Criatividade e inovação. Esses são os principais pilares do XIV Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular, que acontece nesta semana em Florianópolis. Um evento que reúne as principais empresas do setor e tem como objetivo discutir o futuro da modalidade no país.
A abertura ocorreu nesta quinta-feira (5), no Costão do Santinho, e contou com a presença de autoridades, empresários e imprensa. A fala inicial ficou por conta do ministro da Educação, Victor Godoy, que salientou sobre os desafios que a educação enfrenta devido à pandemia da Covid-19.
— A pandemia afetou todos os setores, mas principalmente a educação. É um ano que temos que pensar na recuperação das aprendizagens, combater a evasão escolar e discutir a tecnologia e inovação — pontuou.
Esses, inclusive, são os pilares do Plano Nacional de Recuperação que será lançado pelo governo federal ainda neste mês.
— São projetos audaciosos e importantes para que possamos preparar os estudantes de hoje para entrar no ensino superior, com o melhor preparo e formação — completa.
Faculdades agora podem oferecer cursos técnicos
O ministro também pontuou na abertura sobre a portaria, lançada essa essa semana pelo Ministério da Educação, que vai possibilitar a oferta de cursos técnicos por instituições privadas de ensino superior.
— Isso vai trazer mais desenvolvimento para a educação do país, tanto pela capacidade quanto pela capilaridade — explica.
A medida, inclusive, é defendida pela Associação Brasileira de Mantedoras de Ensino Superior (ABMES), como explica o diretor presidente, Celso Niskier.
— Nós achamos isso [a portaria] positivo, porque vai dar liberdade de criar um curso técnico conforme a necessidade. O fato de liberar já vai dar um impulso grande, paralelo a questão da educação — comemora.
Evento segue até sábado
O XIV CBESP ocorre até o próximo sábado (7). Além das palestras, também há expositores e workshops voltados à área da educacao superior. A programação completa pode ser acessada no site do evento.
— Nos podemos esperar uma educação muito mais humana. Uma educação que vai continuar usando muita tecnologia, mas que vai dar ao jovem mais velocidade e flexibilidade — diz Neskier, que também é secretário executivo do evento.