Nesta segunda-feira, 8 de julho, em Brasília, teve início a última semana da Avaliação Quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ao longo do período, serão avaliados os mestrados profissionais em rede voltados à formação de professores da educação básica (PROFs).
Iniciantes na avaliação, os cursos dessa modalidade contam com uma ficha de avaliação própria. A avaliação específica dos PROFs funciona com comissões de caráter multidisciplinar as quais também deverão apreciar o funcionamento daqueles cursos que foram recomendados recentemente. De acordo com a diretora de Avaliação Rita Barradas Barata, os procedimentos vão no sentido de construir aprendizado sobre como avaliar esse novo tipo de curso de pós-graduação.
Atualmente, são ofertados mestrados profissionais em rede nacional no formato semipresencial voltados a professores da educação básica nas áreas de: Matemática (Profmat); Letras (Profletras); Ensino de Física – MNPEF (ProFis); Artes (ProfArtes); História (ProfHistória); Educação Física (ProEF); Química (ProfQui); Filosofia (Prof-Filo); e Biologia (ProfBio). Também são ofertados neste mesmo formato os cursos em Administração Pública (ProfiAP); em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua); e em Ensino de Ciências Ambientais (ProfCiamb).
Sobre a Avaliação
Iniciada pela Capes em 1976, a avaliação da pós-graduação stricto sensu é um exame periódico de qualidade acadêmica de todos os programas de pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) em funcionamento no país. O processo é fundamental para a manutenção do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e seus resultados têm usos diversos: estudantes se baseiam nas notas para escolher seus futuros cursos, e agências de fomento nacionais e internacionais orientam suas políticas de fomento segundo as notas atribuídas pela avaliação. Estudos e indicadores produzidos a partir da avaliação são também usados para embasar políticas governamentais de indução e crescimento da pós-graduação e no estabelecimento de uma agenda para diminuir desigualdades entre regiões do Brasil ou dentro das áreas do conhecimento.