A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) está completando 30 anos e para a pró-reitora acadêmica da UTP e vice-presidente da ABMES, Carmen Silva, é uma honra participar de uma entidade que luta pela política educacional do país. “Conheci e me aproximei da ABMES por intermédio do fundador e primeiro reitor da Tuiuti, professor Sydnei Lima Santos, e já estou há mais de oito anos junto com este grupo de educadores. Me sinto muito honrada em participar das decisões da política educacional do meu país.”
Uma Sessão Especial, presidida pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), na última segunda-feira, homenageou a associação no Plenário do Senado. Participaram membros da atual diretoria da instituição, associados, ex-presidentes e autoridades da área educacional. Autor do requerimento para a homenagem, o senador definiu como heróico o trabalho das entidades privadas e filantrópicas na área de educação superior.
A ABMES abrange, atualmente, no seu quadro de associados, cerca de 300 mantenedoras e mais de 400 instituições de ensino superior (IES) particulares mantidas, entre universidades, centros universitários, centros de educação tecnológica, faculdades integradas, faculdades, escolas e institutos, distribuídas em todo o território nacional.
Graças ao desenvolvimento de atividades de porte na área acadêmica e no âmbito político, a ABMES ganhou reconhecimento nacional e passou a ocupar um lugar de destaque no conjunto das entidades representativas do ensino superior particular brasileiro e tornou-se um espaço catalisador dos debates sobre temas educacionais e referência em estudos sobre o ensino superior.
A entidade desempenha papel de destaque, com o apoio de seu corpo técnico e de consultores, no estudo e na elaboração de documentos que fundamentam propostas a serem encaminhadas aos órgãos governamentais, notadamente aquelas referentes aos processos de autorização, credenciamento, regulação e avaliação de cursos e de instituições. Além disso, procura estabelecer formas de integração entre os segmentos representativos das instituições de ensino superior com o propósito de fortalecer as propostas apresentadas.
De acordo com Candido Mendes, o primeiro presidente, “a criação da ABM (primeira sigla utilizada pela entidade) respondeu ao primeiro momento da consciência da mudança do país, na área crítica da educação superior de par com as perplexidades de uma política pública para o setor. Ou melhor, da sua ausência, a expansão da demanda levou à maciça dominância do setor privado no espontâneo atendimento ao mercado”.
