Em matéria publicada no caderno especial Ensino Superior do Jornal A Tarde (BA), a Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES) mais uma vez defendeu a preocupação das instituições de ensino superior particulares em posicionamento sobre os métodos de avaliação adotados pelo Ministério da Educação. No artigo, o professor Sólon Caldas, diretor executivo da ABMES, fala sobre o motivo de as instituições de ensino particulares se sentirem lesadas pelo MEC.
O educador explica um dos entraves no processo: o modelo de avaliação aplicado pela Lei do Sinaes se baseia em índices provisórios, criados com o objetivo de reduzir o volume de avaliações presenciais do sistema de nível superior, que hoje já possui mais de 30 mil cursos. “O que precisa ficar claro para a sociedade é que o CPC [Conceito Preliminar de Curso] e o IGC [Índice Geral de Cursos da Instituição] são indicadores provisórios e que, portanto, qualquer medida restritiva do MEC só poderia ser tomada após a Avaliação Presencial do Curso e da Instituição.”
Confira aqui a íntegra do caderno especial Ensino Superior, do Jornal A Tarde.
O caderno traz ainda diversos especialistas discutindo temas como políticas públicas para a educação superior, regulação, orientação profissional, a escolha do curso superior por parte dos alunos, programas sociais como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), interiorização do ensino superior, além de cases específicos sobre educação presencial, técnica e a distância em instituições particulares e públicas.