Detalhe

Redução de burocracia garante melhor andamento de processos

05/04/2019 | Por: Ministério da Educação | 3085
Foto: Divulgação/ Bit Magazine

Por meio da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), o Ministério da Educação adotou medidas para diminuir a burocracia e agilizar os processos de credenciamento de novas instituições e criação de novos cursos. Foram apresentados números recordes neste início de governo.

Apenas nos três primeiros meses de 2019, a secretaria já deu andamento a mais de 10 mil processos de regulação, mais que em todo o ano de 2015, quando foram registrados pouco mais de 8,6 mil. Nos 12 meses de 2016, o total de processos foi de 10,6 mil. “O resultado é fruto de um esforço da secretaria, que se debruçou sobre a papelada e fez mutirão para diminuir a fila de processos que, anteriormente, demoravam de um a dois anos para serem concluídos”, afirma o secretário Marco Antônio Barroso Faria.

O melhor andamento também reflete no setor da supervisão. Em 2018, foram instaurados 271 processos, ao passo que apenas nos três primeiros meses de 2019 foram instaurados 193 processos – o setor é essencial para supervisionar e garantir a qualidade de ensino no país. Com a agilização das demandas, o setor conseguiu registrar, neste início de 2019, aumento de mais de 137%.

Burocracia
Existem três tipos de instituições de ensino superior: faculdades, centros universitários e universidades. Com exceção das universidades federais, que surgem por meio de Lei Federal, qualquer outra precisa dar entrada de pedido no MEC para começar a funcionar. Marco Antonio Faria lembra que a diferença entre as categorias é o tamanho da autonomia, no que diz respeito à criação de cursos e registro de diplomas, além de pré-requisitos estabelecidos no Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017. O documento também dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação lato sensu, nas modalidades presencial e a distância (EaD).

Originalmente, as instituições privadas precisam ser credenciadas como faculdades e o funcionamento é condicionado a ato autorizativo do MEC. Somente após isso as instituições podem alterar sua organização acadêmica, por meio de um pedido de recredenciamento como centro universitário ou universidade, desde que atendam aos requisitos estabelecidos no decreto. Vale lembrar que o pedido de abertura e credenciamento de uma instituição privada deve observar um calendário definido pelo MEC. 

Para se abrir uma faculdade, é feito o registro no MEC e o processo passa para a Diretoria de Regulação da Educação Superior (Direg), que vai fazer a análise sobre a instituição que será aberta. Concomitantemente são enviados os pedidos de autorização dos cursos que serão oferecidos – no mínimo um e no máximo cinco. Todo o processo pode demorar cerca de dois anos, embora a atual secretaria esteja conseguindo dar andamento mais rápido à fila. Essa faculdade, porém, precisa solicitar ao MEC autorização para abrir novos cursos, e precisa também de uma universidade para registrar seus diplomas emitidos.

O Centro Universitário tem maior autonomia, mas um número maior de pré-requisitos para cumprir. Ao contrário das faculdades, os centros universitários podem criar um novo curso e avisar ao MEC posteriormente, no prazo de 60 dias. Eles podem emitir e registrar seus diplomas, mas não diplomas de outras faculdades.

Já as universidades têm bastante autonomia, além de cumprir uma lista maior de pré-requisitos estabelecidos no decreto, como uma quantidade mínima de professores em tempo integral e com títulos (mestrado ou doutorado). Diferentemente das outras duas categorias, as universidades podem emitir e registrar seus diplomas, além de registrar os diplomas de terceiros, no caso as faculdades.

É preciso destacar, segundo Faria, que a autonomia na criação de cursos por parte dos centros universitários e universidades não se aplica a alguns cursos ligados a entidades de classe, como os cursos de direito, medicina, odontologia, psicologia e enfermagem.

Todas as instituições e cursos necessitam de recredenciamento no MEC, quando tudo é verificado para garantir a qualidade do ensino – inclusive se a instituição está cumprindo o que foi solicitado, planejado e aprovado no início do processo. O prazo varia de instituição para instituição, sendo maior para as universidades.

Todo esse processo de cadastramento, vistoria, autorização, entre outros, não só demora muitos meses como envolve várias diretorias da Seres, como a Direg e a Diretoria de Supervisão da Educação Superior (Disup), além de outros órgãos, como o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que entre outras tarefas cuida da avaliação das instituições. Caso houvesse uma autorregulação por parte das faculdades, centros universitários e universidades, ela oneraria menos o Estado e facilitaria o melhor andamento dos processos, defende o secretário.

Solução
“Tudo o que é tecnicamente possível o MEC está fazendo para desburocratizar o setor, tanto que apresentou resultados recordes nos três primeiros meses de 2019”, afirma o secretário Marco Antônio Faria. “Mas é pouco, comparado com os resultados alcançados em outros países, como os Estados Unidos, cujas as instituições se autorregulam e, portanto, precisam de uma menor intervenção do Estado.”

Faria explica que, no Brasil, quando uma instituição é criada, ela já está ligada a mantenedoras, ou seja, grupos ou empresas maiores que as sustentam. Essas mantenedoras, por sua vez, possuem grupos colegiados que se reúnem justamente para discutir questões do setor e poderiam trabalhar em parceria com o MEC, como agências acreditadoras.

“Essas agências acreditadoras privadas, que estão acima das instituições, poderiam certificar aspectos pedagógicos e de gestão, por exemplo, e criar algo parecido com um selo de qualidade, inspecionando as instituições e certificando, com antecedência, a qualidade de todos os processos, setores e infraestruturas”, observa Marco Antônio Faria. “Algumas instituições já se autorregulam no que diz respeito à organização e qualidade. Quando suas solicitações são enviadas ao MEC, a tendência é andar mais rápido e com menor intervenção do Estado, uma vez que tudo está de acordo com os pré-requisitos estabelecidos. A fila, no entanto, está cheia de instituições que não possuem essa ‘autorregulação’ e aumentam a burocracia para todas as outras.”

Todos os processos deveriam seguir um fluxo contínuo, mas quanto mais instituições apresentam problemas, mais a burocracia emperra. Um processo é parado, por exemplo, quando uma instituição tem algum problema que precisa ser sanado. Técnicos são acionados para notificar e reparar o problema, e isso trava não só o processo em que estavam trabalhando, mas todos os outros da fila.

Em um exemplo hipotético, se todas as famílias do Brasil tivessem mantenedores que cuidassem da saúde de cada membro, incentivando-os a seguir regras pré-estabelecidas para o bem da saúde, menos pessoas precisariam ir ao hospital, ou passariam menos tempo lá, o que desafogaria o sistema como um todo, com menos consultas, uma menor fila de cirurgias e assim por diante. Neste caso, tantos os recursos financeiros quanto os servidores da Saúde poderiam ser usados para outros fins. O mesmo se aplicaria ao ensino superior particular no Brasil.

Autorregulação regulada
O cenário ideal para o ensino superior privado do Brasil seria a autorregulação desempenhada pelas próprias instituições, como acontece em muitos países, o que oneraria menos o Estado, reduziria a burocracia e refletiria em ganhos para a população. Esta é a avaliação do secretário. Ele observa que, enquanto isso não acontece, o MEC, por meio da Seres, tenta, da maneira que pode, dar um melhor andamento aos processos em busca de garantir a qualidade da educação superior no país.

Se houvesse a autorregulação por meio de agências acreditadoras, o processo de regulação, supervisão e avaliação não sairia das mãos do MEC, explica Faria. “Isso porque ela seria uma autorregulação regulada, ou seja, o ministério continuaria ditando as regras do ensino superior, mas com a certeza de que as mantenedoras já teriam garantido a qualidade do serviço nas faculdades, centros universitários e universidades.” Isso, segundo ele, não somente diminuiria a burocracia, onerando menos o Estado, como traria ganhos às próprias instituições e à população.

“Nos Estados Unidos é assim. Esses grupos acreditadores criam selos de qualidade e para participar desse grupo você precisaria conseguir essa aprovação”, explica o secretário. “Então eles se autorregulam para que a qualidade nunca caia. Eles sabem que o produto que eles vendem é o que os mantém vivos. Como seria no Brasil? O MEC não abriria mão de ter uma política, direcionamentos, mas a partir deles, esses grupos poderiam criar ferramentas para se autorregular. Automaticamente as instituições ganhariam maior qualidade, respaldo e respeito, ao passo que a população se beneficiaria em decorrência disso.”

Marco Antônio cita como exemplo a Disup, uma diretoria do MEC reservada apenas para quando as instituições estão em estado crítico. “Essa supervisão cairia bastante se um padrão pré-estabelecido pelas mantenedoras fosse criado, gerando menos visitas presenciais – muitas delas são realizadas até mesmo para averiguar se uma denúncia é verdadeira, o que demanda tempo e recursos.”

Todos os ganhos também podem refletir no futuro do ensino superior no Brasil, avalia Marco Antônio. “A diminuição da burocracia faria com que o MEC pudesse fornecer equipes para outros setores ou focar, por exemplo, mais o produto que o método, ou seja, os alunos. Quanto tempo depois de formados eles conseguiram emprego? Como está a vida profissional do egresso? Eles estão entrando no mercado de trabalho preparados?”

“Isso não quer dizer que o ministério deixaria de atuar nas instituições”, prevê. “Muito pelo contrário, se poderia centrar mais naquelas que têm mais problemas e menor qualidade. Se a instituição tem mais qualidade e cumpre todos os pré-requisitos, seja ela universidade, faculdade ou centro universitário, terá uma nota entre 4 e 5 (sendo 5 a nota máxima), e precisaria de menor intervenção. Sobraria tempo, esforços e recursos para dar mais atenção às instituições de nota 3.”

“A autorregulação regulada das instituições privadas no Brasil é possível, mas o passo tem de ser dado por elas”, afirma o secretário. “As próprias instituições trabalhariam em parceria com o MEC e ajudariam tornar a Seres mais uma produtora de políticas do que de processos. E tudo seria calcado numa avaliação em 360º, como encontramos em outros setores, a exemplo dos transportes por aplicativo. Há o Estado, que oferece a lei, as regras do jogo e quem auditora; há a instituição, que se preocupa em ter qualidade, tanto de suas unidades quanto de seus concorrentes, e há o usuário, que de posse desse ‘selo de qualidade’ ajudaria a qualificar o serviço e melhorar ainda mais as ferramentas da autorregulação.”

Segundo esse raciocínio, a implantação de mecanismos com vistas à qualidade dos serviços prestados seria, a longo prazo, um indicativo de uma necessidade menor de regulação pelo Estado. “A regulação da educação deve ter por objetivo a elevação da qualidade dos cursos. Isso não pode ser confundido com uma regulação econômica”, ressalta Marco Antonio. “A autorregulação regulada e a desburocratização seriam a abertura de um novo espaço de discussão para uma regulação mais eficiente e compartilhada, à semelhança das boas práticas já adotadas em outros países.”


Conteúdo Relacionado

Vídeos

Debate | Expressão Nacional - Qualidade do Ensino a Distância

Em 5 de novembro de 2019, o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, participou do programa Expressão Nacional, da TV Câmara, com o tema "Qualidade do Ensino a Distância". Além dele, o debate contou com a presença dos deputados federais Gastão Vieira e Átila Lira, bem como do gerente de Políticas Educacionais do Movimento Todos Pela Educação, Gabriel Correa

ABMES apresenta mitos e verdades sobre EAD na Câmara dos Deputados

Sólon Caldas, diretor executivo da ABMES, participou na terça-feira (27/08) de audiência pública na Câmara dos Deputados para debater EAD na área da Saúde. Na ocasião, Caldas desmentiu algumas informações irreais relacionadas à modalidade e ressaltou a importância da observação dos critérios regulamentares do MEC para a utilização plena e responsável da tecnologia

Cordel da EAD

Utilizando a linguagem de cordel, a ABMES explica um pouco mais sobre a educação a distância (EAD) e a importância dela para o ensino superior brasileiro

EAD para pós-graduação e ampliação da modalidade em cursos presenciais

No fim de 2018 algumas notícias importantes movimentaram a educação superior brasileira: a regulamentação de programas de pós-graduação stricto sensu na modalidade EAD e a ampliação de aulas nessa modalidade que podem ser ofertadas nos cursos de graduação presenciais, o limite passou de 20% para 40%. Confira neste vídeo alguns pontos importantes dessas medidas e tire suas dúvidas

Um ano do Decreto da EAD - o que mudou?

Após um ano da publicação do Decreto Nº 9.057, que regulamentou a educação a distância no Brasil, a modalidade se tornou ainda mais popular. Confira mais informações sobre a EAD neste vídeo produzido pela ABMES TV.

Legislação

PORTARIA MEC Nº 1.428, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre a oferta, por Instituições de Educação Superior - IES, de disciplinas na modalidade a distância em cursos de graduação presencial.


PORTARIA CAPES Nº 275, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018

Dispõe sobre os programas de pós-graduação stricto sensu na modalidade a distância.


Notícias

Premissas para autorregulação da educação superior

Estadão: Em artigo, o diretor presidente da ABMES fala sobre a importância da autorregulação das atividades das instituições de ensino superior particular

Autorregulação do ensino superior privado será discutida em 2020

Em entrevista especial, secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior comenta prioridades para o ano

MEC libera 40% de ensino a distância para cursos da área da saúde e engenharias

A maior flexibilização para o uso da modalidade nos cursos presenciais atende a uma demanda de donos de faculdades privadas

Ronaldo Mota: 'Qualquer profissão que dispensar a educação digital está fadada ao fracasso'

Ex-secretário nacional de educação a distância afirma que é 'um crime' formar médicos, professores ou advogados sem habilidades da educação digital

A importância da educação a distância

Estadão: Em artigo, Celso Niskier explica que, em um país como o Brasil, é fundamental a existência de um sistema educacional hibrido, combinando atividades e cursos presenciais e à distância

A EAD e o ingresso no Ensino Superior

Modalidade a distância cresce nos cursos de graduação do País

Cursos de licenciatura EAD terão que oferecer estágio presencial a partir de 2022, define conselho

G1: Sólon Caldas, diretor executivo da ABMES, afirma que é preciso modernizar as licenciaturas e introduzir novas tecnologias

EAD, parte 4: apesar de boom de matrículas, faturamento das faculdades privadas com modalidade ainda é 'aposta'

O Globo: Em entrevista, o diretor presidente da ABMES, Celso Niskier, comenta sobre o crescimento da educação a distância

Graduação na sala de casa? Educação a distância avança mais rápido no Brasil

Estado de Minas: Matéria com participação do diretor presidente da ABMES faz análise da situação da educação superior brasileira com destaque para o estado de Minas Gerais

As mudanças necessárias no ensino e o conceito híbrido

Terra: Em levantamento apresentado pela ABMES , o crescimento na modalidade EAD tem redefinido o perfil acadêmico atualmente

O Ministério da Educação estuda como flexibilizar o ensino superior privado

O Sul: Em entrevista, o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, comenta sobre a autorregulação do setor

Matrículas na educação a distância devem superar cursos presenciais em 2023

Hoje em dia: Matéria traz dados de pesquisa da ABMES mostrando que a EAD será a preferência de mais de 2,2 milhões de estudantes em 2023

Conselhos profissionais podem vetar alunos com formação EaD?

Quero Bolsa: Matéria com participação da ABMES fala sobre restrições que alguns conselhos profissionais querem impor ao registro de alunos formados em cursos a distância

Onde melhorar a educação

O Globo: Em artigo, Arnaldo Niskier apresenta alguns problemas enfrentados pela educação brasileira em todos os níveis

Este ranking inédito traz os melhores cursos a distância no Brasil

Exame: Em levantamento realizado pela ABMES, aponta o crescimento de estudantes interessados na modalidade a distância

Capes autoriza programas de mestrado e doutorado a distância

Quero Bolsa: Em entrevista, o diretor presidente da ABMES, Celso Niskier, comenta sobre a ampliação dos cursos EAD

"Meu filho quer fazer EAD, e agora?"

SEGS: Em levantamento feito pela ABMES, a modalidade a distância tem captado o público mais jovem nos últimos anos.

Ranking inédito traz lista dos melhores cursos a distância do país

TI Inside: Em pesquisa feita pela ABMES, mostra o crescimento na educação a distância

Alunos de farmácia, veterinária e arquitetura EaD podem ficar sem registro

Folha de S.Paulo: Em entrevista, o diretor executivo da ABMES, comenta sobre a decisão dos conselhos de barrar as inscrições de profissionais formados por cursos a distância

Faculdades vão oferecer mestrado e doutorado a distância a partir de 2020

Folha de S.Paulo: Em entrevista, o diretor-presidente da ABMES, Celso Niskier, comenta sobre a demanda por mestrados e doutorados a distância

Capes permitirá pela primeira vez cursos de pós-graduação a distância

O Globo: Em entrevista , o diretor presidente da ABMES, Celso Niskier, comenta sobre a pós-graduação stricto sensu na modalidade a distância

Metade das bolsas integrais do ProUni é em cursos a distância

Agência Brasil: Em entrevista, o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, comenta sobre a EAD

A nova sala de aula

SEGS: Em dados apresentados pela ABMES mostra que as instituições particulares passarão a receber mais alunos para estudar em cursos a distância do que presencialmente

Matrículas em faculdades à distância devem superar as presenciais em 4 anos

Estado de Minas: Em entrevista, o diretor presidente da ABMES, Celso Niskier, comenta sobre o crescimento da modalidade EAD

EAD se consolida no Brasil

Destak: Em estudos realizados pela ABMES, o número de alunos matriculados na modalidade EAD quase dobrou em 10 anos

Cursos de Educação a Distância da UFPE são bem avaliados pelo MEC

Diário de Pernambuco: Pesquisa divulgada pela ABMES mostra que 44% dos entrevistados optariam pela modalidade EAD

Aluno deve ser ressarcido se curso a distância não for válido

O Tempo: Em entrevista, o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, comenta sobre o cursos EAD

ABMES repudia informações infundadas divulgadas pelo CFMV

Atitudes de desinformação e até enganosas comprometem absurdamente a segurança jurídica de alunos, professores, profissionais e toda a sociedade

Mitos e realidades da EAD será tema de palestra no CNE

Presidente da Abed apresentará os desafios, conquistas e a importância da educação a distância

Ensino a distância é alvo de polêmica

A Tribuna: em entrevista, o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, comenta sobre a falta compreensão técnica dos Conselhos

Nova portaria esclarece critérios para criação de curso de pós-graduação stricto sensu a distância

A instituição interessada deverá enviar à Capes documentação comprobatória dos critérios exigidos durante a apresentação da proposta de novo curso

Entidades de educação superior processam conselhos que vetam EAD

Folha de S.Paulo: Em entrevista, o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, comenta sobre a decisão arbitrária dos conselhos de não reconhecer cursos EAD

ABMES entra na Justiça após conselhos barrarem alunos de EAD

Decisão da Associação de Mantenedoras do Ensino Superior acontece após entidades decidirem barrar registro de formandos em cursos à distância

Cursos a distância: Conselhos barram registro de alunos

Jornal da Band: Em entrevista, o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, comenta sobre os cursos EAD

Restrição a registro de formados por EAD provoca queda de braço entre universidades e conselhos

Zero Hora: Em notícia, o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, comenta sobre a modalidade EAD

Ensino a distância vai superar alunos dentro de sala de aula

A Tribuna ES: Em entrevista, o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, fala sobre o crescimento do ensino a distância

ABMES aciona legalmente conselhos profissionais que se opõem a cursos EAD

Prática usurpa competência do MEC e vai contra a legislação educacional vigente no país

Saiba quais são os cursos de Educação a Distância com mais chances de emprego

Hoje em Dia: Em levantamento realizado pela ABMES, abona a tendência do ensino a distância

Educação a distância cresce e novas modalidades são oferecidas no estado

Diário de Pernambuco: Em levantamento realizado pela ABMES mostrou ainda que, se informados de que os cursos a distância podem ter etapas presenciais, a aceitação aumenta para 93% dos estudantes pesquisados

Veterinários formados a distância vão poder exercer a profissão

Canal Rural: Em entrevista, o assessor jurídico da ABMES, Bruno Coimbra, comenta sobre as novas regras do Fies, que dificultam o acesso ao programa

Veterinários formados a distância não terão registro profissional

Agência Brasil: Em entrevista, o consultor jurídico da ABMES, Bruno Coimbra, fala sobre os cursos a distância

Mestrado e doutorado a distância

Programas de pós-graduação stricto sensu na modalidade EAD são regulamentados no País

Governo Bolsonaro quer que faculdades se autorregulem para autorizar cursos

Folha de S.Paulo: Em Seminário realizado na sede da ABMES, o secretário da Seres/MEC, Marco Antônio Barroso Faria, comenta sobre a proposta reduzir a atuação do MEC nos processos regulatórios

Coluna

Educação Superior Comentada| O descabimento da decisão do CAU/BR que veda a inscrição e registro de egressos de cursos de Arquitetura e Urbanismo ofertados em EAD

Para falar sobre a perseguição dos conselhos profissionais ao ensino a distância, Gustavo Fagundes comenta na edição desta semana sobre a decisão do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, que decidiu que os conselhos estaduais não admitirão o registro de egressos de cursos de graduação EAD. O especialista ressalta que é preciso que os conselhos entendam que não cabe a eles distinguir entre as modalidades de oferta da educação superior

Educação Superior Comentada| A ampliação do credenciamento provisório para oferta de EAD

Na edição desta semana são abordadas as normas que promoveram a ampliação do alcance do credenciamento provisório para oferta de educação a distância (EAD). Na opinião de Gustavo Fagundes, isso permitirá de fato uma atuação mais adequada das instituições de educação superior. "Vale lembrar contudo que o credenciamento provisório deve ser ratificado depois da avaliação in loco e com a publicação do ato definitivo"

Educação Superior Comentada| Inviabilidade da oferta de cursos de graduação integralmente a distância

Na edição desta semana, Gustavo Fagundes faz uma análise histórica sobre a regulação da educação a distância com o objetivo de explicar a evolução das normas aplicadas à modalidade. Segundo o especialista, “não será mais viável a obtenção de autorização de funcionamento de cursos de graduação a distância sem previsão de atividades presenciais obrigatórias”

Educação Superior Comentada | Carga horária para a extensão na EAD e o percentual de atividades presenciais

Na edição desta semana, Gustavo Fagundes responde algumas dúvidas de leitores da Coluna Educação Superior Comentada sobre a inclusão ou não da carga horária destinada à extensão dentro do limite de 30% de carga horária para atividades presenciais nos cursos a distância. O especialista esclarece a questão por meio de uma interpretação sistêmica, compreendendo o contexto regulatório vigente, sobretudo do artigo 100 da Portaria Normativa n° 23/2017

Educação Superior Comentada | A resolução do Crefito 3 que proíbe o registro de egressos de cursos de Fisioterapia EAD

Na edição desta semana, Gustavo Fagundes afirma ser descabida a atitude do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região (Crefito 3) – com atuação no estado de São Paulo/SP, que editou a Resolução n° 68/2019 para proibir a inscrição de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais oriundos de cursos realizados na modalidade a distância