Detalhe

Estudantes de carreiras clássicas, com até 25 anos, predominam na graduação presencial

26/03/2018 | Por: Estado de Minas | 4481
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

O panorama econômico do país e a consequente ascensão da educação a distância no Brasil e em Minas Gerais podem ser constatados num novo perfil de cursos e alunos. O estudo Educação superior em Minas Gerais: contexto e perspectivas, feito pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) em parceria com a empresa de pesquisas educacionais Educa Insights, mostra que engenharia e tecnologia da informação (TI) são as áreas que mais absorvem alunos, com crescimento anual de 7,2% entre 2010 e 2016, enquanto educação, comunicação e humanas e negócios são as que mais perdem. Estas últimas áreas tiveram queda de 9,6%, 6,6% e 3,3%, respectivamente, no período analisado.

Por outro lado, se o bacharelado predomina nas salas de aula convencionais (89% em Minas e 84% no Brasil), nos estudos a distância as licenciaturas concentram a maior parte das matrículas (49% no estado e 43% em nível nacional). Na modalidade presencial, as carreiras clássicas continuam com o maior volume de alunos, sendo engenharia e saúde as que mais crescem entre os universitários mineiros.

Direito (não ofertado na modalidade EAD) é disparado o curso com a maior quantidade de estudantes (19,5%), seguido por administração (8,7%) e engenharia civil (8%). “Em Minas, vemos ainda a cultura imposta ao filho de que ele tem que fazer bacharelado e direito. Nos Estados Unidos, por exemplo, a corrida é pelos cursos tecnológicos”, compara o diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas. O aquecimento do setor de construção civil registrado no histórico recente do país talvez explique o crescimento anual de 20,4% da graduação em engenharia civil no período compreendido entre 2010 e 2016, bem como o de arquitetura e urbanismo (20%) – posicionado no 11º lugar do ranking dos cursos com o maior número de matrículas.

Na EAD, por sua vez, educação e negócios crescem e já representam 70% do volume total da modalidade em Minas Gerais. A ABMES acredita que essas áreas estão sofrendo o impacto do crescimento do ensino a distância por causa da maior facilidade na adaptação ao formato. O curso preferido dos mineiros é pedagogia (29,3% do total de matrículas), seguido por administração (13%) e ciências contábeis (7,5%). No ranking do crescimento, educação física teve em Minas aumento disparado de 73,7% nos últimos sete anos, seguido pelo curso superior de estética (47,4%) e engenharia civil (33,5%).

O valor médio das mensalidades é outro fator que explica o crescimento da EAD. Na modalidade presencial, elas variam de R$ 598,93 (pedagogia) a R$ 6.228,58 (medicina), quando considerados os 20 cursos mais procurados em Minas, com 83% do volume de matrículas. O tíquete médio de medicina deixa o curso no 10º lugar entre aqueles com o maior número de alunos. No Brasil, a média é de R$ 8 mil. Na modalidade a distância, os valores se adequam melhor ao bolso, variando de R$ 193,58 (biologia) a R$ 427,74 (engenharia civil).

De forma geral, o universitário mineiro é majoritariamente do sexo feminino (independentemente do tipo de instituição ou modalidade de curso), trabalha, cursou o ensino médio em escola pública e pertence às classes de menor poder aquisitivo. Metade deles tem até 25 anos de idade. Quando analisados os graduandos de instituições públicas e privadas, as diferenças se destacam. Nas universidades bancadas pela União, a faixa etária até 25 anos é pouco maior que a metade e a minoria trabalha. As classes C, D e E predominam, mas numa proporção menor – efeito da Lei de Cotas, que se traduz também num maior equilíbrio entre o percentual de estudantes oriundos de escolas públicas e privadas. Nas particulares, menos da metade dos alunos têm até 25 anos, a maioria absoluta trabalha, pertence às classes menos abastadas e estudou a etapa final da educação básica em escolas estaduais.

O estudo da ABMES mostra a inversão que ocorre no Brasil. No país, as escolas privadas abarcam apenas 25% do ensino médio, ficando os outros 75% a cargo da rede pública de ensino. Na educação superior, é o contrário: os melhores alunos desse universo restrito da rede particular vão para a universidade pública e abocanham 41% das vagas.

Finalmente, as diferenças ganham contornos bem mais acentuados na comparação entre o estudante mineiro que opta pela sala de aula tradicional e aquele que estuda pelo computador. No primeiro caso, o perfil é bem parecido com a análise geral dos universitários em Minas, com destaque para uma menor diferença entre homens e mulheres. “O aluno da EAD não é aquele que saiu do ensino médio. Normalmente, já está no mercado de trabalho e não teve a oportunidade de fazer uma graduação, mas quer uma ascensão profissional, como um técnico em enfermagem que deseja fazer enfermagem”, explica o diretor-executivo da associação. O público feminino é maioria esmagadora, bem como o percentual de alunos que trabalham, aqueles pertencentes às classes C, D e E e que cursaram o ensino médio na rede estadual. São maioria também os universitários com idade superior a 26 anos.

Caminho sem retorno
O diploma é o mesmo. Nada informa se o curso foi feito numa sala de aula tradicional ou a distância. Além disso, o aluno agrega ao currículo disciplina e o domínio total da tecnologia. O futuro ainda é incerto, mas educadores e gestores não têm dúvidas de que a educação superior passará pelo ensino a distância. Para o diretor da PUC Minas Virtual Marcos Kutova, será difícil, num futuro breve, encontrar um curso 100% presencial.

“Se analisarmos os rumos da graduação, fica claro que ela vai incorporar uma parcela de ações ou disciplinas a distância. Não há legislação formal indicando isso, mas em diversas apresentações o Ministério da Educação (MEC) sinaliza que o limite atual de 20% de carga horária EAD para cursos presenciais deixará de existir”, diz. Ele cita o novo instrumento de avaliação de curso proposto pela pasta, segundo o qual cada instituição ganha autonomia para definir suas metodologias de ensino, podendo incluir ações a distância e presenciais. “Antes, tudo era determinado pelo MEC. Agora, a gestão é transferida para a instituição e o ministério vai avaliar se ele está fazendo o que prometeu.”

O fato de universidades, faculdades e centros universitários não mais precisarem de credenciamento específico para a EAD é outro ponto positivo, na opinião do professor, além da liberdade para ampliação de polos. “Quem estava iniciando essa expansão acelerou o processo. O mercado deve crescer muito, mas terá de encontrar um equilíbrio. Se todos fizerem a expansão nas mesmas regiões, corre-se o risco de não chegar aos lugares onde ainda não há polos disponíveis”, relata.

Para Kutova, a flexibilidade está associada ao crescimento que o Plano Nacional de Educação (PNE) espera. “Com a EAD, haverá uma facilidade de participação e ingresso dos jovens na educação superior, que estavam sendo de certa forma impedidos ou atrasado s devido ao acúmulo de processos que o MEC tinha para analisar. A partir de agora, a expansão está liberada.”

Mas, o ponto- chave vai além. “Essa liberação vai demandar oportunidades de trabalho para esses jovens. Você oferece uma educação superior, mas, se depois não tiver um mercado que considere a formação que esses recém-formados tiveram, haverá uma massa de pessoas subempregadas. A meta do PNE é importante, mas tem de ser associada à situação econômica do país”.

Salto
Um crescimento que já dá sinais de vitalidade. Na PUC Minas, o número de alunos em cursos de especialização cresceu quase 50% de 2016 para 2017. Na graduação a distância, se comparado o primeiro semestre de 2017 com o de 2018, o aumento foi de 24%. Já as matrículas da graduação como um todo tiveram crescimento tímido, de apenas 2% nesse mesmo período. A restrição de acesso ao ensino superior também se torna algo do passado. “Do ponto de vista de vagas e preço, esses não são mais os problemas”, destaca o diretor da PUC. Ele chama a atenção para a dedicação aos estudos: “A EAD exige mais ainda s autonomia e disciplina. Não adianta se o aluno não reservar um momento para estudar. Por mais flexível que seja, demandará um grande esforço de uma educação presencial e permanecem as mesmas obrigações. O processo avaliativo é o mesmo, bem como as disciplinas.”

As mudanças na legislação deixaram também a cargo das diretrizes curriculares das instituições a definição relativa a atividades e avaliações. Na PUC Minas, a partir de agora, algumas avaliações serão feitas on-line nos cursos de especialização – na graduação, elas permanecem presenciais. “O maior desafio dos alunos era o deslocamento aos polos. Havia uma limitação de quantidade de avaliações que eles poderiam fazer dentro de um determinado período, por uma questão logística. Não é adequado ficar mais do que quatro horas fazendo prova. Para quem mora na capital pode parecer desnecessário, mas temos estudantes que viajam 600 quilômetros para fazer um teste”, relata o professor.

Diferentemente das provas presenciais, em que as questões objetivas são priorizadas, na versão on-line ela será pessoal e feita de forma a permitir ao aluno expor ideias e desenvolver projetos. “A cola perde o sentido, pois é a reflexão de cada um e não uma prova feita para todos”, explica. “Mudanças não devem ser vistas como a digitalização de algo que era feito anteriormente, mas a oportunidade para repensar muitas das políticas que eram restritas por conta das questões presenciais. Não se faria isso se não houvesse ganho para o aluno.”


Conteúdo Relacionado

Documentos

Vídeos

Aumenta a procura por ensino à distância em Ituiutaba

Matéria publicada no Bom dia Minas Gerais, em 14 de abril de 2018. Foram utilizados dados da pesquisa "Educação Superior em Minas: Contextos e Perspectivas", realizada pela ABMES.
Instituições se mobilizam para captar novos alunos. Modalidade é opção prática para quem busca o ensino superior.

Novo marco regulatório da educação superior - educação a distância

Entenda mais sobre a Portaria Normativa nº 11, de 20 de junho de 2017, que estabeleceu normas para o credenciamento de instituições e a oferta de cursos superiores a distância, em conformidade com o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017.

ABMES defende EAD na área da saúde em audiência pública na Câmara dos Deputados

A ABMES participou, nesta terça-feira (12), de audiência pública da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados que debateu o PL 5414/16, que proíbe educação a distância para cursos da área de saúde.

Expansão de cursos a distância em saúde é debatido na Câmara

A expansão da EAD para cursos da área de saúde foi debatida na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados no último dia 8. A ABMES participou da audiência pública e defendeu um modelo híbrido de formação que junte a educação a distância com uma etapa presencial.

Nova regulamentação da EAD: O que muda para as IES (matéria)

A ABMES reuniu, em 4 de julho, representantes do governo e do setor particular de ensino superior para tratar do novo marco regulatório da educação a distância (EAD).

Legislação

EDITAL SERES Nº 1, DE 29 DE MARÇO DE 2018

Chamamento público de mantenedoras de Instituições de Educação Superior - IES do Sistema Federal de Ensino, para seleção de propostas para autorização de funcionamento de curso de Medicina por IES privadas em municípios selecionados no âmbito do Edital nº 2, de 7 de dezembro de 2017.


DECRETO Nº 9.235, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2017

Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino.


EDITAL SERES Nº 2, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2017

Torna pública a realização de chamamento público de municípios para autorização de funcionamento de cursos de graduação em medicina, conforme estabelecido neste Edital.


PORTARIA MEC 1.224, DE 22 DE SETEMBRO DE 2017

Fica nomeados, para compor a Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação - CTAA, os seguintes membros. 


PORTARIA SERES Nº 347, DE 24 DE ABRIL DE 2017

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) poderá expedir atos autorizativos em caráter provisório, para credenciamento de polos de apoio presencial, em processos de aditamento ao ato de credenciamento EAD. 


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 14 DE JANEIRO DE 2013

Dispõe sobre os procedimentos do fluxo dos processos de regulação de reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos na modalidade EAD.


PORTARIA INEP Nº 224, DE 28 DE JUNHO DE 2012

Designar os seguintes docentes para composição da Comissão de Revisão dos Instrumentos de Avaliação Institucional, presencial e EAD, e de Pólo de apoio presencial na Modalidade a Distância, no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação de Educação Superior - SINAES:


PORTARIA NORMATIVA Nº 21, DE 13 DE OUTUBRO DE 2011

Fixa critérios para a revalidação de diplomas concedidos por instituições estrangeiros, nos casos específicos de cursos oferecidos na modalidade de educação a distância (EAD).


Notícias

Bolsonaro desautoriza futuro ministro

Mandetta afirmou que os médicos formados no país poderão passar por um exame de qualificação, nos moldes do aplicado a advogados pela OAB, e citou como exemplo uma nova certificação cinco anos depois da formatura

Brasil precisa dobrar crescimento anual de matrículas na educação superior para atingir meta do PNE

Situação é delicada nas três etapas que compõem da Meta 12 do Plano Nacional de Educação. Para a ABMES, redução do Fies contribuiu para deixar o quadro mais crítico

Fies ofertará 50 mil vagas no segundo semestre de 2018

Informação foi divulgada pelo diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do MEC durante seminário da ABMES

Evasão de alunos do Fies é três vezes menor

Análise da ABMES mostra a relação direta entre financiamento estudantil e o abandono da graduação em instituições particulares de educação superior

Grupo com diploma universitário cresceu 30% nos últimos quatro anos

O Globo: Cortes no Fies limitaram alta e podem levar a apagão de mão de obra qualificada e maior desigualdade de renda, ponderam especialistas

Faculdades do futuro: em 5 anos, modalidade de estudo online deve superar educação presencial no Brasil

Pesquisa também revela que "presencialidade" das aulas práticas praticamente extingue a resistência à EAD

Faculdades do futuro: em 5 anos, modalidade de estudo online deve superar educação presencial no Brasil

Pesquisa também revela que “presencialidade” das aulas práticas praticamente extingue a resistência à EAD

Abertura de faculdades no interior de Minas Gerais gera empregos

O Tempo: O levantamento de 2014 considerou municípios de até 50 mil habitantes com unidades privadas de até 3.000 alunos. No entanto, na avaliação do diretor executivo da ABMES, Sólon Caldas, a proporção ainda é atual.

Os reflexos da crise nas faculdades particulares

Correio Braziliense: "Os alunos são um público cada vez mais exigente que não aceitará pagar para não ter algo satisfatório", observa Solon Caldas

Cortes reduzem em 80% número de alunos beneficiados pelo Fies

Correio do Estado: A redução ocorreu depois de mudanças no programa, iniciadas em 2015 e que endureceram as regras para liberação do financiamento; o cenário deve piorar

Conheça cinco alternativas de como pagar uma faculdade sem ter dinheiro

Correio da Bahia: Segundo a última pesquisa feita pela Associação Brasileira de Mantenedora de Ensino Superior (ABMES), 81% dos jovens entrevistados pretendem cursar a Universidade dentro dos próximos três anos

Concluir o ensino superior triplica a renda, mostra IBGE

Diplomados ganharam R$ 5.110, contra R$ 1.727 daqueles com nível médio

Veto à abertura de novos cursos de medicina é oficializado pelo Ministério da Educação

Bom Dia Amazônia: Para a ABMES a medida trará prejuízos aos alunos, instituições e a própria sociedade, pois a necessidade de médicos é evidente

Veto à abertura de novos cursos de medicina por 5 anos é oficializado pelo Ministério da Educação

G1: Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) disse que a medida é um retrocesso

Cursos de medicina proibidos

Correio Braziliense: Para Sólon Caldas, diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), a decisão é negativa e as consequências virão a longo prazo

Sobre a internacionalização das universidades

Artigo publicado no jornal Correio Braziliense no dia 5 de abril de 2018 fala sobre a importância das instituições de educação superior se moldarem ao novo cenário mundial para que o Brasil se equipare, num futuro próximo, aos países desenvolvidos

Grupos disputam as últimas 1,4 mil vagas de medicina

MEC deve assinar hoje (5/4) portaria que proíbe a abertura de novos cursos de medicina pelos próximos cinco anos. A medida deve acirrar a concorrência entre as instituições privadas de ensino em torno de um edital, já publicado, que cria 1,4 mil vagas de medicina no Norte, Nordeste e Centro-Oeste

MEC proíbe novos cursos de medicina

Matéria do jornal Valor Econômico de 5 de abril de 2018 traz a opinião da ABMES sobre a portaria do Ministério da Educação (MEC) que proíbe a criação de cursos de Medicina por cinco anos

Proibição de novos cursos de medicina trará enormes prejuízos à saúde e à educação superior no Brasil

Na contramão das metas do próprio governo em relação ao número de médicos no país, proibição de abertura de novos cursos de medicina não possui justificativas concretas e prejudica população

Financiamento é mais importante do que qualidade na hora de escolher faculdade, revela pesquisa da ABMES

Influência de pais, amigos e das formas de ingresso oferecidas pela instituição também foram mapeadas

Ensino a distância dribla a crise, ganha prestígio e cresce 11% em Minas

Números estão no estudo Educação superior em Minas Gerais: contexto e perspectivas, feito pela ABMES em parceria com a Educa Insights. O levantamento usou dados do Censo da Educação Superior, feito anualmente pelo Inep, e do Enade com o objetivo de fazer um diagnóstico da educação superior no estado

O debate sobre mensalidades desiguais no âmbito do Fies

A nova Lei do Fies tornou mais claras as regras que explicitam quais descontos não são considerados regulares e de caráter coletivo instituídos por liberalidade das instituições

IES precisam refletir sobre conceitos incluídos nos instrumentos de avaliação

Mensagem foi transmitida pela consultora da CC-Pares, Iara de Xavier, aos participantes do ABMES Regional realizado em Belo Horizonte/MG

EAD impulsiona educação superior em Minas Gerais

Modalidade registrou crescimento quatro vezes superior ao verificado para graduações presenciais em instituições particulares de ensino

Governo quer congelar formação de novos médicos por cinco anos

Além disso, profissionais formados no exterior encontram dificuldades para validar o diploma. Para atuar no Brasil, os médicos que se formam no exterior precisam fazer o Revalida, mesmo que sejam brasileiros. Na última edição do certame, em setembro do ano passado, 8 mil profissionais de saúde realizaram as provas. A maioria se graduou em países como Bolívia, Cuba e Estados Unidos

MEC publicará nota técnica sobre limitação de atuação dos conselhos profissionais

Anúncio foi feito durante seminário realizado na sede da ABMES que abordou a nova regulamentação da educação superior no Brasil

O EAD nas graduações de saúde

Ensino Superior a distância tem crescido e pode ser um forte instrumento para o desenvolvimento do país

Preconceito cai e capacitação online avança

Falta de tempo e comodidade são alguns dos fatores pelos quais profissionais de carreira ou autônomos optam por estudar em casa

Polos de EAD quase dobram após nova regra do MEC

No 2º semestre de 2017, total de cadastrados subiu 85%, saltando de 7,1 mil para 13,2 mil. Alunos de fora dos grandes centros foram beneficiados

Projeto pede suspensão de portaria que regulamenta cursos a distância

O Projeto de Decreto Legislativo 733/17 foi apresentado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)

Imagem do ensino a distância melhora

O tempo cada vez mais escasso e a sofisticação das escolas ajudam a moldar uma nova imagem para o ensino on-line

Associação e Sinep/MG fecham parceria para mais um ABMES Regional

Primeiro encontro de 2018 será realizado no mês de março em Belo Horizonte/MG

Presidente sanciona lei que cria Dia Nacional do Ensino a Distância

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira, 15

RUDN convida IES brasileiras para participarem do Erasmus+

Instituições que ofertam curso de Medicina devem manifestar interesse até 08 de fevereiro. O projeto terá três anos de duração

MEC confirma que vai proibir criação de cursos de Medicina por 5 anos

A proposta ainda está em elaboração e visa a sustentabilidade da política de formação médica no Brasil, preservando a qualidade do ensino, já que o Brasil é referência na formação médica

Ministério da Educação autoriza a instalação de 29 faculdades de medicina

A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 8 de dezembro e, agora, as localidades que poderão oferecer as escolas médicas terão de demonstrar aptidão para receber essa estrutura

Medicina: Divulgada a lista de municípios pré-selecionados a ofertar cursos

Ao todo, 29 municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram contemplados e poderão criar o curso com turmas iniciais limitadas a 50 alunos por semestre

Por que o governo pretende barrar novos cursos de medicina por 5 anos

Nexo: Para Sólon Caldas, da ABMES, o congelamento por mais cinco anos deve agravar a situação de falta de profissionais no interior do país

Após suspender novos cursos de medicina, MEC nega ação em outras graduações

"Não há risco de que outros cursos sofram ou tenham que se submeter a medida semelhante", disse Mendonça Filho

Projeto prevê que Conselho Federal avalie cursos de Medicina

É o que estabelece um projeto (PLS 312/2015), de autoria do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)

Apesar de veto a novos cursos por 5 anos, MEC mantém liberação de 1,5 mil vagas para medicina no país

G1: Em nota, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) disse que a medida é um retrocesso

Entidades Representativas do Ensino Superior Particular aprovam novo marco regulatório da EAD

Decreto nº 9.057, regulamentado pela Portaria Normativa nº 11 publicada hoje pelo MEC, propõe novas regras que irão agilizar a oferta de educação a distância (EAD) e proporcionar mais acesso ao ensino superior

Atualizada legislação que regulamenta Educação a Distância no país

A partir de agora, as Instituições de Ensino Superior (IES) podem ampliar a oferta de cursos superiores de graduação e pós-graduação a distância

Provas de Habilidades Clínicas do Revalida acontecem neste final de semana

As provas ocorrerão em Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, São Luís e São Paulo

Coluna

Educação Superior Comentada | Processo seletivo para acesso à graduação

Ano 2 • Nº 30 • De 4 a 10 de novembro de 2014

A Coluna Educação Superior Comentada desta semana analisa as regras para realização de processo seletivo para acesso aos cursos de graduação

Educação Superior Comentada | A necessidade da educação para a cidadania

Ano 3 • Nº 9 • 13 de abril de 2016

Nesta semana, a Coluna Educação Superior Comentada analisa a necessidade da educação para a cidadania

Educação Superior Comentada | A nova regulamentação para oferta de educação a distância

Ano 5 - Nº 17 - 14 de junho de 2017

Na edição desta semana, o consultor jurídico da ABMES, Gustavo Fagundes, trata do Decreto nº 9.057 que regulamenta a educação a distância no Brasil. Com a nova legislação, instituições podem obter credenciamento exclusivamente para oferta de educação a distância, sem a obrigação da oferta na modalidade presencial

Educação Superior Comentada |A Portaria Normativa n° 11/2017 e as normas para oferta de educação a distância

Ano 5 - Nº 21 - 12 de julho de 2017

Na edição desta semana, o consultor jurídico da ABMES, Gustavo Fagundes, fala sobre a nova regulamentação da educação a distância no Brasil. Para o especialista, o Decreto n° 9.057/2017 e a Portaria Normativa n° 11/2017 trouxeram uma nova era para essa modalidade de ensino, na qual as instituições gozam de mais autonomia, inclusive para abertura dos polos de EAD

Educação Superior Comentada | As principais mudanças trazidas pelos instrumentos de avaliação de cursos de graduação relativamente ao corpo docente

Na edição desta semana, o consultor jurídico da ABMES, Gustavo Fagundes, analisa as principais mudanças trazidas pelos instrumentos de avaliação de cursos de graduação relativamente ao corpo docente. Segundo o especialista, a principal mudança verificada nos instrumentos de avaliação de cursos de graduação, notadamente para fins de autorização de cursos, foi a adoção de critérios avaliativos que objetivam assegurar o respeito à individualidade das instituições de educação superior

Educação Superior Comentada | A figura dos "cursos híbridos"

Na edição desta semana, o consultor jurídico da ABMES, Gustavo Fagundes, comenta sobre o crescimento dos chamados "cursos híbridos". Segundo o especialista, embora o marco regulatório para a educação superior não contemple a figura do “curso híbrido”, prevendo, exclusivamente, as modalidades de educação presencial ou a distância, a utilização dessa expressão, conquanto inadequada, por capaz de facilmente induzir a erro os consumidores, não configura ilegalidade