![Mauricio Garcia](http://abmeseduca.com/wp-content/uploads/2011/08/Mauricio-Garcia-150x150.jpg)
Consultor educacional e cientista digital
26/02/2015 04:31:20
27/02/2015
Cecilia Anderlini
Maurício Garcia aborda a questão crucial do educando brasileiro de nível sócio- cultural- econômico menos privilegiado Já no início da escolaridade são preteridos por não ter uma formação melhor pela ausência do Educador ideal - aquele que descobre em um breve período de convivência o potencial de cada um de seus educandos e sabe como atender a todos dentro de suas peculiaridades . Faz a opção por uma abordagem de todo e qualquer conteúdo a ser explorado( principalmente nas séries iniciais ) de tal maneira que desperte o interesse do educando para conhecer mais e melhor sobre tudo que lhe é apresentado e posteriormente solicitado. Não é assim que é vivenciado todo o período que adentra até o final do ensino médio . Temos então os que passaram pela escolaridade exigida e pouco trouxeram em sua bagagem de conhecimento . Esse é o aluno nota 1 que se constitui na grande maioria dos ingressantes no Ensino Superior Particular, em cursos muito procurados por oferecerem melhores possibilidades no mercado de trabalho. Essa premissa não se aplica às IES de nicho, ou as que oferecem cursos nas áreas da saúde , engenharia ( entre outros ). Costumo dizer que as IES trabalham , e muito, no sentido de oportunizar um horizonte de vida melhor e mais justo para os graduandos que ao se profissionalizarem, vão para o mercado de trabalho melhor preparados . Concordo com o Maurício quando afirma que o " copiar e colar " do modelo pedagógico das IES públicas não se adequa ao perfil do profissional que estamos formando, para ocupar outros campos de atuação que estão abertos fora dos intra- muros de uma IES. Educamos para a vida e deixamos ao profissional que formamos a escolha de como conduzir sua vida profissional . Quanto ao sistema de avaliação , estamos longe de objetivar o quê deve ser realmente avaliado : se o desenvolvimento das competências e habilidades exigidos no exercício de uma profissão ou apenas o conhecimento teórico aplicado pontualmente em questões bem elaboradas que se tornam cansativas ao responder pela exiguidade do tempo disponibilizado para um melhor desempenho . Uso suas considerações finais, Maurício, para encerrar as minhas :" o problema do atual sistema de avaliação assim, não está na imprecisão ou mesmo na injustiça de seus indicadores. Está no fato de não estarmos encarando de frente um enorme problema que precisa ser resolvido " e acrescento : devemos voltar nossa atenção para as séries iniciais e nas subsequentes, até o final do ensino médio. Dessa forma , teremos um ingressante melhor preparado e mais motivado.
26/02/2015
Prof. Celso Custódio
Parabéns ao Prof. Maurício Garcia pelas colocações extremamente oportunas. Ainda bem que tem alguém no Sistema Particular Brasileiro que pensa com os pés no chão. É lógico que siglas como Enade, CPC e IGC não valem absolutamente nada comparadas com aquilo que o estudante realmente aprendeu. Quem recebe alunos nota 1 e transforma em 3 deve ter mais valorização do que quem recebe alunos nota 4 e transforma em 5.
Assessor da Presidência da ABMES e Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha)
02/07/2024
28Diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES)
Reitor do Centro Universitário UniCarioca
01/07/2024
23Vice-presidente da ABMES
Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional
Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo
26/06/2024
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