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A universidade brasileira - temos o melhor modelo?

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30/01/2015 05:16:13

Luiz Antonio Barreto de Castro Presidente da Sociedade Brasileira de Biotecnologia e membro titular da Academia Brasileira de Ciências O Imparcial, publicado em 8 de janeiro de 2015 *** Posso até estar ferindo a Constituição se disser que deveríamos pagar pela universidade brasileira. Não vejo alternativa. Nos Estados Unidos, no século 19, era óbvio o desequilíbrio regional. Por razões geográficas, a desigualdade não era somente entre o Norte e o Sul, mas também entre o Leste e o Oeste. No Brasil, essa disparidade também é óbvia, principalmente entre o Nordeste e o Sudeste. A renda per capita do Nordeste é a metade da do Sudeste. Os Estados Unidos criaram o sistema Land Grant de Universidades, pelo Morrill Acts enacted by Abraham Lincoln in 1862, estimulando o ensino superior nos estados mais pobres, inicialmente doando terras para a construção de instituição de ensino superior. Ofereceram outros benefícios financeiros e técnicos, priorizando investimentos federais em áreas técnicas importantes e de difícil solução. Os benefícios diminuem com o tempo. Com esse modelo, os estados pobres facilitam nas Universidades Land Grant o acesso de alunos nascidos no estado, que pagam muito pouco. Mas as universidades são pagas e o ensino médio é gratuito. Na Califórnia, onde estudei, os que ali nascem pagam menos no UC System do que os que vêm de outros estados ou do exterior. Desenvolveu-se, então, um espírito de gratidão e forte apoio dos nascidos em cada Estado por sua universidade. O sistema deu certo. Se analisarmos a estatística, das 100 melhores universidades do mundo, 95 são americanas. Quantas “Land Grant” ? Poucas, é verdade, mas quando passamos para as melhores 200, elas começam a aparecer. No Brasil? As duas melhores universidades só começam a aparecer entre as 200 melhores instituições de ensino superior do mundo. Ambas estaduais: a Unicamp e a USP — nenhuma federal. No Brasil, a maioria das universidades de qualidade são federais, mas não se situam entre as 200 melhores do mundo. Copiamos o modelo francês. Na França, o sistema universitário é federalizado. Só que a França é do tamanho da Bahia. Quantas universidades federais resolvem problemas federais no Brasil? Nenhuma. A UFRJ não resolve nem o problema da poluição da Baía de Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas. Por que os estados preferem universidades federais? Óbvio: para receberem verbas federais. Só que o tamanho da pizza não está aumentando nem vai aumentar. As fatias ficam cada vez mais finas. Vivemos, então, o absurdo de ter criado um sistema universitário federal para os ricos. Os pobres trabalham de dia e estudam à noite em universidades privadas, onde têm que pagar. São boas essas universidades? Claro que não, mas cobram R$ 130/mês e quem é pobre pode pagar. Os anúncios na televisão são assim: a mensalidade cabe no seu bolso. Ganham um diploma que não facilita o ingresso no mercado. Como chegar ao mercado? Pelo caminho do Sesi e do Senai: técnicos nível médio. O que fez o Lula? Criou mais universidade federais nos estados ou regiões mais pobres. O que fazer depois de 100 anos de uma estratégia equivocada? As universidades federais devem cobrar? Vamos criar um problema de solução política e constitucional difícil: cobrar mais de quem ganha mais e menos ou nada dos pobres que entram por cota, embora todos sejamos iguais perante a lei . Qual é a solução? Um sistema Land Grant, com um século de atraso, para estados, que, mesmo pobres, resolvam investir em educação em vez de construir estádios de futebol: a grande prioridade nacional. Talvez no fim do século 21 comecem a aparecer mais universidades estaduais entre as 200 melhores.  

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