Representantes de diversas entidades se reuniram, nesta sexta-feira (24), para discutir a educação a distância nos programas de pós-graduação stricto sensu. Este foi o primeiro encontro do grupo de trabalho que vai abordar as instruções normativas para cursos de mestrados e doutorados a distância. Além da Capes, o grupo é composto por oito instituições ligadas ao ensino superior brasileiro.
Para Carlos Lenuzza, diretor de educação a distância, a discussão é fundamental para auxiliar na evolução da pós-graduação stricto sensu no país. “Nosso papel, mais do que nunca, será trazer a experiência da Capes na parte de avaliação, no stricto sensu do Brasil, que já tem uma história nesse sentido, mas colher da comunidade acadêmica as suas impressões e realidades dentro das experiências nacionais e internacionais para elaborar normativas consistentes”.
Sônia Báo, diretora de avaliação, afirma que é necessário manter o alto nível do ensino em todas as instituições e formatos. “Tem que garantir a qualidade na entrada e depois no acompanhamento ao longo da implementação e execução desses projetos. Não se tem dúvida de que existe espaço para esse tipo de expansão no país, tanto faz a formação ser presencial ou a distância, tem que garantir a qualidade".
O grupo de trabalho é composto pela Capes, Conselho Nacional de Educação (CNE), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Associação Brasileira Dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação (Foprop), Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc) e Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).