Recentemente a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou um Guia para acelerar a Internacionalização Institucional. De acordo com o documento, as instituições de ensino superior ou pesquisa (IES) brasileiras precisam realizar um conjunto de atividades para se inserir no cenário global, a começar pela pós-graduação stricto sensu.
O guia, elaborado pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI), sintetiza esse processo em quatro níveis: Conhecimento e Compromisso, Implementação, Consolidação e Internacionalização Plena. Contudo, a DRI destaca a existência de diferentes estratégias para planejar a internacionalização institucional. O documento apenas oferece sugestões para nortear o processo.
Ao se firmar a intenção de alcançar o exterior, é preciso formalizar a decisão. Isso é feito com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e informações sobre ações e experiências que possam contribuir para sua base de conhecimento. Em seguida, elabora-se um Plano Institucional de Internacionalização (PII), baseado nas competências institucionais. Esta etapa determina a vocação regional, as qualificações acadêmicas centrais, a habilidade que se pretende desenvolver e com quais parceiros precisará interagir.
Com o PII em operação, a instituição avança para desenvolver suas capacidades de internacionalização com um ambiente propício para atrair pesquisadores e alunos de outros países, a mobilidade ativa. A consolidação do processo, o reconhecimento e a qualificação internacional vêm com a assinatura de acordos de cooperação com estrangeiros. Isso leva a mudanças e adaptações que criam oportunidades para novos projetos, pesquisas, publicações, além do desenvolvimento de competitividade na busca por incentivos do exterior.
Por fim, a fase madura, chamada de Internacionalização Plena, ocorre quando a instituição busca o reconhecimento internacional e replica, internamente, a experiência adquirida nas relações de cooperação educacional.
Guia de Internacionalização Institucional
O documento é voltado para os gestores que participam ou desejam integrar um futuro edital do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt). Suas orientações indicam caminhos para as instituições incorporarem padrões internacionais de excelência em educação, pesquisa e extensão, fatores de inserção no cenário mundial.