• portugues-Brasil
  • ingles
  • espanhol
  • Associe-se
  • Newsletter
  • Imprensa
    • Assessoria
  • Contato
  • CAA
  • Associados
  • Associe-se
  • Newsletter
  • CAA
  • Contato
  • Associados
  • Blog
  • Portal ABMES
  • LInC

Voluntariado e Empregabilidade

Outros Autores

08/05/2015 04:28:46

Thais de SousaThais Costa de Sousa Diretora de Responsabilidade Social da Kroton Educacional *** “Promover uma cultura de Responsabilidade Social e cidadania proativa, a par da promoção da excelência na qualificação, é uma problemática onde as Instituições de Ensino devem participar ativamente na formação dos seus alunos, ou seja, não basta conceder as competências científicas e técnicas específicas de cada área.” Esse parágrafo foi extraído de um artigo publicado em 2011 por pesquisadores da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (Lamego, Portugal) com o objetivo de apresentar o voluntariado como uma nova ferramenta de aprendizagem e de potencialização da empregabilidade dos estudantes universitários. Sabemos que os desafios na formação dos nossos alunos vão além do conteúdo que eles precisam conhecer ao longo dos cursos como, por exemplo, o desenvolvimento de espírito crítico, a capacidade de trabalhar em equipe e a habilidade de resolver de problemas. Dessa forma, quando pensamos em programas de voluntariado nas nossas Instituições de ensino, podemos considerar que são estratégias eficientes para que os alunos possam desenvolver competências e habilidades que o mercado de trabalho tanto necessita. Além das competências técnicas que são adquiridas naturalmente devido aos conceitos aprendidos nas aulas, os alunos voluntários também têm a oportunidade de desenvolver várias outras. Gestão do tempo, avaliação, produção de informação, planejamento, orçamento, administração de conflitos são exemplos do que o trabalho voluntário pode trazer na formação dos nossos alunos. Vivemos em um país com sérios problemas sociais e econômicos, carente de saúde, educação, cultura e de cuidados. Estamos, por exemplo, nos tornando um país de velhos sem nenhuma estrutura para acolhê-los. Temos crianças e professores fora da escola, trabalho infantil, ao lado de outros inúmeros e conhecidos problemas. Por outro lado, temos uma gama enorme de cursos de graduação em nossas instituições que, são autorizados ou reconhecidos se determinadas regras forem cumpridas. Dentre elas, podemos citar a Clínica Escola de Fisioterapia e o Núcleo de Prática Jurídica que necessariamente precisam existir, e que os alunos necessariamente precisam atender a comunidade nesses espaços. Então, por que não ir além dos atos regulatórios? Por que não fazer desses atendimentos, desses espaços ferramentas para o voluntariado? O voluntariado muitas vezes torna-se a solução de problemas porque de forma gratuita consegue achar soluções. Por que não oferecer, por exemplo, reforço escolar ao paciente atendido na pediatria com sequelas motoras, contando com professores e alunos do curso de pedagogia? E vamos um pouco mais além. Por que não criar dispositivos para que as crianças possam sentar-se e locomover-se adequadamente até a escola? Dessa forma, podemos acrescentar ainda um outro elemento para relacionar-se com o ensino responsável e com o voluntariado: o empreendedorismo. E o que é ser empreendedor? O que é ser empreendedor social? Diana Filipa Ferreira (2013) aponta que o empreendedor está quase sempre associado, de forma equivocada, apenas ao ato de iniciar negócio próprio. Porém, esse conceito é muito simples para a dimensão que se quer conferir ao tema. Kuratko & Hodgetts (1995) trazem um conceito bem mais amplo e desafiador de que “ser empreendedor é ter o atrevimento de ser diferente num ambiente de eventos comuns”. E diante desse conceito, desse desafio, fica a pergunta: será que é possível praticar empreendedorismo nos ambientes que estão ligados às comunidades, ambientes que carecem de olhares e soluções? Considerando que o empreendedor é capaz de explorar as oportunidades independentemente dos recursos que estão disponíveis, por causa da sua capacidade de ser criativo e inovador, a resposta é sim. O empreendedor social exerce esse papel procurando gerar impacto social, seja para encontrar soluções financeiras, seja para ajudar pessoas desfavorecidas. E como desenvolver essas competências nos nossos alunos? Vamos voltar ao exemplo dos cursos de graduação. A criação de projetos “guarda-chuvas”, envolvendo alunos e professores de vários cursos, fará com que o estudante tenha a oportunidade, ao longo de sua vida acadêmica, de aplicar a teoria à prática de forma muito mais intensa e eficaz. Além do papel social que as ações envolvidas representam, o aluno irá conhecer e conviver com as adversidades, seja em relação às pessoas que ele atende e acompanha, seja no convívio com os colegas que buscam a mesma formação, seja no convívio com os colegas de outros Cursos que realizam atendimentos em conjunto. Se ele for inserido nesse contexto desde o seu primeiro dia de aula e provocado, por meio de problematizações, a encontrar soluções para resolver ou minimizar os problemas que for identificando ao longo do caminho, este estudante saberá desde o início de sua vida acadêmica o que é atuar em uma equipe multidisciplinar e mais ainda: terá a oportunidade de exercer o empreendedorismo, de maneira responsável, na busca de soluções que podem inclusive minimizar custos. Dessa forma, promovendo o ensino responsável e estimulando o voluntariado, podemos constatar as contribuições que podemos trazer para a formação dos nossos alunos, para a melhoria da qualidade de ensino e também para a comunidade, quando almejamos, por meio de projetos reduzir as desigualdades e, muitas vezes de forma criativa e inovadora, aprimorar os serviços que oferecemos para o nosso público. E tudo isso levará a outra consequência: iremos preparar o aluno para o mundo, à medida em que ele gradativamente for desenvolvendo, ao longo de sua trajetória, uma série de competências e habilidades, que são preciosas para a formação pessoal e profissional e capazes de aumentar as chances de inserção, permanência e manutenção no mercado de trabalho.   Referências MARQUES DOS SANTOS, Paula; Silva, Marisa; Guedes, Anabela. O voluntariado como elemento de aprendizagem e empregabilidade. Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu, lamego, maio 2001. Disponível em http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/978/1/SANTOS_GUEDES_%26_SILVA_ENSINO%20E%20VOLUNTARIADO.pdf. Acesso em 30 de abril de 2015. FERREIRA, Diana Filipa dos Santos Baptista. O Voluntariado enquanto promotor do empreendedorismo social: o caso da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mangualde. 93f. Dissertação (Mestrado em Empreendedorismo e Internacionalização) – Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, Porto. 2013. Disponível em http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/1805/1/DM_DianaFerreira_2013.pdf. Acesso em 05 de maio de 2015.  

Entre a Sustentabilidade e a Realidade: O Que as IES Precisarão Enfrentar em 2026

Max Damas

Assessor da Presidência do SEMERJ. Assessor da Presidência da FOA (Fundação Oswaldo Aranha). Escritor e Consultor Educacional

10/12/2025

5 

2025: um ano para ficar na história do Brasil Educação

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

08/12/2025

2 

Pesquisa para todos: por que o PIBIC não pode excluir a EAD

Janguiê Diniz

Diretor-presidente da ABMES e Secretário-executivo do Brasil Educação, Fundador e Controlador do grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

01/12/2025

2 

Censo da Educação Superior

...
...
...
...
...
...
Previous Next

ABMES

  • Portal ABMES
  • Central do Associado ABMES
  • Associe-se
  • Contato

Serviços

  • ABMES Podcast
  • ABMES Play
  • ABMES Cursos
  • ABMES Lab

ABMES Blog

Atualizado diariamente, o blog da ABMES reúne artigos de gestores, reitores, coordenadores, professores e especialistas em diversos temas relacionados ao ensino. São inúmeros debates e pontos de vistas diferentes apontando soluções e melhores práticas na luta por uma educação cada vez mais forte e justa.

ABMES Blog © 2020