Faculdade Guaianás Local: Bairro de Guaianases – São Paulo CI 1 e IGC 2 Guaianases, com área de 17,8 km², tem 256.319 habitantes e é dividido em dois distritos: Lageado e Guaianases. O distrito de Lageado é considerado como uma das regiões com maior índice de vulnerabilidade da Cidade de São Paulo. A taxa de mortalidade infantil é de 16,09 por mil nascidos vivos e a de mortalidade materna, é de 69,26 por cem mil nascidos vivos. O bairro recebeu o nome oficial de Guaianases em 24 de dezembro de 1948. Em 1950, a população de Guaianases ultrapassava 10.000 habitantes, configurando-se naquela ocasião como bairro-dormitório. Nessa época, a ligação com o centro da cidade dava-se através de uma Maria Fumaça, que perderia seu lugar para os trens elétricos a partir de 1958. O crescimento desordenado do bairro, alavancado, sobretudo, a partir de 1940, com a intensificação das migrações, permitiu a ocupação de áreas de manancial e de regiões sujeitas a enchentes e de alto risco para o estabelecimento de moradias. O déficit de moradias é um problema que reclama solução urgente, a fim de evitar a continuidade de áreas perigosas e insalubres. Guaianases possui vários conjuntos habitacionais que foram construídos sem a projeção de áreas de lazer e de serviços públicos. Guainases não tem Universidade pública.Os problemas acima mencionados podem ser superados com a adoção de diversas sugestões já encaminhadas para o Ministério da Educação, que podem ser sintetizadas no seguinte: • IGC e CPC devem ser referências da avaliação in loco e não como objetos de regulação, como redução de vagas, arquivamento de cursos, restrição de autonomia. As avaliações que devem ser consideradas são: Avaliação de Instituição, Avaliação de Curso e o ENADE. • IGC e CPC insatisfatórios não podem ser critérios de não acesso ao ProUni e ao Fies. • O Poder Público, a exemplo do que faz com outras atividades do país, deve estabelecer linhas de financiamento como o do BNDES, para recuperar Instituições de Ensino Superior Privadas, sobretudo as menores, que são as que mais enfrentam dificuldades de sustentabilidade. • Os instrumentos de avaliação ou indicadores de qualidade devem respeitar o princípio da diversidade de cursos e de instituições. • Nos cursos em que as Instituições tenham avaliação positiva, devem ter possibilidade de aumento de vagas. • Como parceira do setor público, a iniciativa privada deve ter participação paritária em todos os órgãos, comissões, comitês, conselhos. Independentemente dos casos que atingem Faculdades, Universidades e Centros Universitários que também foram prejudicados, deve ficar claro que o Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, e as instituições que o compõe, acredita e prestigia a avaliação sistêmica e, sobretudo, as realizadas in loco. Porém, se faz necessária e urgente a revisão da questão pelo Ministério da Educação.




