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E a primavera, heim?

Antonio de Oliveira

Professor universitário e consultor de legislação do ensino superior da ABMES (1996 a 2001)
antonioliveira2011@live.com
Instagram: @prof.antoniooliveira

20/09/2014 04:41:50

Antonio OliveiraAntônio de Oliveira Professor universitário e consultor de legislação do ensino superior da ABMES (1996 a 2001) antonioliveira2011@live.com ***
Eça de Queiroz assim se referiu à região do Minho e Douro: “Não posso compreender como este é um país falido. Em toda parte onde estive não vi um palmo de chão, onde se pudesse assentar o pé sem perigo de esmagar uma semente. As flores silvestres, não tendo já onde florir, procuram refúgio nos telhados.” / “Esta nossa terra é sem dúvida a obra-prima do grande paisagista que está nos céus. Que beleza! E tudo toma o doce estilo da écloga. Tudo canta. Cantam, trabalhando, cavadores e ceifeiras, até canta o carro de bois, o velho carro do Latium, levando o mato pelas azinhagas!...” Em que pese ao impacto ambiental causado pela mão do homem, o Brasil ainda é também obra-prima do grande paisagista que está nos céus. Também aqui ainda se veem flores silvestres que procuram refúgio nos telhados. Nossa eterna primavera é perene. Desertos não os temos, embora a ação predatória esteja fabricando-os. Dessa forma, não se pode compreender como este é um país falido. Nossa falência está muito mais na má administração, na malversação do dinheiro público, no nosso espírito de acomodação. Na verdade, o problema está noutra terra que Eça de Queiroz também identifica: “Há desertos mais floridos, há rochas mais sensíveis do que esta terra dura que se chama a alma humana contemporânea? Não, em verdade vos dizemos. E culpado seria aquele que, sentindo em si a fonte salutar da consolação interior, quisesse negar aos espíritos sedentos a frescura da sua onda.” / “... este mundo se vai tornando seco em fé, baldo em crenças e falho de esperança.” No Brasil, nós temos “onde em se plantando tudo dá”. A dificuldade está na insensibilidade de nossas autoridades, secas em fé e baldas em crenças, que se omitem, acumpliciam-se com especuladores, grileiros, desmatadores. O povo, cansado e também omisso, está se tornando falho de esperança. Pudera! Conseguimos transformar este País, outrora Eldorado, em S.O.S. E a primavera, hein?  

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