Provocar uma reflexão sobre como será a educação superior daqui a 50 anos e apontar caminhos para o processo de transformação digital nas instituições. Esse será o objetivo de Daniel Pedrino, vice-presidente do Descomplica, primeira grande empresa de educação digital do Brasil, durante sua exposição no painel “Empreendedorismo e inovação nas IES: cases de sucesso”. A apresentação será no segundo dia da 13ª edição do Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular (CBESP).
Reunindo educadores e especialistas do Brasil e do exterior, o XIII CBESP será realizado nos dias 28, 29 e 30 de maio de 2020, no Costão do Santinho, em Florianópolis/SC.
Mesmo sendo uma empresa jovem, criada em 2011, o Descomplica é referência no mercado, sendo a única EdTech brasileira que engloba desde cursos livres até pós-graduação. Por meio de sua plataforma de ensino online, são realizadas aulas ao vivo, gravadas e disponibilizados materiais de apoio, planos de estudo, monitorias, exercícios e troca entre estudantes e professores. Vinte milhões de alunos já foram impactados pelo Descomplica. Além disso, 89% dos usuários da plataforma têm média maior que a nacional no Enem.
“Somos jovens, mas lidamos com um número gigantesco de vidas impactadas. A forma como ensinamos e o volume de alunos que temos afeta diretamente a transformação social no Brasil. Por exemplo, nos cursos preparatórios para o Enem, temos por ano cerca de 400 mil alunos pagantes no site e mais de 3 milhões de alunos não pagantes que acessam nossos conteúdos gratuitamente. Se pensarmos que, dos 5 milhões de inscritos do Enem, somente a metade realmente se prepara para a prova, podemos afirmar que grande parte dos alunos que irão entrar nas universidades estudaram conosco em algum momento. Isso prova não só que ensinar de maneira digital é totalmente possível e eficaz, mas também que aprender é para todo mundo”, explica Pedrino.
Transformação digital
Transformação digital vai muito além de inovações como pintar paredes, inverter salas de aula, realizar hackatons e palestras de design thinking ou criar um ambiente mais descontraído. Segundo Pedrino, essas ações são válidas e importantes, mas é preciso ir mais a fundo. “No Descomplica nós não inventamos algo, não criamos uma espaçonave. Nós simplesmente resolvemos focar em três coisas fundamentais: o professor, que é a base de tudo e tem que ser o melhor do Brasil; na plataforma tecnológica, preparada para a maneira como nós consumimos digitalmente e no conteúdo, que tem que engajar, ser divertido e ensinar”.
EAD
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Mantenedores de Ensino Superior (ABMES) aponta que no ano de 2023 a educação a distância (EAD) irá superar o formato presencial nos cursos de graduação no país. Essa mudança tem mexido com todo o setor educacional e exigido diversas adaptações e modernizações. De acordo com Pedrino, a próxima década e o próximo século proporcionarão uma grande ruptura no modelo atual. “O comportamento social e a adesão das novas tecnologias estão cada vez mais velozes. Já é nítido as mudanças que estamos tendo nos sistemas bancários, locomoção e alimentação. A educação agora é o próximo modelo que irá se romper e, sem dúvida, terá um efeito colateral muito maior, dada a escala que ela pode atingir. Mais do que uma modalidade, o aluno EAD virá com uma série de referências e comportamentos que não conseguirá visualizar, no modelo educacional existente, aquilo que represente suas vontades e formas de aprender”.
Nesse sentido, o vice-presidente do Descomplica chama atenção para o fato de que as instituições precisam repensar o seu modelo para atrair a geração dos nativos digitais. “O ensino superior digital atual é, em sua maioria, a aula presencial gravada e colocada em um site. Isso não é ser digital e, embora a geração atual ainda consiga consumir esse formato, com toda certeza o futuro aluno não irá”.
Empreendedorismo
Além da expertise no ensino digital, o Descomplica também é um exemplo de empreendedorismo. Pedrino contará um pouco da trajetória da empresa para os Congressistas. “O empreendedorismo é algo que está se despertando cada vez mais dentro das organizações educacionais como forma de mudar o que existe. Vimos que isso ocorreu, por exemplo, nos segmentos bancário, de transporte urbano e alimentar, com grandes startups nos últimos anos. Por que não em educação? Já imaginou se o Descomplica virasse uma faculdade dentro de um aplicativo no seu celular, por exemplo? Há uma infinidade de possibilidades”.
Esta será a primeira participação da empresa no CBESP, congresso que reúne instituições de educação superior de todos os tipos, tamanhos e regiões do país. Nesse sentido, de acordo com Pedrino, muita troca de ideias e experiências será possível. “O papel do Descomplica é mostrar que sempre que pensamos no aluno em todas as etapas de decisão a empresa cresce e muda a vida de todos os envolvidos. Nosso objetivo não é apenas de provocar, mas convidar a todos para que realmente pensem desta maneira”.
Como participar
As inscrições para o XIII CBESP estão abertas. Além dos benefícios para inscrições individuais e condições especiais para participação de grupos, as instituições associadas a entidades que compõem o Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular também possuem direito a valores diferenciados, basta entrar em contato com a entidade e solicitar o código.
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