O Ministério da Educação (MEC) pretende lançar mestrados profissionais em alfabetização, Educação Infantil, inclusão social, Educação indígena, Educação de Jovens e Adultos, Educação em direitos humanos e avaliação. O objetivo dos novos cursos de pós-graduação é se diferenciar dos já oferecidos, tendo enfoque na qualificação profissional para o mercado de trabalho, e não na formação de pesquisadores ou docentes.
De acordo com Maria Helena Guimarães, secretária-executiva do MEC, os novos mestrados profissionais serão oferecidos primeiramente para os professores que já estão trabalhando em escolas públicas. “A ideia é que eles possam de fato ter um desenvolvimento profissional e que o curso possa agregar valor à carreira e maior remuneração”, disse em entrevista a NOVA ESCOLA.
Com foco na prática pedagógica, o novo programa de formação de professores também terá como destaque o uso da tecnologia na Educação. “Estará presente em todos os mestrados profissionais. Na Educação Infantil, na Educação especial, os professores precisam saber lidar com as tecnologias para poder trabalhar com seus alunos”, disse Maria Helena.
Apesar de priorizar a prática em sala de aula, o diploma não impediria que o mestre seguisse a carreira acadêmica. E, ao contrário da pós-graduação lato sensu (cursos de especialização), o mestrado profissional é necessariamente reconhecido e supervisionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao MEC.
A entrevista completa com a secretária executiva do MEC pode ser assistida abaixo. Maria Helena também falou sobre a residência pedagógica e a Base Nacional Docente, principais pontos da nova política de formação de professores anunciada pelo ministério em outubro.