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O segredo da gestão de pessoas é potencializar as características de cada geração

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09/02/2015 05:05:04

José Ricardo AmaroJosé Ricardo Amaro* Diretor de RH da Edenred *** A ansiedade própria dos jovens que saem das universidades é um aspecto a ser lapidado, visando minimizar esse efeito. Hoje, os jovens trocam de emprego por R$ 200,00 ou R$ 300,00 a mais, pela ilusão de ganhar um prêmio e pelo glamour de ser cobiçado por outras empresas. Ele não tem tempo de concluir um ciclo, entregar um projeto interessante e construir um legado. É motivo de tristeza quando os jovens chegam a trocar de organizações a cada seis meses ou de ano em ano. Universidades e empresas podem transmitir uma mensagem de mais profundidade para esses jovens para que seu timing de expectativa seja mais coerente com a ida­de cronológica e o tempo de maturidade. Não existe promoção relâmpago, com pessoas assumindo cargos gerenciais e de diretoria em curtíssimo prazo. Essa é uma precipitação que pode prejudicar a carreira do profissional e colocar em risco a sustentabilidade da empresa. Ganhar prêmios, ser promovido, assumir novos desafios e gerenciar equipes são atribuições possíveis depois de muitos quilôme­tros rodados e bastante bagagem acumulada. Embora seja ampla a oferta de trabalho e de oportunidades, os profissionais já não se sen­tem tão engajados e comprometidos com as organizações. E, às vezes, isso faz com que eles não desenvolvam a lealdade e o engajamento para construir uma história na organização. Uma grande diferença em relação às gerações anteriores é o vínculo e o senso de pertencimento. O mercado como um todo sente hoje esse ner­vosismo por conta da inquietude dos jovens. Ninguém nasce antes dos nove meses. Tudo exige certo tempo de amadurecimento e, para você assumir novos desafios, precisa, realmente, exercitar as tarefas. Nada melhor do que um dia após o outro para ganhar experiên­cia e crescer profissionalmente. As expectativas de carreira dos jovens recém-formados estão diretamente associadas à ansiedade da geração Y. Todas as gerações − a “X”, a “Y”, a “Baby Boomer” − têm seus pontos positivos e negativos. É preciso complementar a formação desses jovens, não deixando de aproveitar características como o desprendimento e o arrojo. Um caminho possível é o complemento das gerações, com pessoas mais experientes passando um pouco mais de racionalidade e embasamento conceitual para os mais novos e absorvendo o dinamismo, a vontade de acontecer, de realizar, a garra de ver acontecer e a inquietude positiva de realização dos jovens. O casamento das características de outras gerações com a nova geração Y é o grande segredo para a gestão de talentos. Isso é brilhante porque dá oportunidade, deixa as pessoas mais soltas e elas conseguem criar, produzir, entregar com mais liberdade, sem medo de errar, com mais brilho nos olhos. Isso demonstra como o fator comportamental é sempre importante. Pesquisas comprovam que, em 90% dos casos, o índice de insucesso das pessoas é decorrente de atitudes e comportamentos e não de deficiência técnica. No caso de um jovem que começa no trabalho, é importante validar a qualidade da instituição em que ele se formou, os cursos acadêmicos que fez, os idiomas que fala, a escola onde cursou o ensino médio. A partir daí, os profissionais de RH tentam construir um cenário de qualificação e desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais que permita um índice de assertividade maior. O modelo de avaliação de desempenho da Edenred Brasil permite que o colaborador discuta com seu superior imediato sua necessidade de desenvolvimento, plano de ação para melhorar algumas competências com cursos – presenciais, de idioma, técnico – e também por meio de ações “on the job”. Nesse tipo de iniciativa, o gestor dá opor­tunidade de a pessoa ser responsável por um projeto, participar de uma reunião com o cliente ou assumir um desafio novo. Os resultados são bons com a aplicação dessas ações, que re­presentam um complemento de vivência na prática, com um embasamento conceitual. O conhecimento do segundo idioma é imprescindível. Hoje existem três tipos de alfabetos: o alfabeto de ler e escrever, o alfabeto de informática e o alfa­beto de idioma. Quem não tem domínio de um segundo idioma, e preferencialmente o inglês, vai ter muita dificuldade. Para a geração X, ter um segundo idioma era um diferencial, hoje é uma condição do sucesso corporativo. Quem não tem esse domínio encontra uma grande dificuldade em se diferenciar dos concorrentes a um posto de trabalho. Essa geração já tem uma nova facilidade gerada pela interatividade, pelas redes digitais e por tudo que se convive com o idioma inglês. Nos níveis hierarquicamente superiores, a capacitação técnica deixa de ser tão importante e o fator comportamental se sobressai. Após determinado nível de “senioridade”, o profissional não tem tanta neces­sidade de se justificar tecnicamente, pois o currículo dele fala por si. Os atributos observados passam a ser a consistência do profissional no mercado, e o seu legado com projetos e conquistas relevantes. “Jabuti não sobe em árvore”, ou seja, o profissional que assumiu uma posição de gerente ou diretor não chegou lá por acaso. Nesse contexto, a ética é um valor, é uma carac­terística que o profissional precisa carregar consigo, independentemente de onde ele trabalhe. Ela deve fazer parte do indivíduo como condição sine qua non para o sucesso, credibilidade, legitimidade e a construção de uma história sem man­chas. A experiência de 17 anos na criação de programas de desenvolvimento de có­digos de ética em empresas multinacionais mostra que a Ética é uma qualidade que precisa ser valorizada, até mais do que a capacitação técnica. Confiança, credibilidade, ética, compromisso e engajamento são valores e comportamentos que fazem um profissional de sucesso. Técnicas, concei­tos e métodos se aprendem no decorrer da vida, mas a formação do caráter do jovem tem tudo para defi­nir o sucesso dele na vida e na profissão. O jovem que está no período universitário já tem sua base familiar formada. Os pais sempre são referências, mas o caráter, a personalidade e a ética já têm o berço constituído pela fa­mília. A universidade pode complementar e aperfeiçoar algumas visões com relação à ética no trabalho, aperfeiçoando condutas e ressaltando essa característica como fator primordial para o sucesso.     *Será palestrante no I Fórum de Empregabilidade e Empreendedorismo do Aluno, durante o GEduc 2015. Mais informações: www.humus.com.br/geduc/  

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