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A criatividade

Domingo Hernández Peña

02/01/2013 04:36:56

Domingo Hernández Peña
Escritor, professor, consultor, Honoris Causa pela Anhembi Morumbi ***
Os países mais desenvolvidos não são os que têm mais recursos naturais e sim os que têm maior capacidade criativa. É por isso que se fala e se escreve tanto sobre a Criatividade. Só que, de tanto falar e escrever, às vezes é difícil saber do que está se falando e escrevendo. O que é, mesmo, a Criatividade? E um criativo, o que é que é? Há muitos criativos no Brasil? O Brasil já foi, sim, por muitos e interessantes motivos, um dos países mais criativos do mundo. E está deixando de ser na mesma medida em que se desenvolve economicamente. A mais riqueza, mais vulgaridade - pior música, pior literatura, pior publicidade, pior cinema, pior desenho, pior televisão... Parece - e é - uma enorme e perigosa contradição. Gente importante, que nunca criou nada, anda falando por aí de “cidades criativas”, de “economia criativa”, de “empresas criativas”, e de outras coisas ilógicas difíceis de entender e de digerir, quando os verdadeiros criativos, com nomes e sobrenomes, andam desaparecidos. Eles, os criativos, teriam morrido de repente, aos milhares? Não vou entrar, porque não quero, na discussão sobre se há “economia criativa”, ou, pelo contrário, “economia da criatividade”. Nem vou me deter, porque não posso num espaço tão reduzido como este, a explicar a incongruência de um maior desenvolvimento econômico com uma menor criatividade. Neste artigo, o que o corpo me pede é falar, só, do drama do artesanato e dos artesãos. A Alma do Brasil (a sua ética e a sua estética) foi criada de forma “natural” por milhões de brasileiros sensíveis que iam inventando a vida no meio da luta cotidiana pela sobrevivência. Por isso, e por definição, a Criatividade sempre foi no Brasil mais vital que culta; mais popular que elitista; mais artesanal que artística... Sem os criativos saídos do nada o Brasil não seria o que é. Mas o mundo “avançou” e o desenvolvimento passou a ser comandado pelas elites financeiras que aprenderam a produzir massivamente da noite para o dia, subcontratando, importando, copiando, imitando, vulgarizando, e sem necessidade de serem criativas elas mesmas... Na sua imensa maioria, os criativos naturais foram marginados – rebaixados à categoria menor dos chamados artesãos. No Brasil atual, sem Aleijadinhos reconhecidos e respeitados, o que é um artesão? Para a sociedade superficial e apressada de 2012, um artesão é alguém que não cria – que só faz coisas bonitinhas, e quase nunca úteis, de forma repetitiva. Lembranças baratas para turistas pobres. Os chapeuzinhos de palha sempre iguais. Os berimbaus sempre iguais... Condenados a não criar por obediência quase religiosa à palavra maldita - artesanato -, os artesãos não trabalham no setor da Criatividade, e sim, no melhor dos casos, da Etnografia. Sem criar e sem inovar, eles não conseguem superar em muitos casos a pobreza mais enquistada. Estou falando de milhões de brasileiros que sabem fazer, e poderiam fazer coisas novas, belas e úteis, inovadoras e competitivas, e por tanto valiosas, mas que não as fazem, porque abandonar a “tradição”, ou a rotina, ou as conveniências políticas e sociais, seria uma espécie de pecado. Muitos são muito pobres, com famílias numerosas e vícios arraigados. E quando procuram uma vida melhor são aconselhados, por exemplo, a estudar inglês e aprender informática... Informática, inglês, aos 40 ou 50 anos de idade, sem cultura geral e com a saúde comprometida! Incrível: para sair do subdesenvolvimento e entrar no progresso, essas pessoas só teriam que trocar a palavra artesanato pela palavra criatividade. Não há progresso real e sustentável, duradouro, sem criatividade. E, mesmo assim, estão dizendo para elas, de alguma forma, que não criem – que se “suicidem” na correria dos oportunismos paralisantes!  

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