Na última sexta-feira (22/10) o Ministério da Educação (MEC) lançou o Censo da Educação Superior 2019. Realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a publicação é o instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre as instituições de educação superior (IES) que ofertam cursos de graduação e sequencias de formação específica, além de seus alunos e docentes.
A edição 2019 mostrou que a educação a distância (EAD) foi a responsável por puxar o número de novos alunos no ensino superior brasileiro. Enquanto a entrada de novos estudantes por meio dessa modalidade cresceu 15,9%, no ensino presencial houve uma redução de 1,5%. Em 2009, o número de matrículas na EAD era 838.125, dez anos depois, a quantidade chega a 2.450.264, que corresponde a 28,5% do total de matrículas da educação superior.
Para explicar melhor alguns cenários apontados pelo Censo 2019, Paulo Chanan, membro do Conselho de Administração da ABMES e vice-presidente da Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades (Abrafi), compilou e analisou alguns dados e publicou o estudo “Comentários aos Primeiros Números do Censo da Educação Superior Brasileira – 2019”.
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