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A Educação de ontem e de hoje: que futuro nos espera?

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06/05/2015 03:58:17

Jouberto UchôaJouberto Uchoa de Mendonça Reitor da Universidade Tiradentes, membro da Academia Sergipana de Letras Vice-Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras *** Ainda ouço com alguma frequência, de pessoas de minha geração (hoje estou a caminho de completar 80 anos) que na escola pública de nossa época o aluno de fato aprendia e tinha uma formação sólida para enfrentar os desafios da vida, seja profissional ou pessoal. Era a época em que os atuais ensinos fundamental e médio se chamavam de primário, ginásio e científico. Para passar do primário para o ginásio enfrentávamos o exame de admissão, que incluía uma avaliação mediante provas escrita e oral dos conteúdos ensinados no ensino primário, e isto para uma banca de três professores. Já o científico, última etapa da educação básica, tinha o foco mais direcionado para os interesses futuros do estudante, permitindo assim um maior aprofundamento dos conteúdos e conhecimentos necessários ao ensino superior. Não era preciso, ao contrário do que se faz hoje com alguma regularidade, qualquer tipo de nivelamento. Por outro lado, nessa breve lembrança da educação de minha época, há de se considerar que uma grande parte das crianças e jovens estava fora da escola. Além disso, era uma época em que as descontinuidades tecnológicas não se faziam tão presentes como nos dias atuais. Com o passar dos tempos, reformas educacionais foram implementadas em nosso País. Uma das preocupações era a de oferecer, para um número cada vez maior de crianças e jovens, acesso à educação básica. Os esforços empreendidos surtiram efeito e alunos de menor poder aquisitivo tiveram oportunidade de estudar. Mas diferentemente dos alunos de minha época, os atuais têm enormes déficits de aprendizagem, especialmente na língua pátria e em matemática. Por exemplo, é vergonhoso o significativo número de alunos que tiram zero na redenção do atual Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de acesso à universidade. Em matemática, de cada 10 alunos que concluem o ensino médio, apenas um aprendeu o que seria esperado ao final dessa etapa. Ou seja, concluem o ensino básico com níveis baixíssimos de aprendizagem. Se por um lado sinto do ponto de vista físico, o que é natural, o peso dos anos, por outro ainda me sinto absolutamente disposto a lutar pela causa de uma educação de qualidade para todas as nossas crianças e jovens. Para isso é gratificante verificar que o País começa agora a pensar num currículo padrão nacional, a chamada base nacional comum. Mas entendo que deveríamos ter um currículo sem tantas disciplinas, especialmente nos dois últimos anos do atual ensino médio. É preciso vinculá-las mais ao interesse futuro do aluno. Todavia, currículo sem bons professores não fará o efeito desejável. É preciso valorizar a carreira do magistério e torná-la equânime, do ponto de vista salarial, àquelas de maior prestígio no mercado de trabalho. A ausência dessa valorização tem levado a uma redução significativa na procura, por parte dos alunos, pelos cursos de licenciatura. Muitas universidades têm fechado tais cursos por falta de estudantes. Uma das consequências do baixo prestígio das licenciaturas, em nosso País, é a crescente escassez de professores para lecionar no ensino básico, especialmente no ensino médio. A área de maior carência está vinculada às ciências exatas e da natureza. Por exemplo, dos que ensinam física no Brasil, 61% não foram formados nem em física e nem em área correlata. É muito comum, lamentavelmente, verificar professores de história dando aula de física, ou de geografia dando aula de química em nossas redes públicas de ensino. A valorização do professor é algo que ainda gostaria de ver em meu País, e o consequente compromisso de nossos professores com a formação de nossas crianças e jovens, da pré-escola ao ensino médio. Só assim vamos ter, de fato, um País mais justo, permeado por jovens com formação educacional sólida, com os mais elevados valores éticos e morais, e dispostos a construir uma nação livre da corrupção. Este é um sonho pelo qual pretendo ainda lutar, pois entendo ser este o legado que desejo deixar para a geração dos meus filhos e netos. * Jouberto Uchoa de Mendonça é debatedor do VIII Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular. O evento acontece nos dias 14 e 15 de maio de 2015 no Rio de Janeiro/RJ. Saiba mais em www.cbesp.com.br.  

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