Aliar educação e tecnologia, inovação e responsabilidade social para promover cada vez mais o conhecimento em movimento. Este é o alicerce da Rede FTC, que hoje comemora seus 20 anos de fundação, com frutos surpreendentes. A jornada inclui a formação de excelência de profissionais preparados para o futuro, e também a humanização do saber com o atendimento à sociedade por meio da oferta de serviços essenciais em áreas como Medicina, Farmácia, Nutrição, Educação Física, Odontologia e Direito.
Duas décadas de uma história que evolui a cada dia e coloca a instituição entre as mais importantes do país, com conceito institucional 4 e 5 pelo Ministério de Educação e a transformação de três entre suas onze unidades em Centros Universitários (Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista).
Ao longo desses 20 anos, a FTC já soma 90 mil diplomados. Hoje, a Rede conta com 30 mil alunos ativos, em suas 11 unidades, instaladas em nove cidades (Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna, Jequié, Eunápolis, Juazeiro, Petrolina e São Paulo). Entre os números da instituição, destacam-se seus mais de 40 cursos de graduação, outros mais de 50 de especialização, 180 premiações, quatro marcas e três mantenedoras.
E não para aí. Um dos feitos mais relevantes da FTC é a estrutura com equipamentos de última geração desenvolvida para atendimentos à população com clínicas-escolas, núcleos de práticas jurídicas, empresas juniores e agências experimentais, que asseguram atendimento a 300 mil pessoas todos os anos. Este trabalho é realizado por estudantes e monitorado por professores – em sua maioria mestres e doutores.
O diretor acadêmico da Rede FTC, Ihanmarck Damasceno, ressalta que este contexto educacional é a base da instituição para formar o profissional do futuro, preparado não apenas tecnicamente com as metodologias científicas, mas detentor de habilidades emocionais e capacidades de comunicação, resiliência, planejamento e visão sistêmica. “A FTC foi responsável por mudanças no cenário do ensino superior na Bahia, assegurando mais acesso aos bancos universitários. Foi empreendedora na formação de capital humano, tão importante para a indústria, para saúde e para a qualidade de um povo. Por seu pioneirismo, foi reconhecida pelo Ministério da Educação, que transformou três de suas unidades em centros universitários, mas não se acomodou. Paralelo a isso, olhamos para o futuro, com remodelagens acadêmicas e a formação de um profissional inovador e empreendedor, preparado para o trabalho do futuro”, ressalta.
Responsabilidade social
De 21 a 28 de setembro, a Rede FTC participou da campanha promovida pela Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior (ABMES), com a realização da Semana da Responsabilidade Social, totalizando 10 mil atendimentos gratuitos, na capital e interior. Foram oferecidos serviços nas diversas áreas e ações que incluíram desde saúde até empregabilidade. Também houve ação especial de sensibilização contra o suicídio, reforçando a campanha Setembro Amarelo e parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV). Todo o trabalho contou, ainda, com outras parcerias importantes, como Conselho Federal de Medicina, Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (SIMM).
Compromisso com a saúde
Sem dúvida, a área da saúde é uma das fundamentais dentro da Rede FTC, sobretudo, pelo retorno à comunidade. Proporcionar a inserção precoce dos profissionais às práticas está no DNA da instituição, que investe cada vez mais em estrutura, metodologia e pesquisa para isso. Só em Salvador são assegurados mais de cinco mil atendimentos por mês, feitos por equipes multiprofissionais. Entre procedimentos clínicos e cirúrgicos, são oferecidas especialidades raras, a exemplo de reumatologia, oncologia, infectologia e geriatria. Além de pacientes que chegam por convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), na clínica do Vale do Ogunjá, as pessoas de baixa renda, que entram em contato diretamente com o serviço de marcação, são atendidas gratuitamente.
Embora soubesse sobre a importância da fisioterapia, a operadora de caixa Jéssica Magalhães, 31 anos, ressalta que não encontrou em nenhum lugar um atendimento humanizado. “Eu sabia que precisava fazer, mas sentia falta de um atendimento diferenciado, onde eu me sentisse acolhida e as pessoas se importassem com a minha situação”, declara a operadora de caixa, que diz ter mudado de opinião depois iniciar o tratamento na Clínica-Escola de Fisioterapia da FTC, em Salvador. “Há seis meses, tenho sido acompanhada por uma equipe da clínica que tem toda a paciência do mundo. A gente percebe que eles fazem tudo com muito carinho e eu me sinto muito feliz e à vontade com eles”, diz ela, que já recuperou os movimentos do braço e viu as dores desaparecerem.
De acordo com o coordenador geral do curso de Medicina, André Nazar, a FTC mantém convênio também com a rede pública e, assim, os alunos têm a chance de ter a vivência prática da medicina em hospitais estaduais, como o Roberto Santos. A aquisição de aparelhos inovadores para a formação dos alunos é outra preocupação da FTC, que possui modernos simuladores de UTI, enfermaria e consultórios para treinamentos. Recentemente, investiu mais de R$ 5 milhões na inovação de seus laboratórios.
“Tudo isso nos possibilita mais chances de acertos, não expor os pacientes e também prevenir acidentes. Vale destacar que temos programas voltados ao lifestyle, que orientam os alunos para suas vidas e para que possam atender melhor à comunidade. Hoje, 90% das doenças que mais matam podem ser prevenidas, como hipertensão, diabetes, obesidade... Orientamos sobre cuidados como controle do sono, combate ao estresse, boa alimentação e a importância da atividade física, com o objetivo de reduzir a mortalidade por essas doenças”.
Entrevista: William Oliveira: Impactona educação e no social
O futuro já está logo ali e mesmo antes de se falar em educação 4.0, a Rede FTC já a praticava pelo simples fato de acreditar que não existe processo cognitivo estável. Com uma visão ampla, a rede trouxe no DNA o movimento de evolução do conhecimento. Sobre esse futuro tão perto, que respira ainda a história trilhadas em suas duas primeiras décadas de vida, conversamos com o presidente da instituição, William Oliveira.
Em 20 anos de dedicação ao ensino superior, qual o maior legado da Rede FTC?
Eu entendo que são nossos egressos, os alunos formados aqui pela FTC. São milhares, formados em diversas profissões, que atuam hoje no mercado de trabalho, contribuindo para a sociedade, o crescimento econômico do estado e do país, notadamente na área de saúde, no cuidado junto à população. São médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, educadores físicos, profissionais de todas as áreas.
O crescimento da rede em duas décadas é algo que surpreende, sobretudo pelos números. O que significa para a instituição comemorar este aniversário com três centros universitários?
Significa maturidade. Nós tivemos um crescimento rápido, notadamente nos anos 2000 e, nessa última década, foi um movimento de consolidação, de melhoria de processos, investimento em infraestrutura, em laboratórios, em melhoria das condições de oferta em todos os cursos da Rede e, principalmente, no trabalho de capacitação do docente.
A inovação e a tecnologia sempre foram características da FTC, aliado a isso a rede humanizou sua atuação com atendimentos à população.
Isso é uma característica muito forte da Rede FTC. Em todas as cidades em que atuamos, prezamos pela atuação próxima às comunidades locais. Essa interação com a população, com a melhoria das condições de vida das pessoas, é de extrema importância e a FTC se dedica muito a isso. Então, onde existe uma FTC, com certeza a sociedade local e todas as comunidades circunvizinhas são impactadas e melhoradas. A gente se orgulha muito desse trabalho.
Quais serão os próximos movimentos para o futuro? O que as novas gerações de alunos e a sociedade poderão esperar da FTC?
Em primeiro lugar, nas localidades onde a gente já atua, a sociedade em geral pode esperar inovação, investimento, melhorias nas condições de oferta dos cursos, matrizes curriculares em constante movimento e melhoria para se adaptar aos novos tempos, ou seja, a gente não fica parado. É um processo sempre de olhar para o que a gente está oferecendo aos nossos alunos e ao mercado de trabalho, entendendo o que a sociedade naquele momento necessita para esse profissional que vai ser formado pela FTC e vai ser absorvido pelo mercado e onde ele vai atuar.
Qual é o impacto para as cidades nas quais a FTC está presente como polo de desenvolvimento econômico e social?
A gente impacta em diversas dimensões. Além do impacto social, existe o econômico por conta de profissionais bem preparados que, depois de formados, vão contribuir para o crescimento da região. A educação superior atrai alunos de diversas cidades circunvizinhas e isso acaba impactando também na economia local. A gente vê notadamente que onde a FTC se instalou, houve crescimento da cidade, moradias, comércio, ou seja, um impacto econômico significativo.