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Desmistificando os Rankings Acadêmicos

30/05/2018 | Por: Jornal da PUC - Campinas | 5713
Foto: Pexel

O tema Rankings Acadêmicos é cercado de controvérsias, afinal, embora sejam cada vez mais utilizados como referência em termos de projeção e divulgação das instituições de ensino, ao mesmo tempo, a credibilidade e a forma de análise dos dados sempre estão envoltas em critérios subjetivos ou pouco esclarecidos. O Prof. Dr. Adolfo Ignácio Calderón, bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, professor titular do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-Campinas, instituição onde também lidera o GRAPSE – Grupo de Avaliação, Políticas e Sistemas Educacionais Mestrado e Doutorado –, conversou com o Jornal da PUC-Campinas sobre o tema.

JP: Quais são os principais rankings acadêmicos existentes no Brasil?
AC: Na América Latina, Brasil, Chile e México são países que possuem certa trajetória em termos de rankings acadêmicos. Especificamente, no Brasil, atualmente existem rankings, índices e tabelas classificatórias (RANKINTACS) que podem ser classificados em dois tipos. Aqueles que atuam no âmbito da regulação estatal, como é o caso do Índice Geral de Cursos (IGC) e do Conceito Preliminar do Curso (CPC), ambos instituídos, em 2008, pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC); e aqueles que atuam no âmbito da regulação do mercado ou quase mercado da educação superior, como o Ranking Universitário Folha (RUF) (Jornal Folha de São Paulo), criado em 2012, e as classificações do Guia do Estudante da Editora Abril, elaboradas a partir de 1986.

JP: Podemos dizer que são rankings confiáveis?
AC: Particularmente, não utilizaria o termo ‘rankings confiáveis’, prefiro chamar de rankings de maior prestígio e com maior transparência em termos de objetivos e metodologias. São confiáveis? Acredito que sejam dentro dos objetivos, indicadores e metodologias adotados. Entretanto, deve-se destacar que cada um deles tem objetivos diferentes e trabalham com conceitos de qualidade definidos a partir daquilo que seus promotores consideram como adequado, ou seja, existem elementos subjetivos por trás de todos eles. Nesse sentido, os RANKINTACS acabam padronizando heterogêneas instituições educacionais, reduzindo a complexidade das atividades universitárias em alguns indicadores daquilo que pode ser mensurado. Além disso, existem outras vulnerabilidades em termos de estratégias de coleta de dados e os pesos dos indicadores na composição do conceito de qualidade. Eis o calcanhar de Aquiles.

JP: Você acredita que os rankings acadêmicos são importantes para a avaliação dos cursos e das universidades?
AC: Ainda no Brasil existem muitas resistências em relação aos RANKINTACS. Muitos teóricos e gestores alegam, além de imprecisões e subjetivismo em relação aos instrumentos de medida, que as instituições de educação superior não devem ser reféns dos rankings.

Concordo plenamente, as universidades não devem ficar reféns dos rankings, mas também acredito que não podem ignorá-los, principalmente aquelas instituições que concorrem nos diversos mercados educacionais, seja econômico ou de bens simbólicos, para a obtenção de recursos para garantir seu sustento.

É mais do que sabido que os RANKINTACS não podem nem devem ser considerados como os únicos indicadores ou instrumentos de avaliação institucional. Operadores e estudiosos dos RANKINTACS – diga-se Grupo Internacional de Especialistas em Rankings (International Ranking Expert Group – IREG) – ao elaborar, em 2006, os chamados “Princípios de Berlim para Rankings de Instituições de Ensino Superior”, são claros ao afirmar que os rankings e as tabelas classificatórias devem: “ser uma entre várias, diferentes abordagens para a avaliação do ensino superior. Rankings podem fornecer informações comparativas e uma melhor compreensão do ensino superior, mas não devem ser o principal método para avaliar uma instituição de ensino superior. Rankings fornecem uma perspectiva baseada no mercado que pode complementar o trabalho do governo, das instituições de acreditação e das agências de avaliação independentes”.

JP: Do seu ponto de vista, quais seriam as potencialidades dos rankings acadêmicos?
AC: Os rankings acadêmicos têm na cientometria, bibliometria e webmetria grandes aliados na sua elaboração e produção, podendo simplificar em poucos indicadores realidades complexas. Nesse sentido, uma das grandes potencialidades é servir de reguladores dos mercados e quase mercados educacionais altamente competitivos. A meu modo de ver, uma importante contribuição dos RANKINTACS é sua capacidade de subsidiar as escolhas das famílias no momento de optar por um curso em uma instituição de educação superior. São ferramentas poderosas pensando nos estudantes e nas famílias na condição de cidadãos consumidores, sem elas serão presas fáceis e vítimas de estelionato acadêmico praticado por muitas das chamadas fábricas de diplomas que ludibriam os alunos em potencial com belas propagandas enganosas. São instituições predatórias, altamente prejudiciais para os sistemas nacionais de educação superior, muitas das quais conseguem driblar os dispositivos reguladores do Estado. A própria UNESCO, na Conferência Mundial de Ensino Superior de 2009, realizada em Paris, já defendia explicitamente, no Plano de trabalho para seus Estados membros, o combate às fábricas de diplomas (degree mills), nos âmbitos nacionais e internacionais.

JP: Quais outras potencialidades dos rankings acadêmicos poderia destacar?
AC: No âmbito da regulação estatal, também podem contribuir para o direcionamento dos recursos públicos do ensino superior e as políticas de desenvolvimento científico tecnológico. No Brasil, ainda existe esse discurso igualitarista, corporativista, que acredita que todas as universidades estatais são boas, de qualidade e fazem pesquisa científica de alto impacto. Além disso, convive com esse discurso a dicotomização entre os setores público e privado. A meu modo de ver, todos esses discursos são ideológicos e ilusórios. As instituições não são iguais, têm objetivos, missões e capacidades operacionais diferentes. Aliás, elas não têm porque serem iguais, uma vez que sua responsabilidade social radica no atendimento das demandas do entorno no qual estão inseridas. Sob esse ponto de vista, os rankings são ferramentas eficientes para orientar as políticas estatais, ajudando a separar o trigo do joio, revelando a diversidade e heterogeneidade do ensino e da pesquisa realizada no país. Dessa forma, pode-se fazer uso mais racional e eficiente dos recursos públicos, dando condições para que aqueles que oferecem ensino de qualidade e pesquisa competitiva possam avançar.

JP: Apesar desse discurso igualitarista, até que ponto o Estado pode adotar políticas de diferenciação institucional a partir dos rankings e tabelas classificatórias?
AC: Os principais países do mundo estão em uma corrida, por meio de políticas indutoras, para inserir suas universidades na Economia e na Sociedade do conhecimento e colocá-las dentro das melhores universidades do mundo, isto é, dentro da elite chamada de Universidades de Classe Mundial. Isso não se vê ainda no Brasil. Entre outros fatores, penso que essa ideologia igualitarista da qual falei é um grande obstáculo para o avanço da ciência no país. Como mencionei no meu artigo intitulado “O Brasil segue na contramão dos rankings acadêmicos”, publicado na Folha de São Paulo, por ocasião do lançamento do RUF de 2016, no Brasil, houve, em 2012, uma tentativa de colocar suas universidades entre as melhores do mundo por meio do abortado esboço de projeto do MEC, chamado “Universidades de Excelência – TOP 200”. Essa iniciativa previa concentrar esforços em cinco universidades públicas federais para que se inserissem entre as 200 melhores do mundo – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Federal de Viçosa –, selecionadas a partir de dois critérios: Índice Geral de Curso (IGC) 5 e, no mínimo, três cursos de pós-graduação com conceito 7 pela Capes. O projeto não foi adiante, alegaram problemas orçamentários e conceituais. Além disso, o projeto perdeu fôlego e vitalidade com a saída do seu principal incentivador, Luiz Cláudio Costa, da Secretaria de Ensino Superior para o INEP, de acordo com entrevista dada à Dra. Lara Carlette – para sua tese de doutorado em Educação sobre Universidades de Classe Mundial, defendida na Universidade Federal de Santa Catarina. Entretanto, acredito que, mesmo se esse projeto tivesse avançado, dificilmente teria continuado, já que o corporativismo e o discurso igualitário são extremadamente fortes no país, possuem complexas estruturas de articulação de interesses com capacidade de fazer abortar qualquer iniciativa inovadora, com matizes meritocráticos.

JP: Podemos dizer que, a curto prazo, não há perspectivas de implantar no Brasil políticas indutoras para que tenhamos universidades entre as 200 melhores do mundo?
AC: Não, isso não procede. Atualmente está em discussão o Projeto de Lei PL 158/2017, que dá forma ao Programa de Excelência das Universidades e dos Institutos de Pesquisa Brasileiros em Pesquisa e Desenvolvimento. De acordo com esse projeto de lei, o objetivo principal do Programa seria “qualificar universidades e institutos de pesquisa para que alcancem maior visibilidade internacional e exerçam, com maior protagonismo, a produção de conhecimento, ciência, desenvolvimento e inovação, em consonância com as necessidades objetivas e aspirações da sociedade”.

Lembrando que um dos eixos principais de execução do Programa é “apoiar centros ou grupos de excelência em pesquisa básica ou aplicada capazes de projetar universidades brasileiras como universidades de excelência mundial, de modo a criar as condições e o ambiente necessários para a inovação e P&D no país”. Trata-se de uma iniciativa altamente focalizada, que prevê a seleção de projetos tendo como um dos requisitos a adequação das propostas aos padrões internacionais adotados pelos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

JP: Como você avalia essa iniciativa do governo?
AC: Particularmente, vejo com muito otimismo essa iniciativa. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), não sem alguns reparos, já tem se posicionado, em termos gerais, de forma bastante favorável, inclusive concordou com a exigência de alta qualidade das propostas tendo como referência OCDE. Esse é um excelente sinal. Lembremos que o sucesso da Pós-Graduação Stricto Sensu brasileira, que tanto nos orgulha, deve-se ao estreito vínculo estabelecido entre o governo e a comunidade científica. Acredito que esta relação de parceria e trabalho conjunto também pode ser a chave do sucesso do Programa de Excelência do qual estamos falando.

Essa iniciativa pode contribuir potencialmente para o Brasil ter maior destaque no cenário internacional. Em 2011, o Brasil, pela primeira vez, chamou a atenção do mundo ao ter a Universidade de São Paulo (USP) como a única universidade brasileira e latino-americana, dentro das 200 melhores universidades do mundo, conforme o ranking Times Higher Education. Depois disso, seu desempenho foi decrescendo, estagnando-se na faixa das 251º a 300º melhores universidades do mundo. Essa queda de desempenho também se verifica no elitista Academic Ranking of World Universities (ARWU), mais conhecido como Ranking Shangai. Tradicionalmente a USP tem ficado na faixa 101º a 150 º melhores do mundo, mas em 2017, caiu para a faixa 151º a 200 º. Entretanto, esses percalços não tiram da USP sua liderança latino e ibero-americana. No ranking Shangai, só a USP e a Universidade de Lisboa encontram-se entre as 200 melhores. No Ranking Times Higher Education, só três universidades espanholas estão na frente da USP – Universidade Pompeu Fabra, Universidade Autônoma de Barcelona e a Universidade de Barcelona.

A vitalidade da melhor universidade latino-americana se renova passando a adotar práticas que, para a realidade brasileira, ainda são inovadoras, como é a anunciada criação do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho que tem como objetivo subsidiar o planejamento e ações estratégicas dessa instituição de ensino. Nessa tônica, o Estado de São Paulo inova ao implementar o Projeto Indicadores de Desempenho nas Universidades Estaduais Paulistas, parceira estratégica entre a FAPESP e as três universidades estaduais paulistas: USP, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Como se pode observar, os rankings acadêmicos internacionais estão impactando não somente as políticas nacionais de desenvolvimento científico, mas também a governança das principais universidades do Brasil.

JP: Nem todas as universidades têm o mesmo potencial e perfil internacional que a USP e a UNICAMP. Podemos dizer que esses rankings são para poucos, longe da realidade da grande maioria das universidades brasileiras?
 AC: Se pensarmos os rankings acadêmicos como dispositivos de regulação dos mercados, sejam econômicos ou simbólicos, podemos afirmar que, geralmente, para cada mercado existe um tipo de ranking acadêmico. Da mesma forma que existem rankings acadêmicos mundiais, existem rankings internacionais regionais e rankings nacionais.

O prestígio é para poucos, mas acredito que muitos querem fazer parte desse seleto grupo dos poucos. Nesse sentido, existem algumas universidades privadas, principalmente sem fins lucrativos, que estão começando a ganhar destaque e visibilidade, não em rankings mundiais, mas em rankings internacionais regionais, em âmbito latino-americano.

No ano passado (2017), a gazeta do povo anunciava “Terceira melhor particular do país, PUCPR fica à frente da UFPR em novo ranking”, em que destacava o ingresso dessa universidade no seleto grupo das 45 melhores da América Latina. Sem dúvida alguma, essa conquista lhe confere um status diferenciado no mercado educacional em nível nacional e internacional. Os holofotes giram para essa universidade, o que estão fazendo de bom, de diferente e inovador? O Benchmarking entra em cena, ou seja, vamos aprender com os melhores. Com o destaque obtido pela PUCPR, acredito que muitas boas instituições confessionais devem estar se perguntando sobre a fórmula do sucesso. Algumas até devem se questionar, “mas minha universidade é melhor do que a PUCPR, desenvolvo atividades mais interessantes, então por que não apareço nos rankings?” Aí encontramos outra potencialidade dos rankings acadêmicos, podem contribuir para a melhoria das instituições por meio das chamadas boas práticas no campo da gestão universitária.

 JP: Afinal, as universidades devem se preocupar com seu desempenho nos rankings acadêmicos?
AC: Cada instituição de educação superior é diferente, em termos de missões, caraterísticas e financiamento, bem como interagem em mercados educacionais específicos. Nesse sentido, da mesma forma que, no âmbito dos direitos individuais, existe o chamado foro íntimo, a meu modo de ver, essa preocupação com a performance institucional é uma questão que só cada instituição de ensino superior deve avaliar. Ou seja, cada instituição deve avaliar se considera ou não seu desempenho nos rankings acadêmicos como um instrumento de gestão universitária ou se deve ou não alinhar suas ações institucionais aos indicadores dos principais RANKINTACS.

Existem algumas perguntas-chave que os gestores das instituições devem se fazer para decidir. Como está a saúde financeira da instituição em que atuo? Existe um suporte financeiro e simbólico suficiente para atingir meus objetivos institucionais a curto, médio e longo prazo? Qual é o cenário do mercado educacional no qual a minha instituição interage? O desempenho institucional da universidade em que atuo compromete minha saúde financeira na captação de recursos ou arranha minha imagem institucional? O desempenho obtido pode prejudicar meu credenciamento frente aos órgãos governamentais reguladores? A imagem institucional que a imprensa e a sociedade recebem e replicam da minha instituição, a partir do desempenho dos rankings, reflete minha real capacidade institucional? Existem cobranças por parte da sociedade, da mídia, das famílias e dos alunos por uma melhoria do desempenho?

Acredito que só a partir de uma análise objetiva das implicações dos resultados dos rankings na vida de cada instituição, tendo sempre como norte sua missão e objetivos institucionais, é que as instituições devem decidir se adotam ou não o desempenho nos RANKINTACS como instrumentos de gestão universitária.

JP: Dentre as questões elencadas, você cita a relação entre desempenho institucional nos rankings e a imagem institucional das universidades. Como você analisa essa questão?
AC: É amplamente sabido que a cultura da performatividade é uma característica inerente a nossa sociedade. O prestígio que confere a boa performance institucional tornou-se um fetiche. O importante é estar entre os primeiros ou em boa posição no ranking. Nas entrelinhas do jornal, dos relatórios, das propagandas, aparecerá o que mede o ranking, seus indicadores e pesos. Talvez a grande maioria dos leitores os ignore, mas, com certeza, ninguém esquece a manchete. As imagens produzidas e transmitidas por meio dos resultados dos RANKINTACS ganharam autonomia, vida própria, é o processo de fetichização do qual o gênio de Marx nos falava. A meu modo de ver, o fetiche da boa performance institucional passa a ser um componente fundamental daquilo que Guy Debord chamava de sociedade do espetáculo.

JP: Para encerrar nossa entrevista, em que consiste a sociedade do espetáculo?
AC: A sociedade do espetáculo é a sociedade na qual vivemos. Nela não adianta ser ou ter, o que importa é parecer ser aquilo que se acredita ser. Para Debord, tudo aquilo que é “vivido diretamente tornou-se uma representação”, na forma de um espetáculo, ou seja, um conjunto de imagens que representa a realidade, que passa a ser espetacularizada nas relações sociais que se estabelecem entre cidadãos que também exercem seus direitos como espectadores.

Em relação à teoria de Debord, eu acrescentaria que, na Era Digital, o homem ou cidadão não é somente espectador. Ele tornou-se um cidadão espectador e, ao mesmo tempo, espetacularizador. Deixou de ser mero agente passivo receptor ou mero agente ativo consumidor, para se tornar um agente hiperativo e espetacularizador.

A meu modo de ver, se trata de uma mutação social no âmbito da sociedade do espetáculo, o ser humano se adapta para sobreviver aos novos tempos e desempenha novas funções. O homem espetacularizador se renova, atualiza e regenera a cada instante, a cada segundo, transmitindo, replicando e multiplicando mensagens espetaculares por meio de dispositivos também espetaculares, como são o WhatsApp, o Facebook e o infinito tecnológico que a humanidade vem criando e criará.

Nesse sentido, não somente a mídia cria imagens espetaculares e as espetaculariza. Na medida em que a maioria dos rankings permite “costumizar” resultados de acordo com cruzamento de informações sobre os diversos indicadores de qualidade e as diversas características das instituições educacionais, o cidadão cria suas próprias imagens, as espetaculariza e muitas delas ganham proporções inimagináveis em termos espetaculizadores. Sob essa perspectiva, o céu é o limite, uma vez que não existe fronteira que prenda e reprima uma imagem espetacular na era digital.


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