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Liderança e inovação fazem a diferença

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02/01/2012 05:18:00

Luiz Edmundo Rosa Diretor de Educação da ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos Presidente de Sessão do V Fórum de Gestão de Pessoas do GEduc 2012 ***
O setor de educação privado vive no Brasil um processo de profundas transformações. Depois de décadas de predominância de instituições familiares e oferta crescente de alunos, ele passa a viver uma nova fase. Constatam-se inúmeras aquisições e consolidações envolvendo grandes grupos empresariais e investidores, nacionais e estrangeiros. Entre tantos empreendimentos, surge uma nova espécie de empresa, embasada em valores predominantemente financeiros, que se apóia em conceitos de gestão competitiva, buscando gerar o melhor e, se possível, o mais rápido retorno para seus investidores. Com esse propósito são contratados executivos do mercado que comandam processos de reengenharia, redução de custos, padronização de serviços, marketing agressivo etc., oferecendo cursos a preços reduzidos e volume elevado. A rapidez desse movimento tem causado perplexidade em muitos donos de escola que veem esvaziar seus alunos para as novas instituições. Acostumados à informalidade de seus estilos de gestão percebem que estão fragilizados diante da desproporção das armas dos novos competidores. Alguns acabam, por antecipação, pensando em vender suas escolas diante do medo de que se depreciem. De fato, há motivos claros de atenção. Só no ensino superior privado, a ociosidade já atinge 50% das vagas ofertadas, associada à elevada evasão de estudantes. Os formados no ensino médio ainda representam menos de 1% da população. Além dos quantitativos baixos, há questões sobre a qualidade dos programas. Basta lembrar a recente avaliação feita do MEC, em que um terço das instituições ficou com média entre 1 e 2, ou que só 90 das 1210 faculdades de direito receberam o selo OAB Recomenda. Como se isto não bastasse, estamos sensíveis às possíveis consequências da crise econômica que atinge os países desenvolvidos do hemisfério norte. E tudo leva a crer que a crise será longa, complexa e imprevisível. Diante de um cenário de forte competição interna e incertezas externas, será que as tradicionais escolas deveriam emular os modelos de gestão dos novos entrantes? Será que é hora de adotar os seus estilos gerenciais, processos e indicadores? Será que deveríamos seguir a objetividade, o pragmatismo e até a frieza administrativa esbanjada por alguns concorrentes? Certamente que não! Cada instituição tem sua história, cultura e propósitos que lhe dão sua identidade. Portanto, cada solução é única e inimitável. É possível modernizar a gestão e competir em alto estilo, sem abrir mão dessa identidade, que é o capital mais precioso. É possível transformar as incertezas em oportunidades de mudanças saudáveis, embasadas em liderança responsável e ações inovadoras para se chegar a resultados efetivos. Nem todo Novo é Moderno Nem tudo que se apresenta como novo é bom! Às vezes, os sofisticados painéis de controle de gestão que as novas empresas exibem, escondem modelos autoritários e centralizadores, que excluem a participação ativa e solidária das equipes. Neste sentido, podemos estar à frente do aparente moderno, mas que na verdade pode ser o velho controle, sofisticado e embalado pela tecnologia da informação. Não podemos nos deixar iludir pela velocidade das informações quando a empresa que se cria não tem a alma que contagia as equipes de professores e colaboradores. Estes podem ser compelidos a se mover, mas tem o livre arbítrio de amar. E, não podemos confundir movimento disciplinado com verdadeiro comprometimento. A Força da Gestão de Pessoas As instituições educacionais precisam de fato se modernizar, como todos precisam. Ninguém deveria ficar à margem da tecnologia, mas esta por si só não assegura gestão moderna. Os fundamentos de uma empresa vencedora continuam vinculados a uma gestão eficaz de pessoas, que dê direção clara às equipes, mas, ao mesmo tempo, saiba motivá-las e comprometê-las. As melhores empresas conseguem alcançar graus elevados de inovação, produtividade e eficiência, graças à adesão de suas equipes, que se refletem na maior satisfação de seus clientes e, especialmente, em resultados superiores. São também melhores empresas para se trabalhar. Quando delegamos e confiamos nas pessoas, elas vão muito mais longe. Podemos atrair e formar talentos dentro de casa, à medida que damos oportunidades para demonstrar o seu valor. Liderança e Inovação fazem a Diferença O momento que vivemos exige atenção especial para dois pontos essenciais que fazem muita diferença: liderança e inovação. Quando investimos na formação líderes, eles são capazes de lidar bem com as crises e aproveitando-as para criar oportunidades de inspiração e mudanças. Líderes bem preparados, nas áreas acadêmicas e administrativas, estimulam suas equipes a usar toda sua criatividade e energia para chegar aos melhores resultados. Suas equipes sentem-se orgulhosas de trabalhar e sabem que com eles podem aprender e evoluir. Mesmo diante da forte demanda por resultados, tais líderes conseguem manter o máximo de atenção por suas equipes. Sabem que precisam do seu apoio acima de tudo. Compromisso por resultados também se conjuga com empatia, compreensão e inspiração. É natural se esperar que as inovações façam muita diferença. A capacidade de inovar está muito ligada à liberdade de imaginar, pensar e agir. Depende de condições que valorizem iniciativas, permitam erros e reconheçam os resultados alcançados. Quando o diálogo é aberto, franco e objetivo podem surgir idéias de valor para aprimorar estratégias, melhorar processos, ajustar produtos e reduzir custos. Programas educacionais podem favorecer o entendimento do negócio da instituição, incentivar a criatividade e o trabalho em equipe, em que a viabilidade econômica seja um parâmetro essencial. V Fórum de Gestão de Pessoas No V Fórum de Gestão de Pessoas do GEduc 2012 teremos dois Painéis com executivos e especialistas de empresas e instituições educacionais. Eles debaterão o enorme potencial de melhorias que a gestão de pessoas pode proporcionar. Como verdadeiros líderes, representam organizações vencedoras e premiadas entre as melhores empresas para se trabalhar, em inovação ou em sustentabilidade. Seu propósito é discutir como é possível construir culturas organizacionais sólidas, onde prospera o compromisso com pessoas, inovação e resultados sustentáveis. Luiz Edmundo Rosa - Diretor de Educação da ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos e consultor de empresas. Mestrado em Psicologia Social pela PUC-SP e especializado em gestão de empresas pelo IMD (Suíça), Insead (França) e Universidade do Texas. Será o Presidente de Sessão do V Fórum de Gestão de Pessoas, realizado durante o GEduc 2012, nos dias 28, 29 e 30 de março 2012.  

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