcho, a vida é bala perdida e a morte é bala certeira. Vejam estamos ainda no primeiro tempo do jogo e temos muito pela frente. Competência não  entra por osmose exige preparação, estudo, reflexão e atualização diária. Quem sabia pode não saber mais hoje e assim somos desafiados todos os dias. Mas o bom que sonhar e bom e todo o sonho para se tornar realidade exige atitude, compromisso  e vontade política. 2 

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