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Concreto e abstrato

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13/06/2012 05:08:26

Prof. Antonio Luiz Mendes de Almeida Vice-reitor da Universidade Candido Mendes ***
A CPI nos apresenta um espetáculo lamentável, se for coberta por uma lona, vira circo, se gradear, manicômio. O presuntivo depoente, devidamente orientado por seu renomado e caro (no superlativo...) advogado, manteve-se em silêncio e os parlamentares, qual mariposas endoidecidas, insistiam em perguntar para merecer os spots e as câmaras, o minutinho de fama, fornecendo elementos preciosos ao defensor que passa a ter uma ideia do roteiro da investigação. Pelo que vem à tona, há muita gente envolvida e de todos os calibres como igualmente se sabe que poucos serão punidos, se é que algum “laranja” vai, tendo em vista que o senador envolvido já conta os votos para sua absolvição. Um depósito aqui, outro ali, e não será surpresa se vier a se safar. O STF, por seu turno, apregoa que o mensalão irá a julgamento, enfim, em agosto, na dependência do lento relator apresentar seu voto. Como oito dos onze ministros foram nomeados pela administração que permanece tutelada, o ex-presidente continua na ativa, mantendo almoços e conversas com os julgadores sobre o tema que ele dizia não existir, ser uma invenção... Na educação temos revival de uma prática rotineira que chegou a ser incluída no calendário, a greve dos professores de mais de cinquenta universidades federais. Esta questão quase crônica, vem prejudicando, há anos, legiões de alunos com seus anos letivos mutilados, mancos, tortos e ninguém é punido pelo crime cometido. E a responsabilidade cabe aos dois lados que se digladiam, teimosos em suas posições, irredutíveis em seus pontos de vista, incapazes de se sentarem em volta de uma mesa e discutirem sem prevenções.  A que leva a greve? O que costuma acontecer com as longas paralisações? A reivindicação prioritária, O professor entra em greve. Quem paga? O patrão, a União, o Estado? Claro que não, a fatura é quitada pelos alunos, pelas famílias que nada têm a ver com o desentendimento, a falta de profissionalismo e a insensibilidade. Vários anos letivos nesta década, repito, foram sacrificados no altar da intransigência e da ausência de vergonha. A greve é um instrumento legal, é, mas redunda em arcar com os riscos, o que não sucede,os salários são pagos, alguns dias de férias e vida que segue. Os lados não se entendem porque, em realidade, não querem se entender, agrada-lhes as pequenas disputas, as manchetinhas que podem ganhar e, se houver solução da pendenga veterana, perdem a sua passarela. Quer dizer, há sempre um interesse por trás que impede o equacionamento que beneficiaria a todos. O atentado contra a educação, em irritante e monótona rotina, se reproduz a cada março/abril/maio e como são os outros que sofrem a consequência do mal que não fizeram, tudo bem, a caravana da mediocridade prossegue... Há mais de dez anos vivemos a época de grandes transformações tecnológicas e sociais, há expectativas em todo mundo, anseios frustrados, convulsões e perplexidades. Qualquer reunião de organismos mundiais indica a educação como o único caminho viável para a melhoria das condições humanas, do progresso individual e da sociedade. Aqui, parece, a mensagem não ressoa, não comove e, pior, não encontra pessoas capazes e dispostas a dedicar-se à causa da educação. Com cerca de cinco décadas nesse campo ao qual fui levado pelos exemplos de meus antepassados e pelo compromisso de manter vivo a obra que, com idealismo, fundaram e suportaram com sacrifício, tenho passado os últimos dias em reflexões e busca de redentores vias que levem a escola a afirmar-se como agente maior do desenvolvimento. Fazemos reuniões, pesquisas, esmiuçamos tendências, procuramos bibliografia, passeamos pelas homes-pages na tentativa de nos mantermos em dia com o que explode diariamente e com os que mais avançados e instruídos estão realizando. É difícil, em princípio, compatibilizar o que existe com os meios de que dispomos já que arrochados, com requintes cruéis, pelas medidas popularescas que defasaram os orçamentos dos estabelecimentos de ensino, abrindo rombos e forçando o corte de melhorias e de atividades complementares importantes para a vida comunitária mas, hoje, com custo insustentável.Assim, vimos juntando as informações, coletando os desejos e do possível, do que sonhamos e do que a realidade nos permite e a equação é de difícil solução. É necessário sacudir o marasmo, a indolência, a acomodação, o que implica, de imediato na mudança de mais de trinta por cento do magistério. Recrutamos profissionais, sabendo que do currículo e da prova de aula, ao desempenho diário, à eficiência, à empatia vai uma distância muito grande. Ensaiamos as alterações, cruzando os dedos para dar certo, mas nem todas emplacaram e torna-se imprescindível continuar a seleção, embora coagidos e aprisionados por cláusulas de acordo salariais nascidas de conluios espúrios e resultantes de situações sazonais, atualmente desmentidas e diferentes. Ao lado dos recursos humanos, o fator mais fundamental, há que reformar instalações, adequar salas, proporcionar mais conforto e também importante colocar equipamentos à disposição de uma juventude que tem contato constante com os meios audiovisuais, vídeo games, caixas automáticos, celulares e toda a parafernália jogada no mercado e ao alcance do espírito consumidor. Dentro do que podemos fazer, mexemos no currículo, oferecemos curso novo, alteramos os horários clássicos, contornando as exigências bolorentas do Conselho Nacional e das disposições esdrúxulas, por entendermos que é preciso reagir, não aprisionar a criatividade e experimentar para comprovar as teses, transferindo-as, quando válidas e aceitas, para a prática do dia-a-dia. Acertamos e erramos, já colhemos satisfações, malgrado o pouco tempo e a certeza de que somente mais para a frente poderemos atingir à plenitude de nossas intenções. Creio que em várias escolas há a mesma voluntariedade de sacudir o mofo, de se tornarem senhoras de seu destino, de dar uma resposta séria e contundente às autoridades indolentes. A iniciativa privada tem que mostrar presença, não se encolher e permanecer genuflexa diante das arbitrariedades que vêm sendo cometidas. É preciso que tenhamos de volta a alegria do trabalho não rotineiro, a satisfação de termos criado, o retorno da resposta positiva de nosso alunado. Vamos mexer, agitar, chamar a colaboração do mundo empresarial, ampliar o leque de oferta de estágios. Quero a adequação da escola, enfim, ao mundo que a cerca.  E cumprir a velha máxima, aforismo, princípio: “Renovar ou morrer…” Vamos renovar, não é? Ou…? P.S.: Vamos ter uma reedição do megalomaníaco Enem e, provavelmente, se repetirão os vazamentos, os erros de impressão, as trocas de cadernos,os fiscais despreparados, além de se manter a redação que não é instrumento a ser utilizado em um concurso de massa. Um texto se analisa pelo fundo e pela forma, ou seja, há uma relevante incidência de subjetividade, o que compromete a isenção e imparcialidade, aliado ao fato de que os que corrigem, ganham por folha, quer dizer, em quantas mais passaram o lápis vermelho, maior a remuneração. Não pode ser sério, não pode funcionar adequadamente. A ideia não é ruim, mas a execução....  

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