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A culpa é crescer demais

ABMES

09/03/2012 05:11:02

Rayanne Portugal Assessora de Comunicação da ABMES ***

Se há algo de errado na educação superior, deve ser culpa do setor particular. É o que dizem por aí

Me pergunto se há alguma explicação para a resistência de algumas pessoas em relação ao crescimento. Se um funcionário conquista aumento salarial, ele deve ser tratado como alguém que visou somente o lucro ou um profissional que alcançou um novo patamar pelo esforço e trabalho bem feito? Acredito que considerar a segunda opção seja bastante relevante. Da mesma forma, não me parece claro o porquê do grande esforço de alguns críticos em ver o crescimento do ensino superior como uma praga difundida por instituições particulares, algo a ser combatido, associado, nesse contexto, ao ensino de baixa qualidade. Enquanto as matrículas aumentam ano a ano, o Ministério da Educação comemora cortes de vagas em cursos considerados, após o processo avaliação, de qualidade inferior. O julgamento – e a imediata condenação – do ensino particular se enraíza no falatório e é disseminado precipitadamente, de forma que a sociedade passa a crer que não existem instituições que buscam a excelência do ensino, a formação de profissionais conscientes, a inserção de milhares de cidadãos no mercado de trabalho. Os últimos anos foram marcados por significativo aumento da inclusão social promovida pelo setor particular. Em 2010, as instituições privadas foram responsáveis pela matrícula de mais de dois terços de todos os alunos pertencentes às classes C e D no ensino superior brasileiro. No início dos anos 90, as classes A e B representavam mais de 90% da demanda do setor. Se o ensino superior cresceu em larga escala nos últimos dez anos, apoiado principalmente na expansão das escolas particulares, com certeza deve haver um problema. É o que se diz por aí. Se o Brasil deu um salto de 1,9 milhão de matrículas em 1998 para 6,3 milhões em 2010 – sendo que 75% das matrículas foram nas instituições privadas – a desconfiança é maior, mesmo que mais pessoas estejam se formando. Temos menos de 16% da população de 18 a 24 anos matriculada em cursos superiores e isso mostra que a demanda ainda vai crescer. Em poucos momentos, o crescimento do ensino, sobretudo do particular, está sendo analisado como essencial para a sustentação da educação e da economia do país. É surreal criticar levianamente o setor que formou a maior parte dos profissionais que se encontram hoje no mercado, ocupando cada vez mais postos que exigem curso superior. A ideologia vem mudando. Um diretor de uma unidade do SENAI/DF me falou sobre a dificuldade de se formar profissionais em mecânica e eletrônica. “Agora eles só querem saber de faculdade”, ele disse. É indiscutível que a qualidade do ensino deva ser uma meta das instituições e ressalto que aqui me refiro às gestões educacionais realmente engajadas, que vislumbram nas avaliações do MEC um caminho para a melhoria. Por outro lado, onde fica a coerência em condenar à morte o investimento que o Brasil conseguiu fazer para que o brasileiro possa ir em frente, em busca de um futuro melhor? É uma lógica administrativa. Se o investimento gera mais retorno positivo do que despesas, o que se deve fazer é potencializar o que se tem de melhor e trabalhar as falhas. Não condená-lo à extinção.  

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