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Avaliação é para fechar?

Edson Franco

Advogado, jornalista e professor universitário
Membro do Conselho de Administração e ex-presidente da ABMES

20/12/2011 10:00:16

Édson Franco Advogado, jornalista e professor universitário – Diretor da Faculdade de Estudos Avançado do Pará ***
Na época do Presidente João Figueiredo, devido seu temperamento impetuoso, muito se ouviu falar numa expressão que ele teria usado. A expressão era “prendo e arrebento”, significando que exterminava com quem fizesse oposição aos desejos dele ou cometesse algum desmando. Na época do Presidente Fernando Henrique Cardoso o seu Ministro da Educação, o saudoso Paulo Renato, chegou muitas vezes a anunciar que fecharia escolas neste País desde que demonstrassem descumprimento dos indicadores de qualidade por ele estabelecidos. Passou seu tempo de Ministério e não soubemos de nenhuma escola haver sido fechada por ele. Não conseguiu. Nestes tempos de agora parece que ninguém enunciou a bravata de fechar escolas. No entanto, elas estão sendo fechadas nas barbas do Ministério da Educação. Esse é bem o caso da Universidade Santa Úrsula, com mais de setenta anos de existência. A Universidade Santa Úrsula chegou a ter quase quinze mil alunos. O processo avaliativo levado a efeito pelo Ministro Paulo Renato e cuja divulgação sempre foi muito bombástica, feita pela mídia, alcançou o curso de Direito daquela Universidade. A partir daí se iniciou um processo de derrocada alcançando a instituição que talvez não tenha sabido contornar as críticas que lhe foram feitas. Inegavelmente se as instituições não estiverem devidamente preparadas para essa avalanche de críticas feita pela imprensa, fundadas em notícias divulgadas pelo próprio MEC, torna-se difícil a sobrevivência. Avolumam-se as ações trabalhistas. Encurtam-se os salários. Assomam os tributos e as despesas de funcionamento e os “déficits” mostram a quase insolvência a partir da própria rarefação dos alunos, pois eles vão sumindo. Nem vinte por cento do universo dos tempos áureos havia se matriculado no último ano. Está bem. Poderíamos dizer que era um caso isolado. Ocorre que era um grande caso para o MEC agir em socorro das instituições açoitadas pelas sinistras situações decorrentes dos anúncios pouco favoráveis decorrentes das avaliações. Nada de concreto foi feito para salvar uma instituição tão tradicional como aquela. Lembro da plebe gritando ensurdecedoramente diante de um edifício imenso no qual, no topo, estaria um cidadão prestes a acabar com a vida. Ninguém acudiu. Não houve orientação decidida. Ninguém se preparou para esse funeral. Faltou socorro e socorro não é só dinheiro. Há muitas maneiras de ajudar sem que alguém ou algum governo tenha de meter a mão no bolso. Na caminhada da carruagem testemunharemos novos naufrágios acadêmicos. Tudo está visível com essa redução de vagas em cursos superiores como punição de quem não demonstrou qualidade. Como no dizer de antigamente, não basta ser de qualidade, tem de demonstrar qualidade, ainda que os padrões estabelecidos pelo MEC careçam de consistência. Por exemplo: como exigir de uma faculdade isolada doutores em regime de tempo integral? O pior de tudo é que nada se está fazendo para manter as instituições. Avaliação é para fechar? Nem prendo, nem arrebento, mas fecho!  

07/01/2012

Ronald Nunes Alves

Fico feliz em ver que alguém ainda neste País, tem a coragem, a visão aguçada do pós vir, não se prendendo as amarras do conformismo e divulgando sua indignação e o seu pesar ante a lápide honrosa de uma grande Universidade, que não deichou de ser grande apenas por ter encerrado suas atividades,e num dado momento, onde outras Universidades poderam seguir o mesmo caminho se algo não for feito. Sou aluno da Universidade Santa Úrsula, terminei agora em Dezembro de 2011 o curso de Direito, e apesar de todas as críticas que vinha sofrendo, a universidade jamais deichou faltar matéria que fosse para os alunos que lá estudavam, me formei tendo tido todas as matérias de uma grade curricular extensa, numerosa, incluindo matérias de outros cursos,04 NPJ, atividades complementares dentro e fora da universidade, e tendo professores do mais alto gabarito, mestres, doutores, nada faltou para a formação desta última turma de direito a qual fiz parte, poderia muito bem continuar existindo como Universidade, o Campus é maravilhoso, bem localizado, 7 ou 8 prédios que possibilitaria a milhares de jovens e cidadãos carentes em um ensino Superior de qualidade encontrar um caminho, precisava de tão pouco, uma pequena ajuda do MEC, um olhar mais benevolente de nosso governo, tantos lá trabalhavam sem nada receber, por amor, e mesmo assim fechou, é triste, tinha um sonho de continuar estudando e voltar um dia pra lá sendo professor, mesmo que não recebesse nada também, mas pelo simples prazer de ajudar outras pessoas a sonharem como eu sonhei um dia. e pude realizar, quem sabe, a esperança é a última que morre, para Deus nada é impossível, o homem é que dificulta, por não ter interesse ou por não conseguir enchergar a importância real de uma Universidade, da educação para um povo, é a luz que tira o cidadão da ignorância e faz de um País uma Nação. Sigo agora em frente me preparando para a prova da OAB e iniciando minha pós graduação, na esperança de um dia poder voltar como professor para a Universidade que me permitiu sonhar.

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