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Integração do ensino básico com o ensino superior

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02/04/2014 04:29:24

José Antônio dos Santos Mestre pela UFSJ joseantonio281@hotmail.com Jornal Correio da Cidade, publicado em 27 de março de 2014 ***
O currículo se tornou uma das questões mais controvertidas nas discussões sobre educação. Principalmente para um país como o Brasil, que tem uma enorme extensão geográfica e vários aspectos culturais multifacetados. Todavia, há alguns fatores que precisam ser discutidos. Um deles é a necessidade de se criar um núcleo básico de conteúdos, criando uma matriz curricular nacional. Se quisermos sucesso, eles precisam se vincular às tendências de construção de habilidades e competências, buscadas pela Prova Brasil, Enem e Enade. Nesse sentido, não vejo como aplicar um currículo mantendo as bases da metodologia clássica, meramente pautada na aula em que o professor fala o tempo todo e o aluno apenas assiste ao momento. Não consigo conceber também a possibilidade de que nossos alunos se apropriem do domínio dos descritores presentes hoje nas avaliações oficiais, dando grande ênfase à memorização de informações por si mesmas, sem que sejam seguidas de exercício mental de processamento analítico, crítico e reflexivo da informação por parte dos professores e dos alunos. A memorização sempre será condição inevitável no processo de aprendizagem de todos nós. Mas agora as exigências aumentaram: ela precisa ser relacional, pois o padrão das questões das avaliações oficiais exige que os alunos consigam relacionar conhecimentos de forma interdisciplinar, inclusive no que se refere à necessidade de se criar um maior diálogo entre as etapas de escolaridade. Nesse sentido, os avanços que temos conseguido estão pequenos, principalmente no que se refere a uma integração da educação básica com o ensino superior. Essa discussão se torna inadiável hoje. Se as questões do Enade estão exigindo o exercício de habilidades e competências cognitivas por parte dos estudantes da mesma forma que a Prova Brasil e o Enem, resguardando os diferentes graus de cobranças de cada um deles, precisamos pensar em uma maior integração do currículo do ensino básico com o ensino superior e do diálogo entre essas etapas. Se há algo estranho no sistema educacional brasileiro é o hiato existente entre o que se faz e como se estuda nas etapas da educação básica e o que se faz e como se estuda no ensino superior. Ainda que muitos cursos de graduação não estejam passando hoje de um ensino médio adiantado, há procedimentos didáticos nessa etapa que diferem tremendamente daqueles adotados no ensino básico. Um deles é a forma estranha como a pesquisa é concebida nas etapas anteriores à faculdade e como essa mesma experiência ganha outro sentido, principalmente nas etapas de pós-graduação. Isso gera concepções erradas sobre o que seja pesquisar, quando deveria ser procedimento acadêmico único, independente de idade e nível de escolaridade, ainda que, resguardando processos de maturidade cognitiva. Nesse sentido, peço encarecidamente, aos professores: mudem sua concepção de pesquisa no ensino básico. Não aceitem cópias da internet como sinônimo de pesquisa. Combatam o plágio entre seus alunos e não pratiquem também esse crime. Iniciem seus alunos em procedimentos metodológicos como saber elaborar um problema de pesquisa, seguido de poucos e modestos objetivos de pesquisa. Todo estudante do ensino médio deveria chegar ao final dessa etapa sabendo como se elabora tudo isso, além de saber construir uma boa justificativa de trabalho acadêmico e sabendo construir uma hipótese de pesquisa. Em Moçambique, os estudantes do ensino médio fazem isso, naturalmente, segundo me disse a amiga escritora, Rosa Margarida. Recentemente, elaborei um material didático sobre a iniciação da metodologia de pesquisa no ensino fundamental II para uma editora que se tornou consultora e está interessada em vender soluções didáticas e pedagógicas a escolas preocupadas em preparar melhor seus alunos para a cultura da escrita. Há grandes possibilidades de conseguirmos uma integração do ensino básico com o ensino superior, através de procedimentos docentes, normalmente aplicados às classes de etapas mais avançadas e do diálogo constante entre os docentes e discentes. Essa pode ser uma das formas de garantirmos aos nossos estudantes uma maior preparação para o sucesso nas avaliações oficiais como Enem e Enade, evitando que se assustem tanto na passagem do nível básico para a graduação. Precisamos fazer isso, sem medo, de forma corajosa, ainda que não tenhamos toda a clareza dos passos que precisam ser dados. Persistência e perseverança têm de ser a nossa marca. Nós podemos fazer isso!  

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