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Eufemismo

Antonio de Oliveira

Professor universitário e consultor de legislação do ensino superior da ABMES (1996 a 2001)
antonioliveira2011@live.com
Instagram: @prof.antoniooliveira

13/07/2012 05:04:44

Antônio de Oliveira Professor universitário e consultor de legislação do ensino superior da ABMES (1996 a 2001) antonioliveira2011@live.com ***
De origem grega, a palavra eufemismo representa uma figura de linguagem que significa, ao pé da letra, auspicioso. É o mesmo prefixo de eutanásia, boa morte; eufonia, som agradável; euforia, sensação de bem-estar; evangelho, boa nova; eucaristia, boa graça. No caso do eufemismo, suaviza-se a expressão de uma ideia substituindo-se a expressão própria, denotativa, por outra, mais agradável, mais atraente, mais politicamente correta, mais comercial. Assim, carro usado vira carro seminovo. Pobre é sem educação, mas o rico é neurastênico, nervoso ou, então, estressado. Bunda, embora a palavra não seja feia, em si, não é polida: vira nádegas, bumbum. Mau cheiro substitui fedor. E assim por diante. Na sua carta relatando ao rei de Portugal a chegada dos portugueses ao Brasil, Pero Vaz de Caminha assim descreve, na versão de Oswald de Andrade: “Eram três ou quatro moças, bem moças e bem gentis. Com cabelos mui pretos pelas espáduas. E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas que de nós as muito bem olharmos não tínhamos nenhuma vergonha”. Aí, vergonhas, no plural, tem um sentido; no singular, outro. Mais ou menos como a palavra amor: no singular, substantivo abstrato, mas no plural, concreto, por exemplo, quando digo: “– Vocês, meus amores”. Da mesma forma quando digo um amor de pessoa, um amor de bebê, ou, simplesmente: “– Não é um amor este presente?” Neste caso, amor, abstrato, concretiza-se no objeto. Usar uma palavra desagradavelmente direta no lugar de outra, indireta ou neutra, corresponde a um disfemismo. Entre os políticos existe uma espécie de eufemismo curioso, estranho, paradoxal mesmo: um parlamentar às vezes xinga um outro no português claro, disfêmico, num verdadeiro bate-boca, mas sempre usando a forma elegante de tratamento Vossa Excelência. Vale dizer, excelência nem sempre excelente, mas uma vez excelência, excelência para sempre. Mesmo que seja um ficha-suja.  

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