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O potencial das plantas medicinais

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05/04/2013 04:33:27

M.Sc. Paulo J. Sixel Farmacêutico-Bioquímico e professor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) ***
Estima-se que, na superfície terrestre, existam cerca de 250 mil espécies de plantas superiores - que apresentam raízes, folhas, flores e frutos -, das quais, 150 mil em território brasileiro, e 20 mil para uso medicinal. Entre estas, há um grande potencial farmacológico terapêutico global, seja como “chás” medicinais, fitoterápicos, ou como matéria-prima de moléculas para obter fármacos sintéticos. Neste contexto, especula-se que a probabilidade de encontrar medicamentos valiosos das plantas de uso popular é maior do que por síntese química. Outro dado significativo, que reforça o investimento nestes estudos, é a confiança de 80% da população mundial na medicina popular para suas necessidades básicas de saúde. No Brasil, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), fitoterápicos são medicamentos científicos exclusivamente derivados de plantas, de eficácia e segurança comprovadas, com finalidades de prevenção, cura, alívio ou de diagnóstico. Recentemente, como alternativa a tratamentos baratos, a Anvisa também elaborou uma lista com drogas vegetais padronizadas na forma de emprego, posologia, indicações terapêuticas - conforme usos tradicionais -, reações adversas e contraindicações. Desse modo, há indícios para o crescimento dos fitomedicamentos brasileiros, como a nova Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde, que instituiu a fitoterapia nas unidades públicas de saúde. Gradativamente, esta prática poderá ser implantada no Programa de Saúde da Família de diversos estados, requerendo profissionais conhecedores de farmacologia e toxicologia de plantas medicinais e fitoterápicos. Segundo o especialista paquistanês em medicina tradicional H.M.Said, o médico deveria estar familiarizado com tratamentos à base de plantas medicinais, sobretudo quando se dispõe a trabalhar nas comunidades rurais, ajustando-se à realidade e compreendendo os problemas de saúde do país, e tratando conforme as circunstâncias que prevalecem ao seu redor. É preciso reconhecer que a ciência não detém todo o saber. Os depositários do conhecimento tradicional secular sobre as propriedades das plantas medicinais podem ser tidos como as “antenas da raça”, em adaptação ao conceito de Ezra Pound para aqueles que souberam com antecedência (neste caso, a ciência) o sentido das coisas, em relação aos demais. De fato, a distinção entre as medicinas “popular” e “científica” é feita pelo sistema oficial de saúde, sendo já dito que diversos remédios antigos não foram eliminados em razão da inutilidade, mas por não se ajustarem ao sistema. Acima de qualquer filosofia médica e terapêutica está o direito do enfermo em optar pelo tratamento dentro de seus princípios, possibilidades e comodidade. O conhecimento tradicional e seus benefícios nos contextos culturais são seculares e certamente contribui para uma melhor expectativa na qualidade de vida, pelo menos naqueles que acreditam, mesmo sem eficiência absoluta. Neste sentido, reflitamos: efeito placebo? Se assim fosse (não é o caso para muitos fitomedicamentos), 30% a 35% dos indivíduos já seriam beneficiados. Estatisticamente, há diferença percentual para certos efeitos de alguns fármacos sintéticos? A resposta é não. 8 

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