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Macacada

Wanda Camargo

10/04/2014 04:06:24

wanda_camargoWanda Camargo Educadora e assessora da presidência das Faculdades Integradas do Brasil – UniBrasil ***
Recentemente, um professor da USP teve problemas ao fazer um comentário sobre a atuação das tropas brasileiras no Haiti; teria dito que seria necessária para pôr ordem na “macacada” - e seus alunos julgaram a expressão racista e ofensiva. Não há como saber ao certo o que ocorreu, sem conhecer o professor ou ter presenciado o fato. O termo tem vários significados: segundo o Dicionário Houaiss, um deles seria “bando de macacos” - e se foi usado nessa acepção, está caracterizado um absurdo criminoso. Também pode ser “grupo de amigos ou de pessoas” ou “quantidade de gente” - sentidos em que muitos de nós, provavelmente até mesmo alguns dos alunos ofendidos, a usamos de forma jocosa como em “a macacada estava toda lá...” - e talvez tenha sido essa a intenção do uso. De qualquer forma, o professor se equivocou ao utilizar expressão demasiadamente coloquial em local inadequado, num tempo em que os limites entre a exigência de respeito e a excessiva suscetibilidade estão cada vez mais estreitos. Isso pode ser perigoso. Maneiras de falar perfeitamente aceitáveis entre “iguais” podem soar como inadequadas se vindas de um “diferente”, alguém que não pertença ao grupo restrito. Por mais que as escolas e demais instituições estejam longe do formalismo sufocante de outrora, os papéis sociais e parentais continuam definidos e válidos. Um professor é um professor, ainda que tenha apenas poucos anos a mais do que seus alunos, que se vista, fale e se comporte como a maioria deles - e muitos se surpreendem quando descobrem que não são vistos como um “cara legal” que, por acaso, dá aulas. Alunos, assim como filhos, valorizam figuras de autoridade; querem que pais e professores se comportem como tal, assumindo suas responsabilidades com tolerância e flexibilidade, mas sem abrir mão delas. Os jovens têm seus amigos entre os da sua idade e interesses. Pais e educadores, embora amistosos, acessíveis e interessados, não devem nunca renunciar ao seu papel de orientadores e porto seguro, a quem se recorre nas dificuldades e não apenas nos momentos de diversão. A sociedade midiática exacerba o desejo natural das pessoas de serem amadas e admiradas - e isso as leva às vezes a assumir atitudes desconectadas das funções que exercem. É bastante comum certa idealização à frente da vida pessoal e profissional - vemos isso com frequência nas redes sociais, quando parece que a vida que se vive é na verdade a vida que se representa. E ocorre, em muitos casos, que quem trabalha em contato com o público cede à tentação de cativá-lo, adotando uma persona de animador de auditório, quando deveria ser um instrutor, um conferencista, um sacerdote. Em princípio, vemos as pessoas pelo que representam - mesmo que elas não se vejam assim - e nos desapontamos quando não correspondem ao que esperamos delas. Quem orienta os jovens precisa, às vezes, obrigá-los a renunciar aos interesses naturais de lazer da idade, adiando-os em prol de um possível benefício futuro. Aquele que exige um sacrifício momentâneo para obtenção de algo mais importante adiante certamente não é um “amigão”, mas a pessoa que será respeitada por cumprir seu dever.  

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