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Olhando para cima

Domingo Hernández Peña

25/10/2012 04:51:58

Domingo Hernández Peña
Escritor, professor, consultor, Honoris Causa pela Anhembi Morumbi ***
No último FNESP (o 14º) o Ensino Superior Particular voltou a demonstrar que continua crescendo, melhorando e fortalecendo-se. E, mais uma vez, insistiu em olhar para cima e para longe, para o Norte e para o Oriente, procurando a inspiração dos bons exemplos. A decoração do salão de conferências, como em edições anteriores, não foi uma casualidade, e sim, talvez, um erro involuntário: um enorme desenho do Hemisfério Norte (da metade “boa” do mundo), na que não cabia nem cabe o mapa do Brasil, porque o Brasil, como é sabido, pertence à geografia do Sul. Como sempre, as palestras dos convidados vindos de fora foram muito interessantes. Algumas, até espetaculares. Pois trataram do que acontece no Ensino, lá longe, como se contassem as histórias dos mais surpreendentes filmes de ciência ficção. Sonhos da imaginação mais cultivada. Coisas inacreditáveis, que, como no cinema ou na literatura, gostam muito às multidões, por estarem relacionadas com futuros remotos, e os futuros não frustram porque sempre estão por vir. Mas houve também quem falasse daqui e de agora. E, dos que falaram desse jeito tão atrevido, quem falou mais claro e mais curto foi esse homem sábio e bom, além de simpático e elegante, que se chama Hermes Ferreira Figueiredo. Disse Hermes, num português limpo e irônico, que os sonhos podem ser até saudáveis, mas que, para a sua desgraça, ele faz tempo que não sonha porque não consegue dormir bem. E dorme mal e pouco, ao que parece, porque há duas coisas que lhe roubam a paz do espírito: os estudantes que chegam às universidades sem saber ler nem escrever, e os poderes públicos dedicados a “engarrafar” o conhecimento (como se o conhecimento fosse imutável) e a “disciplinar” a sua transmissão (como nos regimes autoritários). Comparando o dito pelos convidados vindos de fora com o dito por Hermes Ferreira, a primeira conclusão que podemos obter é muito simples: há um mundo que avança porque reconhece que, na prática, o conhecimento emergente importa tanto ou mais que o conhecimento supostamente consolidado, e por isso mesmo trocou o rigor das disciplinas pela liberdade de entender, de ensinar e de criar; e há um mundo que não avança porque está perdido na escuridão das burocracias, dos carimbos de borracha, e dos méritos congelados no tempo e no espaço. O Brasil continua transitando por uma contramão assustadora. Aqui, ou começamos a olhar para baixo (e não mais para cima), ou nos podemos preparar, já, para dar por perdido o campeonato que poderia colocar-nos entre as primeiras potências mundiais. De nada serve, entre outras coisas, o imenso esforço do Ensino Superior Particular, quando procura assimilar os modelos mais racionais do Exterior, se, na prática cotidiana, gasta toda sua energia na alfabetização dos alunos que deveriam estar preparados previamente para a glória. Nem adianta muito o firme compromisso com a Democracia e o Progresso, quando as aulas estão submetidas, uma por uma, de uma forma ou de outra, muito ou pouco, a miúdas imposições regressivas. Demorei semanas em escrever este pequeno artigo, porque, no mesmo 14º FNESP, um profissional que admiro muito debilitou bastante as minhas esperanças acadêmicas, quando explicou com todo detalhe as dificuldades do Ministério da Educação para solucionar o imenso problema que me inquieta: esse Departamento, afirmou o ilustre palestrante, não está concebido nem estruturado, como a Receita Federal ou a Polícia Federal, por exemplo, de acordo com critérios de função, subordinação, qualificação e experiência. Funciona pelo “ajuntamento” de servidores chegados das mais diversas procedências, porque sim, sem mais nem menos, por meras circunstâncias políticas ou administrativas.  

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