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Europa e Canadá investem no recrutamento de pesquisadores estrangeiros

02/08/2017 | Por: ABMES | 2689

Uma série de iniciativas dos governos da Grã-Bretanha, Canadá, França e, mais recentemente, da Alemanha buscam atrair pesquisadores estrangeiros para seus territórios com grandes quantias de dinheiro destinadas ao recrutamento internacional.

A Grã-Bretanha atribuiu 100 milhões de libras (cerca de US$ 130 milhões) a um novo fundo, chamado Rutherford Fund, para atrair pesquisadores estrangeiros para estadias que variam de alguns meses a 10 anos.

Em uma iniciativa vinculada à celebração dos 150 anos do país, o Canadá orçou 117,6 milhões de dólares canadenses (cerca de US$ 94 milhões) em financiamento único para atrair de 15 a 35 pesquisadores internacionais e levar o Canadá 150 Research Chairs Program (Canadá 150 Programa de Cadeiras de Pesquisa, em tradução livre) às universidades do país.

Ambos os programas (britânico e canadense) estão abertos a pesquisadores de vários campos, incluindo ciências naturais e engenharia, ciências da saúde, ciências sociais e humanidades.

A França, por sua vez, está fornecendo 60 milhões de euros de financiamento (cerca de US$ 48 milhões) para recrutar cientistas climáticos internacionais. Metade desse orçamento é proveniente do governo e a outra metade dos fundos de correspondência fornecidos por universidades e instituições científicas. A iniciativa do presidente francês, Emmanuel Macron, é chamada Make Our Planet Great Again, uma resposta clara ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que utilizou como slogan de campanha "Make America Great Again" (Fazer a América grande novamente, em tradução livre) e anunciou planos para retirar os EUA do acordo climático de Paris.

Já a Alemanha anunciou recentemente que se juntaria à iniciativa francesa e que os detalhes de seu próprio pedido de bolsas de estudo seriam publicados em breve.