Laura Nuñez
Parabenizo o Sr. Carbonari Netto pelo feliz resumo histórico da emblemática educacional.
Por atualmente precisar o Brasil de profissionais de várias áreas da formação superior, e por não ter o suficiente para atender a demanda, começa a importar profissionais. De fato urge a necessidade de políticas e estratégias para um ensino superior para a massa e não mais para pequenos grupos, pois o país já está sendo vítima desses antigos paradigmas, como bem realçou o autor.
Faço um comentário mais, na verdade, uma observação sobre a citação. A educação não "está se tornando um direito do cidadão", há muito que já é. A diferença é que esse direito está sendo (re)conhecido e requerido por um número maior de cidadãos.
Aumentam e unem-se as vozes que reconhecem o lugar dos "novos paradigmas da educação" para esse momento. Junto-me a elas.
Profa. Laura Nuñez
Especialista em EaD.
Maria Carmen Tavares Christóvão
A cada ciclo de desenvolvimento econômico surge à exigência de um novo perfil de profissional, com novas competências, que deve estar alinhado com as necessidades das empresas e com as demandas regionais e globais dentro de um contexto mundial. Foi assim com o status adquirido pelas profissões de direito no início da república brasileira, os engenheiros na fase desenvolvimentista, os economistas no processo de estabilização da macroeconomia do país, e agora os profissionais das mais diversas áreas neste início de século.
As Universidades e seus egressos estão sendo submetidos a novos questionamentos críticos evocados pelos espaços multidimensionais de atuação das empresas, influenciados por um nova diplomacia de relações internacionais com a entrada de novos atores, novos mercados regionais de consumo e os efeitos de uma crise econômica e ambiental de longa duração. Com isso, as empresas passaram a procurar profissionais mais bem preparados para atuarem seguindo o contexto da nova realidade organizacional, que exigia mais sintonia com as melhores práticas mundiais de atuação profissional. Assim, torna-se necessário que as universidades o tornem seus alunos mais confiantes e competentes para atuarem internacionalmente.
Outro aspecto ponderado pelo autor é a consequência da evolução tecnológica no ambiente educacional. Surgem ferramentas de interação que podem ser considerados revolucionárias. Os ambientes virtuais que disponibilizam troca de informações e de opinião podem ser utilizados em sala de aula e em outros ambientes de formação através da utilização tanto de escrita quanto de imagens e de vídeos.O regime de EAD como forma de inclusão.O crescente consumo de comunicação e sua a influência ideológica, ascendendo como meio de democratização dos povos, justifica a inclusão digital no ensino.
Minha pergunta é: As instituições de ensino superior brasileiras estão preparadas para atender a tais demandas? Absorver o deficit de formação oriundo do ensino básico e promover a formação de um perfil de aluno capaz de interagir para responder as mais variadas soluções e demandas globais?
Profa. Maria Carmen Tavares Christóvão
Mestre em Gestão da Inovação - Segmento de erviços.
www.proinnovare.com.br