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Estudantes de carreiras clássicas, com até 25 anos, predominam na graduação presencial

26/03/2018 | Por: Estado de Minas | 4592
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

O panorama econômico do país e a consequente ascensão da educação a distância no Brasil e em Minas Gerais podem ser constatados num novo perfil de cursos e alunos. O estudo Educação superior em Minas Gerais: contexto e perspectivas, feito pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) em parceria com a empresa de pesquisas educacionais Educa Insights, mostra que engenharia e tecnologia da informação (TI) são as áreas que mais absorvem alunos, com crescimento anual de 7,2% entre 2010 e 2016, enquanto educação, comunicação e humanas e negócios são as que mais perdem. Estas últimas áreas tiveram queda de 9,6%, 6,6% e 3,3%, respectivamente, no período analisado.

Por outro lado, se o bacharelado predomina nas salas de aula convencionais (89% em Minas e 84% no Brasil), nos estudos a distância as licenciaturas concentram a maior parte das matrículas (49% no estado e 43% em nível nacional). Na modalidade presencial, as carreiras clássicas continuam com o maior volume de alunos, sendo engenharia e saúde as que mais crescem entre os universitários mineiros.

Direito (não ofertado na modalidade EAD) é disparado o curso com a maior quantidade de estudantes (19,5%), seguido por administração (8,7%) e engenharia civil (8%). “Em Minas, vemos ainda a cultura imposta ao filho de que ele tem que fazer bacharelado e direito. Nos Estados Unidos, por exemplo, a corrida é pelos cursos tecnológicos”, compara o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas. O aquecimento do setor de construção civil registrado no histórico recente do país talvez explique o crescimento anual de 20,4% da graduação em engenharia civil no período compreendido entre 2010 e 2016, bem como o de arquitetura e urbanismo (20%) – posicionado no 11º lugar do ranking dos cursos com o maior número de matrículas.

Na EAD, por sua vez, educação e negócios crescem e já representam 70% do volume total da modalidade em Minas Gerais. A ABMES acredita que essas áreas estão sofrendo o impacto do crescimento do ensino a distância por causa da maior facilidade na adaptação ao formato. O curso preferido dos mineiros é pedagogia (29,3% do total de matrículas), seguido por administração (13%) e ciências contábeis (7,5%). No ranking do crescimento, educação física teve em Minas aumento disparado de 73,7% nos últimos sete anos, seguido pelo curso superior de estética (47,4%) e engenharia civil (33,5%).

O valor médio das mensalidades é outro fator que explica o crescimento da EAD. Na modalidade presencial, elas variam de R$ 598,93 (pedagogia) a R$ 6.228,58 (medicina), quando considerados os 20 cursos mais procurados em Minas, com 83% do volume de matrículas. O tíquete médio de medicina deixa o curso no 10º lugar entre aqueles com o maior número de alunos. No Brasil, a média é de R$ 8 mil. Na modalidade a distância, os valores se adequam melhor ao bolso, variando de R$ 193,58 (biologia) a R$ 427,74 (engenharia civil).

De forma geral, o universitário mineiro é majoritariamente do sexo feminino (independentemente do tipo de instituição ou modalidade de curso), trabalha, cursou o ensino médio em escola pública e pertence às classes de menor poder aquisitivo. Metade deles tem até 25 anos de idade. Quando analisados os graduandos de instituições públicas e privadas, as diferenças se destacam. Nas universidades bancadas pela União, a faixa etária até 25 anos é pouco maior que a metade e a minoria trabalha. As classes C, D e E predominam, mas numa proporção menor – efeito da Lei de Cotas, que se traduz também num maior equilíbrio entre o percentual de estudantes oriundos de escolas públicas e privadas. Nas particulares, menos da metade dos alunos têm até 25 anos, a maioria absoluta trabalha, pertence às classes menos abastadas e estudou a etapa final da educação básica em escolas estaduais.

O estudo da ABMES mostra a inversão que ocorre no Brasil. No país, as escolas privadas abarcam apenas 25% do ensino médio, ficando os outros 75% a cargo da rede pública de ensino. Na educação superior, é o contrário: os melhores alunos desse universo restrito da rede particular vão para a universidade pública e abocanham 41% das vagas.

Finalmente, as diferenças ganham contornos bem mais acentuados na comparação entre o estudante mineiro que opta pela sala de aula tradicional e aquele que estuda pelo computador. No primeiro caso, o perfil é bem parecido com a análise geral dos universitários em Minas, com destaque para uma menor diferença entre homens e mulheres. “O aluno da EAD não é aquele que saiu do ensino médio. Normalmente, já está no mercado de trabalho e não teve a oportunidade de fazer uma graduação, mas quer uma ascensão profissional, como um técnico em enfermagem que deseja fazer enfermagem”, explica o diretor-executivo da associação. O público feminino é maioria esmagadora, bem como o percentual de alunos que trabalham, aqueles pertencentes às classes C, D e E e que cursaram o ensino médio na rede estadual. São maioria também os universitários com idade superior a 26 anos.

Caminho sem retorno
O diploma é o mesmo. Nada informa se o curso foi feito numa sala de aula tradicional ou a distância. Além disso, o aluno agrega ao currículo disciplina e o domínio total da tecnologia. O futuro ainda é incerto, mas educadores e gestores não têm dúvidas de que a educação superior passará pelo ensino a distância. Para o diretor da PUC Minas Virtual Marcos Kutova, será difícil, num futuro breve, encontrar um curso 100% presencial.

“Se analisarmos os rumos da graduação, fica claro que ela vai incorporar uma parcela de ações ou disciplinas a distância. Não há legislação formal indicando isso, mas em diversas apresentações o Ministério da Educação (MEC) sinaliza que o limite atual de 20% de carga horária EAD para cursos presenciais deixará de existir”, diz. Ele cita o novo instrumento de avaliação de curso proposto pela pasta, segundo o qual cada instituição ganha autonomia para definir suas metodologias de ensino, podendo incluir ações a distância e presenciais. “Antes, tudo era determinado pelo MEC. Agora, a gestão é transferida para a instituição e o ministério vai avaliar se ele está fazendo o que prometeu.”

O fato de universidades, faculdades e centros universitários não mais precisarem de credenciamento específico para a EAD é outro ponto positivo, na opinião do professor, além da liberdade para ampliação de polos. “Quem estava iniciando essa expansão acelerou o processo. O mercado deve crescer muito, mas terá de encontrar um equilíbrio. Se todos fizerem a expansão nas mesmas regiões, corre-se o risco de não chegar aos lugares onde ainda não há polos disponíveis”, relata.

Para Kutova, a flexibilidade está associada ao crescimento que o Plano Nacional de Educação (PNE) espera. “Com a EAD, haverá uma facilidade de participação e ingresso dos jovens na educação superior, que estavam sendo de certa forma impedidos ou atrasado s devido ao acúmulo de processos que o MEC tinha para analisar. A partir de agora, a expansão está liberada.”

Mas, o ponto- chave vai além. “Essa liberação vai demandar oportunidades de trabalho para esses jovens. Você oferece uma educação superior, mas, se depois não tiver um mercado que considere a formação que esses recém-formados tiveram, haverá uma massa de pessoas subempregadas. A meta do PNE é importante, mas tem de ser associada à situação econômica do país”.

Salto
Um crescimento que já dá sinais de vitalidade. Na PUC Minas, o número de alunos em cursos de especialização cresceu quase 50% de 2016 para 2017. Na graduação a distância, se comparado o primeiro semestre de 2017 com o de 2018, o aumento foi de 24%. Já as matrículas da graduação como um todo tiveram crescimento tímido, de apenas 2% nesse mesmo período. A restrição de acesso ao ensino superior também se torna algo do passado. “Do ponto de vista de vagas e preço, esses não são mais os problemas”, destaca o diretor da PUC. Ele chama a atenção para a dedicação aos estudos: “A EAD exige mais ainda s autonomia e disciplina. Não adianta se o aluno não reservar um momento para estudar. Por mais flexível que seja, demandará um grande esforço de uma educação presencial e permanecem as mesmas obrigações. O processo avaliativo é o mesmo, bem como as disciplinas.”

As mudanças na legislação deixaram também a cargo das diretrizes curriculares das instituições a definição relativa a atividades e avaliações. Na PUC Minas, a partir de agora, algumas avaliações serão feitas on-line nos cursos de especialização – na graduação, elas permanecem presenciais. “O maior desafio dos alunos era o deslocamento aos polos. Havia uma limitação de quantidade de avaliações que eles poderiam fazer dentro de um determinado período, por uma questão logística. Não é adequado ficar mais do que quatro horas fazendo prova. Para quem mora na capital pode parecer desnecessário, mas temos estudantes que viajam 600 quilômetros para fazer um teste”, relata o professor.

Diferentemente das provas presenciais, em que as questões objetivas são priorizadas, na versão on-line ela será pessoal e feita de forma a permitir ao aluno expor ideias e desenvolver projetos. “A cola perde o sentido, pois é a reflexão de cada um e não uma prova feita para todos”, explica. “Mudanças não devem ser vistas como a digitalização de algo que era feito anteriormente, mas a oportunidade para repensar muitas das políticas que eram restritas por conta das questões presenciais. Não se faria isso se não houvesse ganho para o aluno.”


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EDITAL SERES Nº 2, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2017

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PORTARIA MEC 1.224, DE 22 DE SETEMBRO DE 2017

Fica nomeados, para compor a Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação - CTAA, os seguintes membros. 


PORTARIA SERES Nº 347, DE 24 DE ABRIL DE 2017

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) poderá expedir atos autorizativos em caráter provisório, para credenciamento de polos de apoio presencial, em processos de aditamento ao ato de credenciamento EAD. 


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 14 DE JANEIRO DE 2013

Dispõe sobre os procedimentos do fluxo dos processos de regulação de reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos na modalidade EAD.


PORTARIA INEP Nº 224, DE 28 DE JUNHO DE 2012

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PORTARIA NORMATIVA Nº 21, DE 13 DE OUTUBRO DE 2011

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Nesta semana, a Coluna Educação Superior Comentada analisa a necessidade da educação para a cidadania

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Na edição desta semana, o consultor jurídico da ABMES, Gustavo Fagundes, trata do Decreto nº 9.057 que regulamenta a educação a distância no Brasil. Com a nova legislação, instituições podem obter credenciamento exclusivamente para oferta de educação a distância, sem a obrigação da oferta na modalidade presencial

Educação Superior Comentada |A Portaria Normativa n° 11/2017 e as normas para oferta de educação a distância

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Na edição desta semana, o consultor jurídico da ABMES, Gustavo Fagundes, fala sobre a nova regulamentação da educação a distância no Brasil. Para o especialista, o Decreto n° 9.057/2017 e a Portaria Normativa n° 11/2017 trouxeram uma nova era para essa modalidade de ensino, na qual as instituições gozam de mais autonomia, inclusive para abertura dos polos de EAD

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Na edição desta semana, o consultor jurídico da ABMES, Gustavo Fagundes, analisa as principais mudanças trazidas pelos instrumentos de avaliação de cursos de graduação relativamente ao corpo docente. Segundo o especialista, a principal mudança verificada nos instrumentos de avaliação de cursos de graduação, notadamente para fins de autorização de cursos, foi a adoção de critérios avaliativos que objetivam assegurar o respeito à individualidade das instituições de educação superior

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Na edição desta semana, o consultor jurídico da ABMES, Gustavo Fagundes, comenta sobre o crescimento dos chamados "cursos híbridos". Segundo o especialista, embora o marco regulatório para a educação superior não contemple a figura do “curso híbrido”, prevendo, exclusivamente, as modalidades de educação presencial ou a distância, a utilização dessa expressão, conquanto inadequada, por capaz de facilmente induzir a erro os consumidores, não configura ilegalidade