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Cursos híbridos estão em alta em 2022

20/06/2022 | Por: Educa+Brasil | 1270

Alguns reflexos da pandemia na sociedade são positivos, as pessoas se acostumaram com alguns comportamentos vivenciados na época do isolamento social, e visto seus benefícios, alguns deles foram adotados como novas formas de atuar.

O funcionamento híbrido de empresas e instituições de ensino permitem aos colaboradores e estudantes maior comodidade, economia, otimização de tempo, flexibilidade e maior qualidade de vida. Não é à toa que o ensino híbrido vem crescendo de forma exponencial em 2022, onde foi constatada uma demanda de 43% só no primeiro semestre do ano, segundo dados da Educa Insights e Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), no ano de 2021 o crescimento foi de 39%. A pesquisa coletou informações de 22 unidades de ensino superior e privadas do país, de cinco regiões distintas.

Porque escolher cursos híbridos?

Dentre os principais motivos que levam os alunos a escolherem o modelo de ensino que alinha aulas presenciais com aulas remotas, está a flexibilidade, que permite aos estudantes que possuem filhos, ou trabalhos com horários alternados, a possibilidade de aprender, sem gastar tempo se deslocando pela cidade, pegando trânsito, por exemplo.

Com o ensino híbrido, os estudantes podem ter um maior controle de sua rotina, podendo alternar a ordem de seus compromissos e tarefas e dar conta de tudo de forma fácil e descomplicada.

Outro fator que o ensino híbrido permite é a economia, que sem dúvidas é um dos principais quesitos, principalmente com a situação atual do país, onde está absurdamente caro sobreviver. Economizar na gasolina, na condução e na alimentação que fora de casa é mais cara, no fim do mês significa muito.

A economia se faz também no valor das mensalidades, que ficam muito mais baratas, o que inclusive, viabiliza o acesso cada vez mais de pessoas ao ensino superior. Com um gasto mínimo de recursos nas unidades físicas, as instituições repassam isso para os alunos nas mensalidades. 

Cursos que possuem grades curriculares compostas de disciplinas práticas também passaram a aderir ao formato híbrido, isso acontece porque as unidades de ensino entenderam que a parte teórica poderia ser transmitida de forma online, sem atrapalhar no entendimento e aproveitamento dos alunos, que ao chegarem as aulas presenciais poderiam sanar dúvidas e explorar os conteúdos de outra maneira.

Para Solon Caldas, diretor-executivo da ABMES, isso não é novidade, uma vez que o ensino EAD teve um crescimento acima de 400% nos últimos 10 anos, e diante da realidade imposta pela pandemia, as instituições que ainda não tinham esta atuação, passaram a aderir, e como consequência, impulsionou o ensino híbrido no país.