Se o crescimento no número de estudantes do ensino superior particular que optam pelo ensino a distância continuar no ritmo que está, em 2023, eles vão superar os alunos de cursos presenciais de instituições privadas, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).
A cada cinco estudantes de ensino superior no Brasil, um utiliza a modalidade a distância. Dados do Censo Superior, divulgado pelo Inep, indicam que 1,8 milhão de universitários estão na EAD. O ensino superior tem 8,3 milhões, segundo último Censo, divulgado ano passado.
Mas ao contrário dos cursos presenciais, os cursos a distância não são contemplados, com a mesma atenção, pelos rankings de faculdades. Uma iniciativa em parceria entre o Canvas, a Rede Rankintacs, a Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e o Grupo Gestão RH traz uma classificação inédita que mira exclusivamente educação a distância.
O EAD Ranking, que é apresentado como o “primeiro ranking de educação a distância do Brasil”, é calculado com base em quatro indicadores: avaliação de tutores e coordenadores de cursos (40%), popularidade entre empregadores (20%), efetividade dos recursos tecnológicos oferecidos pelo curso (20%), quantidade de alunos por tutor (20%).
Foram avaliados, 200 cursos, em diversos níveis (regulares, graduação ou pós) e áreas de interesse. A maior pontuação ficou com uma pós na FECAP de São Paulo. Confira: