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Vamos construir pontes?

Maria Carmen Tavares

Diretora Educacional e de Inovação da Pro Innovare e Colunista da ABMES

10/07/2014 04:22:32

Maria Carmen TavaresMaria Carmen Tavares Christóvão Mestre em Gestão da Inovação Diretora da Pro Innovare -www.proinnovare.com.br ***
Como gestora educacional por mais de 20 anos, a grande maioria dos alunos e professores com os quais interagi queixam-se da ineficiência da escola ou universidade em cumprir verdadeiramente o seu papel como agente de transformação social. Para o aluno, o conhecimento adquirido na escola ou universidade não possui nenhuma conexão com sua vida prática, haja vista que as matrizes curriculares são construídas tendo por base o conhecimento cumulativo. Fato é que o Sec. XX produziu mais conhecimento do que toda a história da humanidade Além de trabalhar com conhecimento defasado soma-se o fato de que o saber compartimentado organizado em disciplinas não permite uma formação holística, em que o aluno tenha uma visão global de mundo e nem uma formação utilitarista aplicada a um campo de específico do conhecimento. No dia a dia da gestão escolar é muito frequente a queixa por parte dos alunos de que as disciplinas são descontextualizadas, sem sentido prático e aplicação na vida cotidiana, sendo um dos fatores que mais colabora com a evasão escolar. Por outro lado o corpo docente se sente refém de uma matriz curricular onde a produção do conhecimento não reflete necessariamente a solução dos problemas globais e ainda, se sente incapaz de ser um facilitador da construção do conhecimento diante dos avanços da ciência e da tecnologia que tornam obsoleto a maior parte do conhecimento aprendido durante o curso. As condições ofertadas a um professor da iniciativa privada não o permite avançar em sua formação como deveria ocorrer através do processo da educação continuada. Na nova dinâmica do conhecimento as metodologias e modelos de avaliação até então existentes já não respondem mais ao contexto da escola do século XXI. Uma pesquisa realizada recentemente pelo Massachusetts Institute of Technology aponta a fragmentação do conhecimento e a ausência de uma metodologia interdisciplinar como o principal fator impeditivo para que escolas e universidades produzam contextos e ambientes prazerosos na formação do indivíduo consonantes com o conhecimento produzido em tempo real e com uma visão global das soluções demandadas pelo mundo moderno. Para CHRISTÓVÃO (2014) “numa perspectiva mais ampla desenvolver uma sociedade significa transformá-la a partir de suas organizações, instituições através de seus atores. Nesta acepção, podemos açular a reflexão sobre o papel que a escola ou universidade possa desempenhar na formação de profissionais com uma visão holística comprometidos com a transformação das organizações e instituições, cujas ações e práticas institucionais poderão resultar na formação de uma sociedade mais sustentável e menos desigual. A proposta de um modelo interdisciplinar que consiga responder aos desafios dos problemas contemporâneos e transformações sociais e econômicas de caráter global”. Para implementação de um modelo interdisciplinar é necessário romper com a estrutura disciplinar clássica porque o conhecimento tem outra estrutura na atualidade. Para BEVILAQUA (2013) “A universidade deve ser um lugar prioritariamente em que se aprende e não se ensina. O aluno aprende porque estuda. Para uma formação mais eficaz não é necessário uma extensa carga horária, portanto, quanto menor a carga horária em sala de aula melhor para o aluno aprender por experimentação e outros ambientes de aprendizagem. O máximo de quatro disciplinas no quadrimestre e nem todos os créditos cumpridos com aulas, mas com atividades e projetos complementares”. No ensino básico o mesmo se aplica, pois o currículo é composto por disciplinas lineares quando o mundo não é mais assim. É preciso mudar as linhas mestras que conduzem o currículo. No Brasil os modelos interdisciplinares tanto no ensino básico quanto no ensino superior tem avançado intra-área do conhecimento, onde duas ou mais disciplinas dialogam em torno de projetos integradores. Mas, iniciativas inter-área do conhecimento ainda são pouco significativas. Para BURSZTYN (2005) “Alguns cruzamentos disciplinares vão se tornando necessidades evidentes, diante da incapacidade de se responder a questões inquietantes da atualidade”. Contudo, o aprimoramento das práticas interdisciplinares ainda é um desafio. Tornar nossas instituições mais inovadoras, capacitar o corpo docente para trabalhar de forma dialógica e tornar o conhecimento aprazível ao aluno é o que nos capacitará a enfrentar uma práxis falida que vem se arrastando ao longo dos anos. A Adoção de novos modelos dependerão dos gestores e docentes comprometidos com o desenvolvimento de novas competências, em lugar da exaustiva prática de transmissão de conhecimentos. Preparar alunos com uma visão crítica e criativa, com capacidade para resolução de problemas de variadas ordens no mundo real compreendendo não apenas o momento histórico no qual estão inseridos, mas os impactos das futuras soluções que possam ser propostas. * Artigo publicado na edição de junho da Revista Linha Direta.  

21/07/2014

Cristina Porto

Bom dia, Professora Maria Carmen! Muito interessante sua colocação, venho observando e fazendo algumas comparações com o ensino no exterior. Percebo que a cada novo professor que chega em minha escola menos preparado ele esta. Estou certa que a formação destes profissionais tem que melhorar muito . Gostaria muito de iniciar com uma nova escola, desde da Educação Infantil com esta formação diferenciada,e digo mais professores escolhidos a dedos.Muitos professores tb já perceberam que a Educação Escolar em nosso país precisa passar por uma grande mudança. Sucesso!! Att Cristina Porto

14/07/2014

Maria Carmen Tavares Christóvão

Ops: " a serem vencidos"

14/07/2014

Maria Carmen Tavares Christóvão

Olá Cristiano, Sim, o conhecimento descontextualizado sempre foi uma dos maiores desafios de ser vencidos pelas instituições de ensino. Deve-se ao fato de que geralmente o professor tende a repetir a sua própria formação. Obrigada pela leitura do post! Profa. Maria Carmen Tavares Christóvão

12/07/2014

cristiano

As escolas e universidades produzem e trazem conhecimentos para alunos(clientes) Mas na verdade na praticidades destes conhecimentos o aluno (acadêmico) não fará muito uso deles no mercado de trabalho É preciso mais prática destinada ao curso ofertado para a formação do aluno profissional e não conhecimentos prontos de práxis em cada área. Ensinar didática por exemplo é preciso ensinar como ter segurança nos conteúdos e aplicação de aulas com forma coerente em que o aluno aprenda não somente o conhecimento elaborado mas a contextualização daquilo que está sendo ofertado em cada disciplina.(cristiano pedagogo especialista em didática e metodologia de ensino superior.)

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