Detalhe

Quem faz graduação presencial tem mais chances de emprego na área estudada

19/07/2022 | Por: Valor Econômico | 1833

Pesquisa realizada com recém-formados mostra que 86% daqueles que estudaram em cursos presenciais estão empregados nas áreas que estudaram. Entre aqueles que fizeram graduação on-line, esse percentual é de 56%. O levantamento é da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) e Symplicity, empresa de software de empregabilidade de estudantes, que entrevistou um total de 2 mil alunos de 10 instituições de ensino superior privadas, formados entre meados de 2020 e 2021.

A pesquisa mostra ainda que a renda mensal para quem fez graduação presencial é de R$ 3,9 mil, enquanto que modalidade a distância, o salário é de R$ 3,5 mil, ou seja, diferença de 10%. Quando se exclui os cursos de medicina e engenharia, que em sua maioria são presenciais, o salário médio dos recém formados em cursos presenciais e on-line é igual.

Os cursos em que há maior volume de recém-formados atuando em seus respectivos mercados são: engenharia, com 93% deles trabalhando na área; seguido por saúde (85%), computação (77%), comunicação (67%), direito e educação (63%) e negócios (58%). As exceções são os cursos de hospitalidade em que apenas 20% atuam nesse mercado e humanidades, em que uma fatia de 30% trabalha na área.

“Os resultados mostram que a educação superior ainda é ótimo investimento para garantir a empregabilidade dos egressos. Notamos que carreiras, como computação — e mesmo a área de saúde —, possuem índices mais altos de empregabilidade, o que está de acordo com o que nós percebemos das necessidades reais do mercado de trabalho”, disse Celso Niskier, presidente da Abmes.

O levantamento mostra ainda que a área com o melhor salário para o recémformado é de computação, com salário médio de R$ 5,3 mil. Nas engenharias, o rendimento é de quase R$ 4,5 mil. No mercado de hospitalidade, apesar do baixo número de alunos trabalhando na área, o salário é também de R$ 4,5 mil. Em saúde, que engloba desde médicos e enfermeiros, a renda média é de R$ 3,9 mil. Nas áreas de comunicação, direito e negócios, o salário fica entre R$ 3,3 mil e R$ 3,7 mil. Já aqueles formados nas áreas de educação e humanidades, o salário é o menor, na casa dos R$ 2,7 mil

 


Conteúdo Relacionado

Vídeos

Seminários ABMES | Apresentação e análise dos resultados da 1ª Pesquisa de Empregabilidade ABMES e Symplicity

Em nosso Seminário Virtual do dia 19 de julho, analisamos o Indicador ABMES/Symplicity de Empregabilidade (IASE), resultado do piloto de acompanhamento de egressos realizado no primeiro semestre de 2022. O estudo inédito contou com a contribuição da ABMES, Symplicity, Inep e 10 Instituições de Educação Superior (IES) selecionadas e teve como objetivo formatar uma forma padronizada de acompanhar os resultados de egressos e implantar indicadores de empregabilidades de relevância nacional, baseado em modelos já maduros aplicados em países que se destacam no tema, como EUA e Irlanda, com as adaptações necessárias para adequação ao cenário nacional.

 

Notícias

Pesquisa: 7 em cada 10 estudantes estão empregados após a faculdade

Estudo da ABMES mostra que, mesmo com a pandemia, ter uma formação universitária tem um impacto na empregabilidade

Cerca de 70% dos recém-formados garantem vaga no mercado de trabalho, diz estudo

Profissionais de TI, engenheiros e médicos estão no topo da lista entre os que garantiram a empregabilidade um ano após a formatura

Divulgada 1º edição do Indicador ABMES/Symplicity de Empregabilidade (IASE)

Levantamento aponta que 69% dos egressos do ensino superior em cursos presenciais e online estão trabalhando mesmo em contexto pandêmico

Pesquisa nacional aponta que 69% dos recém-formados estão empregados

O levantamento avaliou dados de 1.989 egressos da graduação em ensino superior que se formaram entre 2020 e 2021, em 10 universidades

Editora

Avaliação de Empregabilidade de Graduados Recentes - 2022

A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e a Symplicity se uniram para criar, juntamente com instituições de educação superior (IES) convidadas, um Grupo de Trabalho (GT) com foco na Avaliação de Empregabilidade de Graduados Recentes. Durante seis meses, foram coletados dados das IES participantes, por intermédio do instrumento fornecido no GT, para a realização de uma pré-pesquisa sobre a empregabilidade dos alunos egressos da educação superior.  Como resultado final, está sendo disponibilizado este relatório onde são apresentadas as informações obtidas com as pesquisas realizadas.